A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 373
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Capítulo 373: Capítulo 4 – Um Amigo Maluco
Aniya estremeceu, e Ulima rapidamente limpou o leite com o guardanapo. “Volte para onde você veio, seu verme.” Seus olhos estavam cheios de desculpas, sua voz era suave e tranquilizadora, enquanto as palavras que escapavam de seus lábios eram nada além de ofensivas.
A outra empregada, Ganisa, rapidamente se ajoelhou ao lado de Aniya, tirando as outras manchas de leite da pele de Aniya com seu guardanapo. Ela esfregou com força em nada, e Aniya estremeceu.
“As manchas que dou à terra são melhores do que você.” Ela manteve o olhar em Aniya, como se estivesse se desculpando.
Confundindo suas palavras com desculpas, Aniya acenou com a cabeça, dizendo-lhes para não se preocuparem com ela. Tinha mais com o que se preocupar agora do que a sensação de picada em seu ombro.
Apesar de alimentá-lo, seu filho ainda estava mais quente do que deveria estar em seus braços. Sua preocupação a estava consumindo.
Esperançosamente, eles seriam capazes de entender sua língua.
“Há algum médico que possa me ajudar? Meu filho está doente.” As lágrimas se acumularam em seus olhos. Se Arlo morresse, ela se mataria também.
Não haveria nada pelo qual viver.
“Seu filho?” Ulima disse. “O Gama realmente trouxe a coisa mais desprezível. É para criar um bastardo agora?”
“Não se o deixarmos morrer. Estaremos fazendo bem a toda a alcateia. Deixe-o queimar até a morte.”
“Por favor, você—” Aniya começou a perguntar novamente, mas eles balançaram a cabeça.
A porta se abriu naquele momento, e alguém entrou, era uma mulher com cabelo loiro, pele clara e um vestido amarelo brilhante que revirou o estômago de Aniya.
As empregadas se afastaram rapidamente e abaixaram a cabeça em saudação à senhora.
Espere.
Por Ignas, deve ser alguém com poder, esperançosamente mais poder do que Ikrus.
Isso pode ser sua liberdade!
Aniya tentou se levantar, esperando conquistar a simpatia da senhora com suas palavras.
Mas um homem entrou, junto com outros usando a mesma roupa azul que ele.
Eles se aproximaram dela, e ela recuou, segurando Arlo e lançando-lhes um olhar furioso.
“Entregue-o a eles. Eles cuidarão dele.” Aniya virou-se para ela com surpresa, impressionada com sua sorte de que a pessoa poderosa conhecesse seu idioma.
Eles se aproximaram dela novamente, e desta vez, ela não se moveu. Em vez disso, os observou ainda mais.
Devem ser médicos.
Ela entregou Arlo a eles relutantemente, determinada a lutar se ousassem ferir seu filho.
“Quero ir embora. Quero voltar. Tenho alguém que pode ajudar meu filho e cuidar dele até que se recupere. Este lugar não é para nós. Seu corpo o rejeita porque aqui não é nossa casa. Por favor, nos ajude.” Ela chorou para a senhora, que franziu levemente a testa.
“Você quer ir embora?”
“S—sim,” Aniya acenou com a cabeça, a esperança florescendo em seu coração, mas quando o cenho da senhora se aprofundou, ela acrescentou, “Posso voltar se você desejar, mas meu filho—”
As empregadas de repente se levantaram e falaram em sua língua novamente. Aniya desejou que não tivessem interrompido sua conversa com a senhora, ainda mais esperava que não fossem delatar para Ikrus sobre isso.
Sua desespero a fez esquecer-se delas.
“Fomos ordenadas a vir aqui com comida. Estamos prontas agora, Princesa. Podemos partir?”
Sem entender o que diziam, Aniya manteve os olhos em seu filho e sua atenção nelas ao mesmo tempo. Arlo estava começando a recuperar a cor, e sua preocupação por ele estava começando a diminuir.
“Antes de vocês irem, quero um pouco de leite. Muito quente.”
Uma se apressou para pegar a jarra, enquanto outra pegou um copo. Elas se ajoelharam na frente dela enquanto entregavam para ela. A Princesa levantou a jarra, e errou o copo.
O líquido quente espirrou em seus rostos. Quando tentaram se mover, dois guardas entraram, agarraram suas mãos por trás e as mantiveram presas em uma posição para receber o castigo.
Os gritos de agonia das empregadas encheram o ambiente, e vapor subiu de seus rostos.
Os olhos de Aniya se arregalaram de horror. Por Ignas, esta mulher era insana! Ela temia por seu destino e pelo destino de seu filho.
Se ela estava fazendo isso às empregadas, o que faria em seguida com elas? As ações de sua mãe piscavam em sua mente e ficou difícil respirar adequadamente.
A senhora loira serviu a elas cada uma um copo de leite e os guardas forçaram-nas a engolir.
“Desculpe, derramei acidentalmente.” Ela disse às empregadas, então se virou para os guardas. “Não fiquem apenas parados aí, ajudem-nas. Levem-nas para algum lugar para limpar essa bagunça com alguns guardanapos.”
Aniya franziu a testa com aquelas palavras, percebendo quão semelhante isso era ao que havia acontecido com ela apenas alguns momentos atrás.
O derramamento foi um acidente.
Não foi?
Ela assistiu enquanto os guardas arrastavam as empregadas para longe. Seus gritos agônicos permaneciam no ar, mesmo quando já estavam longe.
Não. Aquele derramamento não foi um erro.
A realização se instalou nas veias de Aniya como água fria.
A Senhora se virou para ela; ela congelou. Aqueles olhos castanhos calorosos contrastavam com suas ações anteriores.
Ela era louca.
“Você não dá chances para inimigos em potencial. Você os elimina antes que cresçam. Sou Oana, irmã de Ikrus e sua nova amiga,” ela sorriu. “Deixe-me ver esse ombro.”
Aniya piscou.
Uma amiga?
Uma amiga louca, mas ainda assim uma amiga.
Seria ela a liberdade deles? Ou isso era apenas um teste?
Poderia Oana ser confiável?
Ela era de fato uma amiga ou era como seu eu do passado, um lobo em pele de cordeiro?
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