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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 414

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Capítulo 414: Capítulo 45 – O Teste

A lanterna escapou de sua mão e caiu no chão. Por um instante, parecia que tudo tinha parado, tão parado que ela não conseguia nem respirar.

Por aquele instante, seu mundo desmoronou e se reconstruiu novamente.

Eli.

Sua mente sussurrou, mas seus lábios estavam congelados de choque para falar. Lágrimas brotaram nos cantos de suas pálpebras inferiores.

“Dona.”

Seu corpo se moveu por conta própria e ela disparou em uma corrida, temendo que, se não chegasse até ele rápido o suficiente, ele desapareceria com a névoa. Com medo de que ele nem sequer estivesse lá de verdade.

Ela colidiu em seu abraço enquanto seus braços quentes se fechavam ao redor dela, as lágrimas escorriam por suas bochechas e seus lábios encontraram os dele, que se moviam contra os dela em um ritmo gentil.

Lento e cheio de tantas palavras não ditas.

Seu coração apertou com a intensidade daquilo, mas ao se afastar e sentir o calor da respiração dele sobre seu rosto, parecia que finalmente tudo havia se encaixado.

Um sentimento agridoce.

Suas mãos estavam ao redor do pescoço dele, seus dedos deslizando para seu coração.

Ele realmente estava ali.

Havia tanto a dizer, tanto a fazer. Ela não sabia como começar, e isso a enlouquecia, fazia sentir-se frágil, quebrada e inteira, vazia e preenchida, aterrorizada e feliz.

Era demais.

Lá estava ele, o homem que havia morrido em seus braços e por quem, lá estava ele olhando para ela com um sorriso que havia preenchido seus sonhos, olhando para ela com as mãos envolvendo seu rosto.

Sua mão deslizou até o peito dele, onde ela o havia ferido com a adaga. Não havia sangue, não havia nada.

Ele estava curado.

Vivo!

Então ela se lembrou e seus lábios tremeram, enquanto mais lágrimas escorriam por seu rosto, apertando sua garganta.

“Eu perdi nosso filho.”

“Não é sua culpa.” Ele enxugou suas lágrimas.

Por Ignas, sua voz.

Ela não conseguia acreditar que estava ouvindo a voz dele novamente.

“Ela quer que você saiba que…”

Ela.

Belladona sorriu.

Seu filho era uma menina.

Sua preciosa menininha.

“…e ela espera que você pare de se culpar, assim como eu espero que você pare de se culpar por mim.”

Belladona não conseguia falar, apenas podia acenar com a cabeça; o peso de suas lágrimas era demais para sua garganta.

Era tudo demais.

Ela ainda não conseguia acreditar.

Suas mãos acariciaram as bochechas dele, as escamas sobre elas. A aspereza, algo que ela adorava.

Ele enxugou suas lágrimas mais uma vez, pressionando sua testa contra a dela enquanto deslizava a mão para seus cabelos. O aroma de sândalo dele preenchia seus pulmões, e ela lutava para manter os olhos abertos enquanto o inalava, com medo de que, se os fechasse, ele desaparecesse.

“Minha Dona. Meu amor.”

“Há tanto que eu quero dizer, mas não posso—” Então caiu a ficha. “Eli, não podemos ficar aqui. Precisamos ir agora!” Ela se afastou do abraço e segurou sua cabeça para guiá-los para fora do Solo da Ressurreição.

Havia muitos pensamentos colidindo em sua mente e ela não conseguia pensar com clareza, mas uma coisa estava certa; eles precisavam sair dali.

Mas enquanto continuava caminhando, Eli parou e sua mão escorregou do aperto dela devido à crescente distância entre os dois.

Ela olhou para trás, para ele.

“Eu não posso atravessar.”

Suas sobrancelhas se franziram em questionamento, e algo sombrio encobriu os olhos dele.

“Eu estou morto, Dona.”

Ela se virou completamente para ele agora, balançando a cabeça. “Não, isso é—”

“Eu estou morto.”

“Não. Você não pode estar morto. O Solo traz de volta à vida quem eu mais desejo.”

Seu rosto iluminou-se com um sorriso enquanto ele a puxava para mais perto dele, para longe da fronteira invisível que ele não podia atravessar.

“Aqui dentro, eu estou vivo.” Ele deslizou a mão ao redor da cintura dela e colocou algumas mechas de cabelo atrás da orelha dela. “Nós dois podemos estar.”

Ela teria que ficar ali para sempre.

Ela poderia— espera. Alaris.

“Alaris está aí?” Ela precisava saber se ele estava morto ou se ainda estava no Jardim. Se ele estava morto, talvez ela ficasse ali. Era egoísta, mas não haveria como trazê-lo de volta, mas ali, ela não poderia ficar— ela— Alaris.

Por Ignas, Ah!

Seu coração; dói!

“Alaris não está aqui.”

Então ele não estava morto. Ele ainda estava no Jardim!

Ela precisava encontrá-lo, mas Eli—

Seu coração estava acelerado, sua respiração ofegante e pesada, enquanto a realização a inundava.

Ela se afastou dele, tropeçando enquanto dobrava-se e apertava o punho contra seu peito.

Do fundo de sua garganta, soltou um som dilacerante.

Este era o teste.

“Uma Vida Por Uma Vida,” disse a voz na névoa em sua mente e, imediatamente, ela entendeu o que aquilo significava.

Alaris estava lá, procurando por ela no Solo da Ressurreição.

Eles estavam ambos ali.

Um morto, um vivo.

Este era seu teste.

Uma escolha.

Alaris por Eli.

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