A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 336

336: Capítulo 64 – Capture Esse Monstro! 336: Capítulo 64 – Capture Esse Monstro! Aniya acordou na sua cama.

Seu coração disparou de medo no momento em que ela se lembrou do que havia acontecido ontem; ela havia perdido o controle para “aquilo”.

Ela pulou de pé, enquanto seu corpo tremia, e encontrou um espelho em busca de qualquer sinal de sangue de outra pessoa.

Ela não encontrou nenhum, e isso a deixou ainda mais assustada.

Na verdade, ela percebeu que o vestido que estava usando era diferente do que estava vestindo quando sua Irmã Bell a visitou.

Agora, isso era motivo para mais pânico.

No entanto, ela notou que tinha um corte ao redor da base do pescoço, até o peito.

Isso parecia não estar cicatrizando e doía terrivelmente, mas não era com isso que ela estava preocupada no momento.

Ela precisava descobrir se havia atacado sua irmã na noite passada; precisava saber se ela ainda estava viva.

Rapidamente, ela pegou um lenço preto e amarrou-o ao redor do pescoço, depois colocou seu véu, antes de correr para a casa do Cabeça da Vila. Ela decidiu pegar a “estrada de todos” porque isso a levaria à casa de Lytio mais rápido.

Por Ignas, por favor, deixe sua irmã estar viva.

Que não seja que este mal que vive dentro dela tenha matado-a; Que ela tenha matado-a.

Antes de chegar lá, no entanto, ela ouviu os rumores que circulavam enquanto ela estava perdida em seu estado inconsciente.

“A Noiva foi atacada na noite passada.” Uma das pessoas caminhando pela estrada disse.

“Eu ouvi isso.”

“Há um monstro em nossa vila.” Uma voz frágil cheia de medo acrescentou.

“Eu disse antes que vi algo naquele dia, mas você não acreditou em mim.”

“Ela está morta?”

“Quem?”

“A Noiva.”

“Eu não sei.”

“Pobrezinha—-”
“São aquelas bruxas, desde que elas chegaram, coisas ruins têm acontecido conosco!”

“Sim, precisamos matar todas elas! Matar–”
“Mas Zuya, eu sou uma bruxa!”

“Bem, então, talvez mate você também.”

Ela já tinha ouvido o suficiente.

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A primeira coisa que Aniya ouviu quando chegou nas acomodações de hóspedes no complexo do Cabeça da Vila foi uma pergunta.

“Ela está bem?” Uma voz ressoou, sua suspeita de quem pertencia estava certa.

Era o antigo Rei.

Ele soava muito preocupado e irado.

A respiração de Aniya acelerou e seus passos estavam pesados, com medo do que veria se abrisse aquela porta e entrasse no quarto.

“Eu estou bem, você deve ir embora já, Eli.”

Aniya congelou, um rápido suspiro de alívio escapando pelas suas narinas. Seus ombros caíram e ela encostou a cabeça na parede, sua mão sobre o peito acelerado.

Belladona estava viva.

“Eu não vou embora. A partir deste momento, vou a todos os lugares com você.”

Eles estavam do outro lado da porta e ela estava ali, mas Aniya podia sentir a tensão na sala tomando conta do ar.

“Você não vai. Estou bem, eu me defendi contra aquilo muito bem. Tenho apenas um arranhão.”

“Sua mão estava sangrando.”

Ela estava ferida? Aniya se sentiu culpada.

“Estava. Além disso, eu também o machuquei. Minha adaga foi direto para o pescoço dele. Talvez ele esteja morto.”

A cabeça de Aniya ressoou com a palavra morto, e suas mãos tremiam enquanto ajeitava o lenço ao redor do pescoço.

“O que é esse monstro? Como ele era?”

“Ele tinha pelos por todo o rosto… e garras, como uma fera. Eu nunca o vi antes.”

Houve silêncio na sala enquanto o sangue de Aniya gelava.

Então era assim que ele parecia, a coisa dentro dela era uma besta sedenta por sangue.

Por outro lado, isso apenas significava que ela estava irreconhecível.

Que triste alívio.

“Enviei soldados para ficarem atentos ao monstro.” Esse era Lytio. Ele estava lá dentro com eles e ela só estava percebendo isso agora. “Eles devem matá-lo à primeira vista.”

“Eu me juntarei à patrulha.”

“Obrigado, sua Majestade— Alto Sr.– Meu Senhor.” A voz trêmula de Lytio finalmente concluiu.

“E eu vou enviar um pássaro para ele.” Sua irmã disse e ela podia ouvir um leve farfalhar para significar que ela havia se movido.

“Não traga Alaris aqui para baixo.”

“Por que não? Ele é o Rei, ele deve saber. Eu vou escrever para ele.” Houve silêncio por apenas um momento antes de ela acrescentar. “E se houver mais deles? Precisamos de mais soldados do que temos no local. Eu devo escrever para ele. Ele deve saber.”

“Eu começarei a busca.”

Aniya não saiu do caminho rápido o suficiente e quando Eli saiu, ela quase caiu para trás.

Ela cambaleou em seus pés e murmurou um pedido de desculpas ao se afastar.

Ele não parecia surpreso em vê-la, em vez disso, continuou seu caminho para fora das acomodações de hóspedes sem dar atenção a ela.

“Aniya?” Agora que a porta estava aberta, Belladona podia vê-la.

Ela entrou na sala, lágrimas escorrendo por seu rosto sob o véu, quando viu sua irmã parada junto à janela com um pincel na mão.

Ela parecia bem, mas esse não era o ponto.

“Eu ouvi os rumores e queria ter certeza de que você estava bem.”

“Estou bem.”

Aniya assentiu e se virou imediatamente, chorando silenciosamente sob seu véu.

Ela era o novo perigo na vila e eles nem sabiam disso.

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Aniya havia retornado para casa e ficou lá até Zesika bater à porta com Arlo novamente.

Desta vez, ela os atendeu. Ficou feliz em vê-los.

Zesika contou a ela tudo sobre o monstro enquanto Arlo brincava por perto.

“Logo ele precisará de um professor. Devemos estar atentos a um bom.” Zesika disse sobre Arlo antes de voltar ao assunto do monstro. Zesika havia ouvido mais do que o suficiente dos homens e mulheres do mercado, e estava mais do que pronta para dizer tudo.

“É amanhã, não é? Quando percebi que você não tinha comprado nada para a ocasião, decidi ir ao mercado com Arlo. Está com fome, trouxemos algo para comer.”

Eles se acomodaram para comer a comida frita que Zesika trouxe do mercado. Arlo estava adormecido.

Finalmente, um pouco de paz e silêncio.

Aniya amava seu filho, mas hoje tudo parecia tão barulhento em sua cabeça.

“Vejo que os rumores do monstro realmente a assustaram,” Zesika disse. “Não tenha medo, eles vão pegá-lo e matá-lo e todos nós estaremos livres. Esta não é a primeira anormalidade que seremos forçados a enfrentar.”

Aniya limpou a garganta, murmurando um obrigado enquanto ajustava seu lenço e dizia algo para se desculpar.

Mas naquele momento, houve uma batida na porta e Zesika a atendeu.

O coração de Aniya deu um salto a
o que ela viu.

Havia soldados na sua porta e o antigo Rei os estava liderando.

“Um rastro nos trouxe aqui. Por favor, afastem-se para que possamos investigar.”