A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 315
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315: Capítulo 43 – Um Choque Entre os Alegres Dois 315: Capítulo 43 – Um Choque Entre os Alegres Dois A janela quebrou e Alaris entrou em sua mente, sem esforço, através do espaço.
As imagens de uma criança se afogando piscaram em sua mente, parecia uma memória que nem mesmo era dela.
Foi tudo tão rápido.
“Ela está acordada? Ela está–eu estou atrasado—” a voz a fez voltar a si mesma e ela se afastou imediatamente de Alaris. Seu olhar se voltou para a porta do escritório e viu Eli olhando para eles… para ela, com o olhar mais magoado em seus olhos castanhos.
Seu peito subia e descia, parecia que ele tinha corrido até ali.
“Dona—? Eu,” sua expressão tornou-se cautelosa enquanto ele olhava de Alaris para ela. Com um gesto de rendição e um olhar endurecido, ele disse, “Com licença.”
Belladona respirou fundo, sem saber que estava segurando a respiração, quando Eli deixou a porta, ela podia ouvir sua bota batendo no chão do corredor enquanto ele se afastava. Instintivamente, ela se dirigiu para a porta para ir atrás dele.
Isso não fazia sentido algum.
O beijo foi um erro, um do qual ela não participou de bom grado, e ela não devia nada a Eli, mas sentia que tinha que explicar a situação para ele.
O aperto de Alaris em seu pulso a impediu, e ela se virou para ele abruptamente.
“Não terminamos nossa lição ainda,” ele afirmou, como se não tivesse acabado de beijá-la.
Ela tentou se mover, mas ele não soltava.
“Você vai atrás dele?” Havia um sorriso no rosto dele, mas sem nenhum traço de humor. “Você vai atrás de alguém que te manipulou durante todo o relacionamento com ele. O quê? Vocês não estão mais juntos, você não deve nada a ele.” Então ele se inclinou em direção a ela. “Não deixe que ele te engane com suas táticas arrogantes, vamos, você é mais inteligente do que isso.”
O rosto de Belladona se contorceu em uma careta, seu coração disparando enquanto ela olhava para ele.
“Por que você me beijou?”
Ele deu de ombros, soltando seu pulso.
“Foi uma distração. Não significou nada. Exceto…” Ele arrastou as palavras, seu olhar se fixando em seus lábios antes de se voltar para seus olhos, “…se significou algo para você. Não posso dizer que te culpo, porém.”
A raiva fervia em suas veias e sua mão voou em direção ao rosto dele. Ele permaneceu impassível, e um sorriso despreocupado cruzou seus lábios enquanto o estrondo alto da porta do escritório ecoava ao redor.
Ele não se moveu até que não pudesse mais ouvir o som de suas botas no corredor.
Foi só então que ele cambaleou para trás e suas garras passaram sobre a parte pulsante de seu rosto que ela havia golpeado, afundando nelas em sua carne e fazendo sangue escorrer, enquanto ele trabalhava suas mandíbulas.
Ele franziu a testa, pegando a joia em que estava trabalhando antes e lançando-a contra a parede, para vê-la se despedaçar com o impacto.
Ele a beijou porque achou desafiador que uma mera mortal pudesse resistir a ele.
Isso o irritou… mas essa sensação boba em suas veias não era algo que ele havia previsto como consequência.
Deve ser porque ele estava privado de contato há tanto tempo que ela o estava afetando assim. Uma vez que ele chegasse a Vestros, encontraria alguma fêmea merecedora, não que houvesse alguém digno dele, e fod*ria ela, fod*ria muitas outras se necessário, e essa sensação acabaria.
Por enquanto, ele devia se concentrar em chegar a Vestros e manter aqueles fantasmas fora do controle da mente de Beladona.
Uma mortal louca não seria útil para ele.
Ela precisava permanecer sã e viva.
Ele gostava dela melhor assim.
Sã e viva.
Ela era útil para ele assim.
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Havia acabado de passar uma hora após o tapa antes que Belladona tivesse que encontrar Alaris novamente.
Ele estava na sala de treinamento, sozinho. Lançando olhares entediados para as espadas que pendiam das paredes.
“Por que as portas estão trancadas?! Onde estão os criados?! Onde está todo mundo?! Onde está Eli?!”
O sol da manhã estava ficando mais brilhante, dando boas-vindas aos raios fortes da tarde.
“Ele se foi. A caminho do próximo lugar em sua jornada boba. Nós o encontraremos lá.”
Foi embora? Assim, do nada? Eles o encontrariam lá? O que isso significava?
Enquanto Belladona procurava Eli no castelo, Alaris provavelmente o encontrou.
Belladona não conseguia nem começar a imaginar sobre o que a conversa deles deve ter sido, o que Alaris lhe disse para fazê-lo partir assim sem vê-la primeiro?
“Alaris.” O que quer que ele estivesse planejando ao trancar todas as portas do castelo que levavam para fora, ela não queria isso.
“Estamos sozinhos.”
Seus lábios se torceram em uma careta e o olhar despreocupado em seu rosto a irritava. A raiva se contorcia em seu estômago.
Quem era essa criatura? O que se passava em sua mente? Ela não conseguia desvendar suas intenções!
Ela não podia confiar nele.
“Ordene que abram as portas e me deixem sair.” Suas mãos se fecharam em punhos ao lado do corpo, e ele parou em sua aproximação, após observar isso. Ele cruzou os braços sobre si, seus olhos desiguais notando o movimento dela e observando se aqueles poderes fariam uma aparição novamente, já que parecia que agora ela o considerava uma ameaça.
Eles não apareceram.
A possessão deve ter afetado isso.
Interessante.
Quando ela seria capaz de acessar os poderes novamente? Ele gostaria de descobrir.
Ele ergueu uma sobrancelha para ela e lhe ofereceu um sorriso diabólico.
“Não vou deixar você sair deste castelo até que nossa lição esteja concluída, Nightshade.”
A sala estava cheia de tensão, o ar quente.
Se o vidro das janelas não fosse tão forte, ela o teria quebrado e escapado, mas qual seria a utilidade disso?
Ele sempre a encontraria.
“O que isso—” ela não teve a chance de completar, ele a interrompeu ao se aproximar dela com uma velocidade imensurável, fazendo uma corrente de ar varrer sobre ela que ela piscou.
“Preciso de você sã e viva.” Ele pairava sobre ela, inclinando-se mais perto para dizer o resto. “Você é inútil para mim de qualquer outra forma.”
Ela se sentiu desafiada, mas se recusou a se mover. “Então tudo isso é sobre você.
“Nunca deixou de ser sobre mim.” Ele estava novamente em pé, alto e reto. Seus olhos escureceram com algo que ela não conseguia descrever e, mais uma vez, seu coração disparou com uma pontada.
Ela não podia confiar nesse dragão.
“Feche os olhos, Nightshade. Faça o que eu digo.”
Mas o olhar em seus olhos era desafiador.
Ela estava odiando ele. Ele podia ver isso. Ele segurou seu pulso onde a pulseira estava e ela lutou para se afastar dele.
“Não lute comigo.” Ele disse com um tom rude. “Você não quer lutar comigo.”
Seu coração saltou uma batida pelo medo do perigo que reluzia nos olhos dele.
“Tudo bem, mas as paredes do castelo estão sufocando. Vamos treinar lá fora. Você pode me levar aonde quiser, mas odeio essas paredes.”
“Você não pode fugir de mim, Nightshade. Eu sempre vou te encontrar.”
“Eu sei.”
Isso era algo que ela estava realmente começando a odiar.