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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 399

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Capítulo 399: Capítulo 30 – Juntos ao Vento

Com a confiança absoluta de Belladona em Alaris, ele liderou o caminho.

No ponto onde a estrada se dividia em duas, havia uma barra de metal com uma placa dos nomes dos dois caminhos, esculpidos nela. Onde a estrada estava enterrada no chão, havia uma besta. Alaris havia demorado um pouco para matá-la, mas conseguiu, e ela instantaneamente se transformou em cinzas depois.

Ambos concordaram que, no próximo ponto de virada, Alaris iria primeiro, caso houvesse uma besta esperando por eles. Belladona era inútil em combate e apenas atrasaria as coisas ao invés de ajudar.

Quanto mais avançavam em sua busca, pior as coisas ficavam. Toda fruta que encontravam se transformava em cinzas ao ser tocada, emitindo um cheiro podre enquanto desaparecia.

O solo estava seco e qualquer esperança de encontrar algum corpo de água já havia desaparecido.

Água, comida e ervas de cura.

A Árvore da Vida prometia tudo isso, e na mente de Alaris, ele podia visualizar as ruínas desoladas que os levariam até lá.

No entanto, a árvore estava muito distante e, no estado em que se encontravam, não havia esperanças de que chegariam lá tão cedo.

Eles haviam feito o melhor para tentar parar o sangramento. Rasgaram pedaços de suas roupas e amarraram os cortes. Seus disfarces faciais deviam ter desaparecido no momento em que entraram nos domínios, mas estavam muito exaustos e feridos para perceber isso.

Até mesmo Alaris estava drenado de sua própria força, e seus ferimentos estavam cicatrizando em um ritmo muito mais lento do que antes.

Seu dragão estava desaparecendo.

Belladona conseguiu fazer algumas piadas de que a beleza de cair o queixo de Alaris foi o que os colocou nessa encrenca, mas Alaris estava muito concentrado em seu caminho para responder.

“Ela deve realmente te desejar. Você é tão bonito que nos colocou nessa encrenca. Uma beleza fatal que você tem.” Ela disse com os dentes batendo.

Alaris apenas revirou os olhos.

Belladona esperava que sua família estivesse bem, e quando ficava cansada demais para andar, ela se lembrava da Ampulheta e do Solo da Ressurreição e isso lhe dava força renovada para continuar, mas depois de um tempo, mesmo essa esperança não conseguia fazer seu corpo se mover.

Alaris então a pegou nos braços, até que também ficou cansado demais para continuar.

Eles encontraram um lugar para parar, um lugar onde não havia árvores.

Então, sentaram-se no chão, exaustos, sedentos e famintos.

Alaris tentou produzir fogo, mas era fraco e pequeno antes de se apagar. Eles ficaram sentados ali em silêncio, permitindo que apenas seus olhos falassem sobre a dor do momento.

“Quando voltarmos, o Sacerdote Uza cuidará de suas asas. Você voará novamente. O Canalizador também ajudará.”

Ele zombou. “Você pode senti-la na sua mente?”

Belladona balançou a cabeça e percebeu. “Ela está morta.”

Mas esse não era um lugar onde eles poderiam desperdiçar tempo lamentando. Além disso, ela sabia que isso aconteceria. Alguém teria que morrer eventualmente e, por mais egoísta que isso parecesse, ela estava feliz por não ser ela.

“Por que suas asas não se curam como seus ferimentos? Eu sei que são diferentes e levam mais tempo, mas—”

“Pare de falar.”

Ela se encolheu com a frieza de suas palavras e cada corte em seu corpo doía, seus olhos ardiam com lágrimas de quão dolorosos eram.

“Uma vez que uma asa está quebrada, você nunca pode voar novamente. Meu dragão desaparecerá. Como reivindicarei meu lugar sem um dragão? Não posso ficar sem meus poderes. Não posso ser impotente!” Ele explodiu, cerrando os punhos.

“…”

Silêncio.

Então ele olhou para ela e resmungou algo antes de se levantar e se sentar atrás dela, puxando-a para os seus braços com uma única instrução.

“Fique aquecida.”

Belladona estava grata pelo calor.

Este lugar era muito ventoso, mas ela preferia ficar aqui do que correr o risco de estar entre as árvores.

Ela afundou em seu abraço.

“Eu entendo como você se sente em relação ao seu dragão, sinto muito.”

“Você não fez nada de errado.”

Essas palavras apenas a lembraram da morte de Eli, da morte de seu filho também, e de como ele a havia consolado várias vezes dizendo que não era culpa dela.

“Se ao menos eu fosse mais forte—”

Ele pressionou a mão sobre sua boca, silenciando-a.

“Descanse. Você precisa disso.” Ao dizer isso, ele recolheu suas asas e se deitou, puxando-a para baixo com ele.

Estava bastante ventoso, mas o frio não era algo com o qual Alaris já tivesse realmente se preocupado, e ele estava feliz que seu calor ainda permanecesse apesar de seus poderes oscilantes.

“Eles devem pensar que estamos mortos. Quanto tempo nos resta?”

Silêncio.

“Olhe para meu braço.”

“Cale-se e vá dormir. Você precisa disso.”

Dormir.

Ela adoraria isso.

Era apenas em seu sonho que ela podia ver Eli e seu filho. Ela podia segurá-los, estar com eles. Tudo seria perfeito e pareceria real até que o amanhecer roubasse o que a noite havia dado a ela.

Então ela seria deixada como uma casca vazia novamente.

Uma casca vazia de luto.

Era cruel.

Desumano.

Não, ela não queria dormir.

“Há alguém que você deseja trazer de volta à vida, Alaris?”

“Meus pais?” Ela podia ouvir a vibração das palavras dele em seu peito e parecia que ele havia dado de ombros. “Mas já faz muito tempo— os mortos devem permanecer mortos.” Ele disse a última parte mais para si mesmo.

“Além de seus pais?”

“Seu Eli?” Ele riu baixinho.

“Não. Alguém para você.”

“Para mim?” Sua voz caiu em silêncio por apenas um momento de pensamento. “Eu não tenho ninguém para mim.” Sua mão apertou-se ao redor dela. “Exceto você, e você está aqui.”

Diante dessas palavras, ela olhou para ele e seus olhares se cruzaram, pois ele já estava olhando para ela.

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