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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 284

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284: Capítulo 12 – Olá, Vovó 284: Capítulo 12 – Olá, Vovó A avó de Nadia não esperava visitas naquela tarde ensolarada, mas ali estavam os convidados temidos, à sua porta.

Ela fez um par de movimentos um tanto bruscos que poderiam ser confundidos com sinais da velhice – para quem não soubesse o contrário – enquanto conduzia seus visitantes para dentro da cabana.

A presença peculiar do Alaris a cansava, junto com os olhos reptilianos dele que pareciam calcular cada movimento que ela fazia, embora ela escondesse muito bem o seu medo.

“É tão bom ter vocês em minha humilde morada.” Ela lhes deu um sorriso. “Nadia está melhorando. Você é a Noiva? Sim.” Seu olhar finalmente pousou em Belladona, sua ligeira corcunda de velhice a forçando a inclinar a cabeça para cima para que pudesse vê-la. “E você é o irmão do Rei. Minha mais profunda gratidão por tudo o que vocês fizeram pelo Ignas. Como está o Rei? Espero que o confinamento esteja ajudando ele.”

“Posso vê-la, Vov—?” Seb interrompeu ansiosamente, antes de ela responder rapidamente.

“Não.”

“Por quê?” Seus ombros caíram. “Ela está brava comigo?”

Ele só havia chegado naquela tarde quando a Senhora Belladona o forçou a trazê-la aqui. Ela nem mesmo deu uma audiência para as bruxas que ele trouxe consigo. No entanto, ele estava feliz com o pedido dela, ele estava querendo ver Nadia somente depois de ter sido confirmado que a mulher que ele havia prejudicado era uma bruxa que iria condenar todos eles.

Ele se sentia um pouco culpado por como tinha pensado nela antes dessa confirmação. Afinal, ela era sua amiga.

Ele deveria ter feito melhor.

Se ela estava brava, então ele merecia isso.

“Não,” Ela riu, “seu menino bobo. Ela só precisa de descanso.”

Bastou uma ordem para se livrar do Seb, e outra para a avó da Nadia levá-los a uma sala privada cheirando a ervas, com plantas crescendo nas paredes e penduradas do teto. O quarto era pequeno, iluminado por uma vela na arandela, e tinha apenas um par de cadeiras como móveis.

“Por que você veio, Minha senhora? Farei tudo o que puder para ajudar.” A mulher parecia ainda mais velha do que há alguns minutos. Sua pele clara parecia ainda mais enrugada, assim como seu vestido preto tinha mais vincos e seus olhos com manchas douradas pareciam ter sido puxados ainda mais para dentro de suas órbitas.

“Você me enviou esses colares,” Belladona cortou diretamente ao ponto. “Não foi?”

Os olhos da velha mulher foram rapidamente para Alaris, como se perguntasse se era seguro discutir algo assim na frente dele. Alaris bufou, cruzando os braços sobre si.

Ele estava de mau humor naquele dia e tinha levado mais do que algumas palavras para Belladona convencê-lo a vir com ela.

Se ela não precisasse dele ou da gema dele perto dela, ela teria vindo aqui sem ele. Agora, ela estava presa com sua carranca.

Belladona se aproximou da mulher, e ela sorriu.

“Sim, eu enviei os colares.”

O canto dos lábios de Belladona levantou em um sorriso de escárnio. “Vovó, certo?”

Algo brilhou nos olhos castanhos da mulher.

Aqueles olhos.

“É assim que muitos me chamam.”

“Os outros te chamam de a que tem a Aura Branca? A Alta Sacerdotisa do Olho?” Um riso rouco passou por entre seus dentes desiguais e de cor marfim.

“Não sei do que Você está falando.” Confusão se assentou em seu rosto.

Belladona cruzou os braços.

“Eu conheço o rosto da mulher que veio me matar. Agora deixe de lado essa camuflagem e vamos conversar.”

“O quê?” Alaris estalou por trás, sua voz afiada com fúria e surpresa.

Ela não havia contado a ele sobre o ataque antes do Ritual de Casamento, ela não havia contado a ninguém. A teoria de a avó da Nadia ser a Aura Branca, a Líder do Olho, e então a Vovó que tinha vindo matá-la naquela noite tinha sido mera especulação sem evidências concretas, mas apenas seus instintos selvagens em jogo.

Não era algo que ela quisesse envolver alguém, já que não tinha verdadeira certeza.

Era óbvio, porém, que Alaris não estava satisfeito com ela ter guardado isso dele. Ela imaginou como Eli se sentiria se ele descobrisse, e então descartou o pensamento imediatamente.

Alaris se aproximou por trás dela, e o quarto passou do brilho dourado da vela, para um entrelaçado de vermelho e azul.

A Vovó cambaleou para trás, sua bengala arrastando no chão, seu rosto pálido de horror. Seu rosto enrugado se suavizou, suas costas curvadas se endireitaram e ela estava de volta a ser a Vovó que Belladona conhecia.

“Eu duvidei de você, Nahiri. Por isso peço desculpas, mas a bruxa atacou Nadia e ela teve que pagar por isso.”

Ela tinha sido chamada de Nahiri novamente, a essa altura parecia inútil lutar contra o nome. O ataque da Kestra à Nadia era uma nova informação que sua mente tempestuosa não estava pronta para processar.

“Eu poderia te matar.” Sua voz era um torcido venenoso, e a excitação de Alaris por violência preenchia o ar junto com sua raiva crescente.

“Você poderia apenas tentar, criança,” Vovó disse com um sorriso de desprezo, orgulho e confiança nos poderes que possuía, o horror que sentira antes tinha desaparecido há muito, já que seus dedos enluvados já estavam girando em antecipação a lançar um ataque.

Isso apenas irritou Belladona ainda mais.

Ela esperava que a avó da Nadia fosse uma pessoa diferente.

Linhas vermelhas como vinhas deslizaram pelas paredes do quarto, e a escuridão começou a enevoar o espaço, as vozes em sua cabeça ficavam mais altas e a necessidade de violência e derramamento de sangue a incomodava sob a pele.

Um grito distante encheu o ar.

Não era do quarto.

A Vovó correu até a porta, agora coberta com as vinhas brilhantes vermelhas, tentando abri-la com força.

Não se moveu.

“Não ela, por favor! Ela é minha criança!”

“Beladona.” A voz cautelosa de Alaris flutuou até seus ouvidos e o grito soou mais alto.

“Por favor!” O pedido da Vovó era gutural. “Leve-me no lugar dela!”

“Beladona, saia disso.” Ele deu um sacudão em sua mão desta vez e a escuridão que se aglomerava nos cantos de sua mente dissipou-se com seu toque.

Ela respirou fundo e as veias vermelhas desapareceram. A Vovó correu porta afora imediatamente, indo direto para o quarto da Nadia.

Belladona e Alaris seguiram, esperando na sala onde a Vovó logo veio se juntar a eles.

“O que você quer?” Seus olhos estavam injetados de lágrimas, mas parecia que ela ainda tinha algo a proteger.

Nadia ainda estava viva.

Por Ignas, isso foi um alívio.

Belladona não tinha vindo aqui para matar ninguém, ela não queria causar mais desastres do que já tinha causado.

A culpa daqueles que matou durante seu estado intermediário ainda a assombrava.

Na verdade, ela se sentia completamente nojenta consigo mesma agora. Sempre que esse poder indesejado se manifestava, ela se repugnava.

“Ajude-me a me livrar desses poderes, eu não os quero.”

A Vovó arqueou uma sobrancelha, como se ela fosse a criatura mais estúpida que já tinha visto.

“E o que te faz pensar que eu não vou te matar sob o pretexto de ajudar você depois do que você fez.”

Belladona deu de ombros. “Você já tentou antes, eu adoraria ver você tentar novamente.” Então seus olhos se fixaram nela.

“Além do mais, eu não acho que ele vai deixar sua Nadia viver se eu não sair dessa cabana viva.”

“Eu certamente não perderia a chance de adicionar um coração adorável à minha coleção.”

O sangue drenou do rosto dela. “Siga-me.”

Belladona seguiu.

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