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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 297

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297: Capítulo 25 – Oh, Querida Mãe Fantasma 297: Capítulo 25 – Oh, Querida Mãe Fantasma Mal havia passado um dia inteiro, e Nadia já se sentia mais próxima de sua mãe do que jamais se sentira de sua Vovó.

Desde que pisara na floresta, não tinha deixado o lado dela, exceto para atender ao chamado da natureza – e então ela voltava.

Kestra tinha tantas histórias para contar à filha, tanto a dizer em tão pouco tempo. As coisas teriam sido realmente diferentes se elas tivessem estado juntas. A vida teria sido perfeita.

“Então quem é meu pai?” perguntou Nadia.

Ela sabia que sua mãe costumava ser a Mulher Direita do Rei e que eles eram próximos; isso a fazia imaginar quão forte era a relação deles e se ela teria sido fruto dela.

Para sua extrema decepção, ela não era. Além disso, sua mãe nem mesmo sabia quem era seu pai. O sentimento picou Nadia, mas ela deixou deslizar. Ela estava feliz demais para se ofender com qualquer coisa agora.

Então elas continuaram conversando e rindo, tentando desesperadamente recuperar o tempo perdido, e foi assim que Nadia chegou ao assunto de seu amor por Anok.

“Você não pode sempre esperar que as pessoas te amem de volta.” Sua mãe falou como uma especialista. “Às vezes você tem que fazer com que se apaixonem por você.”

O coração de Nadia deu um pulo, e ela começou a sentir dor nas nádegas de tanto ficar sentada no chão da floresta.

“Uma poção do amor?” Ela perguntou sem pensar, pois era algo que sempre esteve num canto de sua mente. Algo que ela reprimira inúmeras vezes porque aquilo simplesmente não era o tipo de pessoa que ela era.

Pelo menos, era o que se dizia, depois de a Vovó ter dito o mesmo.

Sua mãe assentiu, seu corpo desvanecendo em algo translúcido, representando o fantasma que ela era, antes de recuperar sua ilusão de uma pessoa viva novamente.

Nadia estava acostumada a ver aquilo, tão acostumada que sua mente havia parado de percebê-lo. Até agora, agora que estava percebendo novamente, assim como os raios dourados dos sóis se pondo, as sombras pequeninas que as árvores começavam a projetar, e o cheiro de chuva que o ar carregava.

Tinha sido assim desde a manhã, talvez finalmente chovesse esta noite.

“Uma poção do amor é o que você precisa.” Sua mãe disse, e a tentativa de Nadia de distrair a si mesma falhou imediatamente.

Medo se enrolou em seu coração com um aperto gelado. Houve um tempo em que ela havia flertado com a ideia, estar apaixonada por alguém que nem mesmo a via era frustrante, mas a Vovó a desencorajara de tentar descobrir sobre tais poções. Ela havia queimado o Livro de Feitiços que comprou e a alertou sobre como tudo poderia dar terrivelmente errado.

“Se você ama alguém, você não deve machucá-lo, e forçar o coração de uma pessoa é machucá-la. É isso realmente o que você quer, minha Nadia?” Sua Vovó perguntou naquele tempo e, com lágrimas escorrendo pelo rosto, Nadia abanou a cabeça.

Sua versão de dezessete anos amava Sir Anok demais, ela não suportava a ideia de machucá-lo.

Mesmo agora, ela ainda o amava tanto.

“Não. Isso o machucaria.”

Algo brilhou nos olhos de sua mãe. “Esperar já te machucou o bastante.”

Nadia passou os dedos pelo cabelo e mastigou o lábio inferior enquanto procurava em sua mente algo para dizer.

“Talvez ele simplesmente não saiba que eu o amo. Se eu disser que o amo e se ele entender a profundidade do meu amor por ele, talvez ele me ame de volta.”

Escolhê-la em vez de Taria?

“E é isso que você quer esperar? Um talvez? Um quem sabe? Então você é apenas um ‘talvez’? Não espere por isso. Você vale muito mais do que esperar por isso!” Havia raiva na voz de sua mãe.

Algo nublou o rosto de Nadia e ela se remexeu desconfortável no chão. O ímpeto de se levantar e sair da fronteira a tomou, mas ela o reprimiu.

“Se estivéssemos juntas, eu teria te ensinado como conseguir tudo o que você quer.” Sua mãe flutuava dentro da fronteira, seu olhar pousando nela de vez em quando. Aqueles olhos prateados se moviam de uma maneira que poderia enganar qualquer um fazendo-os acreditar que não haviam perdido o poder da visão.

Raiva a fez cerrar os punhos e, apesar de sua proximidade anterior com a Noiva, Nadia sentiu a vontade de buscar vingança pela perda de sua mãe.

“Aquela mulher tola que te roubou de mim deixou seu coração muito mole. Apenas os fortes conseguem o que querem. Olhe para mim,” Sua voz era autoritária e Nadia olhou, “A única razão pela qual ainda estou aqui é porque lutei contra a morte, ainda estou lutando. Há algo que quero aqui e vou conseguir não importa o que. Não me importo com o que me custará.”

Curiosidade surgiu nos olhos de Nadia. “O que você quer, mãe?”

“Nada que você precise se preocupar.” A fantasma deu de ombros.

Nadia se recolheu em si mesma e pegou sua lanterna, que havia se apagado há muito.

“Eu vou contar a ele assim que voltar. Seja o que for, aceitarei. Se eu tiver que desistir, então desistirei, mas nunca machucarei o coração dele.”

Kestra recostou-se, olhando-a com curiosidade.

Aqueles olhos prateados enganadores.

“Você é muito bondosa, Nadia. Você é tão preciosa, minha filha. Mas uma poção do amor não estaria machucando seu coração, mas redirecionando-o para o caminho certo. Você não merece ser amada?”

Sua mão apertou o cabo da lanterna. “Eu mereço.”

“É errado ou prejudicial te amar?”

Seu olhar era firme contra as folhas mortas no chão, as palavras batendo muito perto de seu coração. “Claro que não.”

O fantasma de sua mãe estava na diagonal em relação a ela, suas palavras, sussurros próximos e gentis em seu ouvido.

“Uma pessoa que está apaixonada por você seria considerada infeliz?”

“Não, eu não acho–”
“Eles estariam com sorte.” Ela sorriu.

“Sim, com sorte.” Nadia assentiu devagar, olhando diretamente nos olhos de sua mãe.

“Então por que você acha que redirecionar seu coração e fazer com que ele veja seu verdadeiro valor machucaria o coração dele?”

“A Vovó disse—”
Seu rosto se contorceu em uma carranca e Nadia se corrigiu imediatamente.

“A estranha disse que seria machucar o coração dele.”

“A mesma estranha que mentiu para você a vida toda. Ah, sim, acredite nela.”

“Me desculpe, mãe.”

“Você não é quem me deixa irritada.”

O silêncio reinou entre elas até que Nadia sorriu e o quebrou.

“Eu vou contar a ele.”

“Certo, mas só por garantia, deixe-me compartilhar isso com você.” E assim sua mãe começou a contar-lhe como fazer a poção do amor.

Nadia não precisaria dela, mas ouviu atentamente cada pequeno truque, feitiço e ingrediente que sua mãe revelou.

Ela não precisaria dela.

Ela não a usaria.

Ela não usaria, disso ela tinha certeza.

Quando chegou a hora de partir, Nadia levantou-se, levando sua lanterna com ela. Seu estômago roncou alto e elas riram. Eles conversaram sobre os lugares onde ela poderia encontrar boa comida na Capital, descobrindo que seus gostos em pratos eram semelhantes.

“Ah, eu queria que pudéssemos ir juntas.” Sua mãe disse em um tom triste. “Esta fronteira nos impede de compensar o tempo perdido. Se ao menos eu tivesse vivido um pouco mais.” Ela estendeu a mão para segurar o rosto dela entre as palmas, mas recuou. “Se estivesse viva, poderia tocar você sem causar dor.”

Nadia franziu a testa, uma ideia surgindo em sua cabeça.

Por que ela não tinha pensado nisso antes?

“Há um jeito de fazer isso, mãe?” Suas palavras se atropelaram umas às outras de tão animada que estava.

“Fazer o quê?”

“Te trazer de volta à vida.”

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