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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 275

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275: Capítulo 3 – Mate-me Com a Verdade 275: Capítulo 3 – Mate-me Com a Verdade Eli estava melhor do que ela o tinha visto na noite de seu Ritual de Casamento.

Provavelmente era bom para a saúde de alguém não estar sob o peso de tantos feitiços.

As linhas pretas em suas mãos haviam desaparecido, e seus olhos se encheram de lágrimas ao lembrar o quanto ele queria tocar em algo e não causar sua morte… o quanto ele queria tocá-la.

As pesadas correntes que prendiam suas mãos ao chão tornariam isso impossível.

“Como você está? Ele te machucou? Está tudo bem?” Ele a bombardeou com perguntas.

Ele não estava nem um pouco incomodado com o fato de que ela tinha mantido segredos dele? Que ela era parte da razão disso estar acontecendo com ele?

Ela esperava encontrá-lo um pouco defensivo e irritado, não totalmente apenas preocupado com ela.

“Estou bem. Você parece não estar muito bem.” Ela disse com um sorriso forçado.

“Tick-tock”, disse Alaris atrás deles.

Se ela pudesse ter vindo aqui sem ele, ela teria vindo, mas percebeu que a presença dele de alguma forma mantinha as vozes longe e estabilizava essa magia nas suas veias, que ela não tinha ideia de como controlar. Ela não conseguia entender a conexão desta maldição de uma magia com ele, mas ela tentaria descobrir isso em outro momento.

Ela se moveu mais perto das barras, deslizando suas mãos entre as barras para tocá-lo, mas ele estava muito longe e ela estava ficando sem tempo para continuar fingindo que não havia um monte de segredos e mentiras entre eles.

A frustração e a dor que se remexiam nos olhos castanhos de Eli cravaram adagas em seu coração. Seus olhos percorreram ela, tentando garantir que ela realmente estava bem. Para alguém que estava acorrentado com tantas correntes, suas prioridades pareciam deslocadas.

Os próximos momentos mudariam tudo, ela simplesmente sabia.

Com um suspiro, ela cruzou os braços atrás de si e começou.

“Você disse que seu irmão estava morto. Você chamou o dragão de Pamela. Você disse que ele foi um presente do seu irmão.”

Algo estalou na sua mandíbula quando ele percebeu que ela estava ali para questioná-lo. Ele sabia que isso vinha, ele não podia continuar mentindo.

“Você disse que tinha uma maldição e que o Ladrão de Noivas matou sua família.” Ela se moveu mais perto da barra, olhando diretamente para ele, seus olhos buscando nele respostas que sua boca talvez não pudesse fornecer. “Por que você mentiu para mim?”

O ar no espaço fechado tornou-se pesado, seu peito quente e apertado com as próximas palavras que ele teria de dizer. Ele nunca deveria ter permitido que chegasse a isso.

Ele foi tão estúpido.

“Para ganhar sua pena. Foi uma estratégia que Kestra me aconselhou a seguir, porque parecia impossível alguém me amar com a verdade.”

Belladona fechou seus punhos ao lado dela, as vozes em sua cabeça se tornando um amontoado de murmúrios baixos. Algo estava crepitando em suas veias, até que ela pôde sentir Alaris mais perto, e a sensação avassaladora começou a dissipar.

“Qual é a verdade?”

Os olhos de Eli piscaram para Lex, que manteve aquela expressão entediada no rosto. Ele ainda parecia como duzentos anos atrás, exceto que agora ele não tinha aquela raiva em seus olhos.

Havia tanto por trás daquela fachada, ele simplesmente sabia.

Eli desejava que Lex não fosse uma audiência para isso. Esta conversa iria deixá-lo quebrado e ele não queria que Lex, o irmão que era melhor do que ele em tudo, visse isso.

“Houve uma guerra em meu Reino e meus pais escaparam.”

Lex soltou uma risada seca, o humor do som escondido em raiva contida.

“Claro, vamos começar por aí. Não vamos falar sobre a traição deles e como eles me tornaram um órfão.”

Belladona franziu a testa.

O quê? Eles não eram realmente irmãos?

Depois de perceber que Lex e Alaris eram a mesma pessoa, Belladona acreditava que a traição de Alaris tinha sido contra os pais deles, não os pais de um contra o outro.

“Como eles quase me mataram para te tornar perfeito?”

Belladona observou Eli atentamente, a forma como seus ombros ficaram rígidos e seus olhos tempestuosos confirmaram que Alaris estava falando a verdade.

Por Ignas, isso era muito para assimilar.

“Os crimes dos meus pais não são os meus, e eu sinto muito —.”

“Deixe para lá. Peça desculpas pelos seus próprios crimes, você tem muitos.”

Belladona mordeu o lábio inferior, seu rosto marcado por uma carranca.

O que mais Eli fez além do óbvio de manter aquele a quem ele se referia como um irmão, cativo em sua forma de besta e montando nele?

Ela ainda não conseguia envolver sua cabeça nessa.

Eli era bom e saber que ele tinha feito isso era chocante.

“Eu te amei como um irmão.”

Lex soltou um escárnio, parado atrás de Belladona e se elevando sobre ela, seu olhar fixo em Eli.

“E você expressou isso muito bem.” A raiva queimava entre os dois, e Belladona se sentiu presa no meio, fisicamente e além disso. “como ao me empurrar de um penhasco.”

A fúria acendeu nos olhos de Eli.

“Você me deu os corações dos meus pais e me disse para começar uma Coleção de Corações!”

“O quê?” Belladona soltou silenciosamente em choque. Essas pessoas eram insanas.

Por Ignas, eles eram psicóticos!

A expressão de Alaris se transformou em uma de travessura, um sorriso despretensioso inclinando seus lábios para cima.

“Bem, o que posso dizer? Eu também te amo, Irmão.” Ele segurou os braços de Belladona, descansando a cabeça levemente sobre seu ombro direito. Esta era a primeira vez que ele a tocava desde que ela estava consciente e ela se tensionou, despreparada para o quão quentes suas mãos eram, ou o quão presentes elas pareceriam.

“Agora, eu não vou interferir mais. Tenho certeza de que você tem muito a contar para Beladona.”

Algo estalou nas mandíbulas de Eli com o apelido, e seus olhos castanhos tempestuosos perfuraram os de sua Dona.

Se ela já o odiava, ela não estava mostrando.

Estava deixando-o louco ser tão restrito
Por Ignas, ele só queria tocá-la antes que ela o privasse dela para sempre.

“O Ladrão de Noivas….” Ele fez uma pausa, “Eu menti sobre como meus pais morreram.”

Belladona assentiu, provando mais daquela amargura em sua boca. Talvez Alaris estivesse certo sobre isso.

“Eu nasci diferente deles sem magia, e assim como eles sem dragão. Eles –” ele desviou o olhar dela, o olhar em seus olhos consumindo-o com culpa. Era melhor olhar para o chão e não ver como suas palavras lentamente construíam distância entre eles em seus olhos. “Meus pais queriam tomar o dragão de Lex —”
“Alaris, por favor.” Ele corrigiu. “Pare de me chamar pelo nome que seus pais me deram, é nojento.

A luz na masmorra tornou-se uma tonalidade azul, misturada com vermelho, e sem olhar para trás Belladona sabia que chamas estavam alinhando as mãos de Alaris novamente.

Eli assentiu, aceitando a correção.

“Meus pais queriam fazer da besta de Alaris a minha própria. Eles tiveram sucesso em algumas coisas.” As escamas no seu rosto de repente pareceram pesadas e ele se contorceu. “Como minhas escamas.”

“Oh.”

Belladona realmente gostava daquelas, e elas nem mesmo pertenciam a ele.

Isso era decepcionante.

“E tudo o que não é humano sobre mim.”

“Entendo.” Sua resposta quieta alcançou a ele. Ele lutou contra a vontade de olhar para cima, seria devastador.

“Eu nunca quis isso. Isso causou tanta dor ao meu irmão e eu odiava vê-lo assim. Eu nem sabia o que eles estavam fazendo, demorei um tempo para perceber.”

Alaris desviou o olhar.

Estava ficando mais difícil manter a fachada despretensiosa, quando ele ainda podia ouvir seus gritos e se lembrar vividamente de como ele temia sempre que sua tia o levasse àquele quarto e o prendesse à uma mesa com Eli ao seu lado, que sempre implorava para que o deixassem ir.

Ele era apenas uma criança e eles tinham um ao outro, até que ele o traiu nas costas.

Alaris cerrava os punhos, sua expressão vazia.

Maldito bastardo.

Isso iria fazê-lo adoecer.

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