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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 415

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Capítulo 415: Capítulo 46 – Fique Comigo

Ela tropeçou para trás enquanto pressionava as mãos contra os lados da cabeça. Seu calcanhar bateu em uma pedra e ela se sentou nela, suas pernas parecendo frágeis demais para sustentá-la.

Com medo. Vulnerável. Sobrecarregada.

As palavras continuavam ecoando em sua cabeça.

Uma Vida Por Uma Vida.

Suas mãos tremiam enquanto ela tentava se forçar a não chorar, mas pensar.

Pense, Belladona!

Pense!

Naquele momento, ela sentiu as mãos dele cobrindo as dela, quentes. Por um segundo, a guerra que rugia em sua mente diminuiu e quando as lágrimas que nublavam sua visão escorreram por suas bochechas, ela viu que ele estava de joelhos.

Seus olhos pareciam entender o que ela estava passando, mesmo com sua recente ausência em sua vida, mas isso não era a única coisa presente nos olhos dele.

Ela segurou o rosto dele entre as mãos e ele respirou fundo.

“Seus olhos têm uma tonalidade que eu não conheço.”

Eram negros, completamente negros. Era surpreendente que ela só agora estivesse percebendo isso.

“A Morte causa suas mudanças, mas eu ainda sou eu, Dona.” Suas mãos escorregaram até a cintura dela. “Eu ainda sou seu Eli.”

Parecia que sim, mas ao mesmo tempo parecia que ele estava longe demais, como se não estivesse realmente ali e ao mesmo tempo estivesse. Como se ele fosse ele, mas ainda assim uma pessoa diferente.

Os lábios dela tremiam e as lágrimas brotaram em seus olhos novamente. Ela moveu a mão pelo rosto dele, afastando algumas mechas de cabelo que haviam caído sobre sua testa.

Quando ela falou, sua voz estava trêmula de lágrimas, sua garganta apertada de dor.

“E—li.”

Por quê?

Por que tinha que ser assim?

Seu olhar choroso encontrou o dele, buscando e implorando.

“Se há alguma parte de você aí dentro, saiba que eu te amo, saiba que eu te perdoo, saiba que sinto sua falta, saiba—” ela pausou e jogou a cabeça para trás antes de olhar para ele novamente. A dor que rasgava seu coração era tão intensa que ela não sabia como agir, o que fazer. Ela pressionou sua testa contra a dele, com os olhos fechados. “Ah, eu te amo.” Havia tantas lágrimas em sua voz. “Saiba que eu nunca vou parar de te amar. Saiba que sempre será você.”

“Não me deixe.” Seu apelo foi apenas um sussurro.

Ele sabia o que ela estava prestes a fazer.

Suas mãos deslizaram do rosto dele para o pescoço, como se ela estivesse tentando segurar o máximo que podia dele com o pouco tempo que tinha, enquanto abaixava a cabeça para respirar fundo perto dele.

Nada disso nunca seria suficiente.

Ela enterrou o nariz no canto do pescoço dele, seus lábios roçando sobre sua pele, sua mão deslizando pelo cabelo dele, por todos os cantos.

“Eu sacrificaria qualquer coisa para ficar: minha vida, minha alma, tudo que eu possuo, tudo que eu sou. Mas não posso ser egoísta e sacrificá-lo.” Suas lágrimas escorreram pelo rosto e caíram no pescoço dele enquanto falava. “Eu não posso ser cruel.”

“Por favor.” Sua voz estava baixa demais.

“Eu não posso ser má.” Ela disse enquanto se afastava e, quando olhou para ele, suas lágrimas partiram o coração dela.

Ele se moveu rapidamente, com as mãos no cabelo dela, o nariz enterrado no canto do pescoço dela, então beijos apressados na base do pescoço. Então seus lábios encontraram os dela. Um beijo lento com a implicação de tantos sentimentos, cheio da salinidade de suas lágrimas.

Quando se separaram, ele entrelaçou suas mãos com as dela e manteve seu olhar fixo.

“Se você for agora, nunca haverá outra chance para nós ficarmos juntos. Você nunca mais me verá.”

“Não diga isso.”

“Não sou eu quem diz, é como é.”

“Não. Por favor, não.” Ela balançou a cabeça. “A Gema fará isso. Ela fará.” Seus olhos seguiram ele enquanto ele olhava para longe com os olhos cheios de lágrimas.

O soluço sufocado escapou mais uma vez das profundezas de sua garganta. “Ela fará.”

“Ela não fará.”

Não havia ar; tudo parecia apertado demais, tudo parecia doloroso demais. Ele não estava olhando para ela, e ela estava buscando seu olhar, suas mãos ainda entrelaçadas.

“Há pessoas esperando por ele, Eli. Ele é o salvador delas, elas esperaram séculos e ele esperou tanto quanto para voltar para casa. Ele fez muitos sacrifícios por mim, não posso condená-lo com meu egoísmo. Não posso amaldiçoá-lo com a morte para estar com você. Eu—eu preciso salvá-lo. Eu—Eu não posso—fazer isso com ele. Ele nunca faria isso comigo.”

“Você prometeu que seria apenas eu.” Ele olhou para ela, devastado.

“É apenas você.”

“Então não escolha outro em vez de mim.” Ele descansou a cabeça sobre suas coxas enquanto suas lágrimas molhavam o vestido dela. “Não faça isso.”

Os dedos dela deslizaram pelos cabelos dele enquanto ela abria os lábios para chorar silenciosamente.

Quando recuperou a voz, ela disse, “Eu não posso ficar.”

“Estar sem você tem sido um inferno, Dona. Cada momento que passo sem você é amaldiçoado com tormento.”

“É o mesmo para mim.”

“Então mude isso e fique comigo. Não me deixe. Por favor, não me deixe.”

Ela levantou a cabeça dele para olhar para ele e pressionou um beijo contra seus lábios enquanto sua mão deslizava ao redor do pescoço dela.

Seu momento foi curto. Curto demais.

“Eu te amo,” ela disse contra os lábios dele.

“Dona.”

“Eu te amo,” disse ela enquanto se afastava. Sua corrente se partiu na mão dele, mas nenhum deles percebeu.

“Dona?” Ele a observou se afastar. Não foi até ela dar o terceiro passo e cruzar a barreira que a realização caiu sobre ele.

Ele correu atrás dela, mas era tarde demais. A barreira o encontrou com nada além de dor, lâminas rasgando sua alma, como diferentes fios que o cortavam.

Quando ela olhou para ele com a lanterna na mão, seus olhos estavam cheios de horror com o que viu e implorou que ele parasse, garantindo que o traria de volta com a gema.

Mas ele persistiu, e a cada passo que ela dava para longe dele, ele implorava enquanto lutava para alcançar ela, mas não importava o quanto lutasse, a barreira o retinha.

Ele estava preso; um inseto preso na teia.

“Dona, por favor! Volte para mim, por favor. Não me deixe. Meu Amor!”

Sua voz ecoou ao redor dela até desaparecer na distância e tudo o que ela podia ouvir era seu próprio soluço… e os gritos torturados de alguém.

Ela cambaleou até onde podia ouvir o som.

Era Alaris, lutando contra aquelas teias como Eli estava, só que no minuto em que ela o viu, as teias desapareceram e a névoa se espalhou sobre eles. Em um segundo, eles não estavam mais no Solo da Ressurreição, mas de volta ao pé da ponte.

“Seu Morto Se Foi Para Sempre.”

Para sempre? Não.

“Você Falhou.”

E assim, tudo desapareceu; a ponte, a névoa, a lanterna, tudo!

“Não, Eli. Eli!” Belladona correu para frente. “Nãoooooooo! Devolvam ele! Devolvam ele!” Ela caiu de joelhos e chorou.

Com piedade e uma compreensão compartilhada de sua dor, Alaris a ergueu em seus braços sem dizer uma palavra e continuou sua jornada enquanto ela chorava em seu peito.

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