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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 386

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Capítulo 386: Capítulo 17 – Olhos Prateados no Escuro

Here is the translation into Brazilian Portuguese:

O cálice foi arrancado de sua mão e, antes que ela percebesse, o vinho foi lançado em seu rosto.

A pressão do homem sobre seu queixo desapareceu enquanto sua dama mudava de posição, montando em seu colo.

“Não olhe para ela, olhe para mim.” Ela choramingou e pressionou um beijo em seus lábios, enquanto os outros riam da exibição de ciúmes dela.

Agora que a atenção não estava mais nela, Belladona se levantou cambaleando, tremendo ligeiramente enquanto corria para fora do cômodo, torcendo para que ninguém percebesse.

As risadas dos homens e mulheres no cômodo a seguiam como gongos de zombaria; assim como o olhar do homem que antes segurava seu queixo também a seguia, com um brilho de curiosidade, confusão e algo que não deveria estar ali.

Ele desviou sua atenção da serva sem valor e afastou a mulher de si, empurrando-a contra a mesa, sua mão ao redor do pescoço dela. Ela se contorceu de deleite, enquanto alguns dos cálices que sua presença havia desordenado na mesa caíam no chão.

Alguns assobios, risadas e risinhos.

“Tenha modos.” O Rei Branco, um homem robusto de cabelos e barbas completamente cinzentos e com uma coroa prateada na cabeça, finalmente falou. Seus dedos que seguravam o cálice eram mais como garras do que carne e ossos, e um sorriso gentil adornava seus lábios. “Pare de agir como seu pai”, ele concluiu, sua voz leve e bem-humorada.

Eles riram mais uma vez.

Parecia haver muitos motivos para estar de ótimo humor naquela noite.

___

___

Belladona não fazia ideia de para onde estava indo, tudo o que ela sabia era que precisava sair o mais longe possível daquele cômodo. Os guardas não lhe deram atenção e logo ela percebeu que não havia guardas em nenhum lugar, não mais.

Isso a fez parar e pensar.

Os homens no cômodo devem acreditar que são poderosos demais para precisar de tantos guardas — deve ser uma questão de ego. Além disso, devem estar cometendo muitas atrocidades por esses corredores, provavelmente não querem testemunhas para isso.

Ela tirou um momento para observar o ambiente, tentando alertar o Canalizador em sua mente que precisava de direções; isso se fosse algo que poderia ser feito.

Será que ela estava fazendo isso certo?

Seu rosto ainda doía pelos golpes que havia recebido naquela noite, ela exalava o cheiro de frutas e álcool forte e, mais uma vez, limpou as lágrimas e o vinho de seu rosto. Sua cabeça doía e parecia que os servos ainda puxavam os fios de seu cabelo.

Ela passou os dedos pelos cabelos como se quisesse se assegurar de que estavam livres daqueles apertos implacáveis.

Sua visão se nublou com lágrimas novamente e dessa vez ela as enxugou com raiva.

“Algum sangramento?” Alguém sussurrou ao se juntar a ela no corredor solitário. “Beladona.” Ele estava mais próximo dela agora, mas ela se recusou a se virar para ele.

“Ela não vai me guiar. Tenho medo de que nossa conexão esteja quebrada.” Tudo o que ela queria agora era encontrar a gema e sair dali. Ela tinha medo de esgotar o Canalizador, senão teria pedido para ele canalizá-la ao Reino dos Lycans para garantir que sua irmã e seu filho estivessem seguros.

Ela temia que o Canalizador doente morresse após isso.

Talvez fosse egoísmo, mas sua intenção era solicitar isso apenas depois de trazer Eli de volta.

“Devia ter matado ele.” Alaris disse, ainda tomado pela raiva. Então acrescentou rapidamente, ao perceber que ela não iria olhá-lo. “Desculpe, deixei minhas emoções me dominar—”

“Isso nunca teria acontecido comigo se Eli estivesse aqui.” Lágrimas escorreram por suas bochechas enquanto ela segurava o pingente de seu colar — do colar dele.

“Você sabe que sempre tentei o meu melhor para te proteger.” Seus olhos se fixaram na pulseira em seu pulso, a mesma que ele havia lhe dado de presente. “Você sabe porque não fiz nada lá dentro. Você entende.”

Finalmente, ela se virou para ele. “Se Eli estivesse aqui, ele não teria me colocado naquela situação em primeiro lugar. Ele seria sensato, pensaria nas coisas antes.”

A raiva brilhou nos olhos de Alaris. “Bem, Eli não está aqui, seu Rei da Perfeição está morto. Eu sou quem está aqui, eu sou quem está diante de você.” Ele disparou, arrependendo-se imediatamente. “Desculpe. A morte dele não foi fácil para mim também—”

“Você é estúpido.” Dessa vez, ela não enxugou as lágrimas, apenas as deixou cair. “Você não pensa! Apenas age, violentamente.”

“Esse homem matou minha família. Ele foi quem entrou na caverna naquele dia e matou minha mãe. Ele matou meus pais também.” Ele riu sem humor, lágrimas em seus olhos. “E na primeira vez que vejo o Assassino da minha Família, me instruem a lavar os pés dele?!”

O silêncio os envolveu, sua briga de repente parecia irrelevante — não era o momento para isso. Não deveriam estar fazendo isso.

Belladona estendeu a mão para a dele como forma de confortá-lo.

“Sinto muito. Eu—” Uma onda de tontura a atingiu naquele momento e ela viu, em sua mente, os corredores e as portas, rapidamente.

“Está aqui.”

“O quê?”

“A gema!” Ela sorriu para ele e segurou sua mão enquanto descia rapidamente as escadas. “Ela está me mostrando o caminho.”

___

___

As direções do Canalizador os levaram a um subterrâneo, bem em frente a uma grande porta.

Foi ali que as direções terminaram, bem diante desta porta. Como se não houvesse como ir mais além.

Como se esse fosse o limite dela.

O único problema era que a porta estava ligeiramente aberta, como uma armadilha implorando para que entrassem.

Eles não tiveram um segundo para contemplar suas decisões, porque naquele momento ouviram passos vindo na direção deles. Alaris rapidamente a segurou e os fez entrar na sala cheia de escuridão. Seu corpo estava pressionado contra o dela e sua mão sobre sua boca, enquanto ele a empurrava contra a parede.

Ela mal conseguia enxergar algo, exceto pela luz que invadia o cômodo pela abertura da porta… e pela mulher que acabava de entrar na sala.

Silêncio.

O coração de Belladona pulsava alto. E se a mulher pudesse farejá-los? Sua audição era boa? Conseguiria ouvi-los respirando?

Não, não, não!

Isso não podia estar acontecendo.

Seria morte se fossem pegos. Alaris lutaria, mas estaria em grande desvantagem em número, e ela era inútil como estava.

Pelos Ignas, que essa mulher apenas fosse embora!

O som de soluços rompeu o silêncio.

Ela estava chorando?

Os soluços ficaram mais altos.

Ela estava chorando.

Sentindo pena dela, Belladona se virou para tentar ver o rosto da mulher, exceto que obteve mais do que havia esperado.

Através da escuridão, um par de olhos prateados a observava diretamente.

A mulher a havia visto.

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