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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 222

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222: Capítulo 222 – Riscos e Cicatrizes Secretas 222: Capítulo 222 – Riscos e Cicatrizes Secretas O quarto para o qual Alaris os teleportou poderia muito bem ter sido feito de ouro.

Belladona não conseguia discernir de quem era o quarto, mas tinha certeza da vila em que estavam. Nunca poderia ter acreditado que as histórias eram verdadeiras.

Estavam em Aniktaki, a primeira vila de Ignas, conhecida por sua riqueza e uma grande extensão de terra onde nada conseguia crescer, mas que tinha tesouros enterrados sob ela.

Ouro, diamantes, prata, muitos tesouros, dos quais se podia apenas sonhar.

Esta era a terra de minas e riqueza transbordante.

O quarto parecia brilhar, quase tudo estava coberto com uma superfície dourada.

Belladona respirou fundo, na esperança de que o quarto estivesse vazio, embora as velas acesas penduradas na parede não prometessem isso.

“Alar–”
“Quem é você?” A voz de uma jovem mulher de pé em um lado do quarto, com uma toalha branca envolta ao corpo, sobressaltou Belladona.

“Como você entrou? O que você quer?”

Belladona deu uma olhada rápida na mulher.

Ela era alta, seus cabelos estavam tingidos de cores diferentes e caíam sobre sua toalha branca passando da cintura, sua pele lisa e seus olhos negros e com uma luz de observação aguçada. Parecia ter olheiras.

Ela não parecia uma plebeia, provavelmente era a filha do Cabeça da Vila.

As mãos da mulher se apertaram em torno de sua toalha e seu olhar caiu para o chão.

“Meu pai te enviou?”

Isso confirmou.

“Minha Senhora–” Belladona começou a dizer quando a voz de alguém anunciando a chegada da esposa do Cabeça da Vila a interrompeu.

A porta se abriu e uma mulher possivelmente com o robe mais deslumbrante que Belladona já viu entrou. Seu vestido roxo tinha mangas compridas que cobriam suas mãos, seu rosto estava maquiado mais claro do que ela era, e seus lábios vermelhos, seus cabelos negros e adornados com muitos acessórios.

Parecia pesado, Belladona podia sentir o peso apenas olhando para ele.

A atenção da senhora se desviou de Belladona imediatamente, esquecendo-se totalmente dela naquele momento.

“Mãe.”

Outra mulher que havia entrado com a mulher mais velha, provavelmente sua empregada, fechou a porta com firmeza atrás delas, enquanto a outra, que estava ricamente vestida, se aproximou de sua filha, passando a mão sobre seus ombros descobertos enquanto dava um leve aperto.

“Taria, filha do meu coração,” ela disse em voz baixa. “Já é em breve. Está pronta?”

Belladona desviou sua atenção das mulheres, seus olhos vagueando pelo quarto em vez disso.

Sabia que não podia tentar escapar agora, seria notada, então se concentrou em escanear o quarto, tentando encontrar algo que pudesse ser útil para atingir sua missão.

Talvez ela tivesse sorte de encontrar uma pista de onde exatamente ficava a Caverna Subterrânea de Badura e como chegar lá.

Seu olhar caiu sobre a carta na mesa ao seu lado e seu coração afundou quando percebeu o que era.

Era uma carta de suicídio.

“Eu não quero ir. Diga ao pai que eu não quero ir, por favor.” A voz de Taria chegou aos seus ouvidos, trazendo sua atenção de volta às mulheres que estavam a alguns passos à sua frente.

Sua mãe a tinha num abraço apertado, batendo em suas costas.

“Você nunca deveria ter seduzido seu pai em primeiro lugar.”

Taria se afastou de sua mãe, seus olhos vermelhos de chorar, ela deve ter chorado muito antes disso, ao menos parecia.

“Eu nunca fiz isso, foi ele que veio até a minha cama.”

A mão trêmula da mãe pressionou-se contra seus lábios, mantendo-a em silêncio, lágrimas nos próprios olhos enquanto ela assentia.

“Seu pai não pode fazer nada de errado. Deve ser as bruxas que acabamos de descobrir que estavam em nossas terras todo esse tempo. Foi a aura delas que grudou em você. Não é sua culpa, sua aura fez de você uma sedutora.”

Taria se desvencilhou do abraço da mãe, lágrimas vertendo pelo rosto. “Eu não o seduzi.”

“Silêncio!” Sua mãe pressionou as mãos contra os ouvidos, seu corpo tremendo e os longos brincos presos aos seus lóbulos das orelhas, vibrando. Parecia que ela mal estava se mantendo firme e cairia a qualquer momento. Como se algo em que ela acreditava profundamente estivesse sendo ameaçado naquele momento e seu mundo desmoronaria se caísse.

“Ele é o cabeça desta família, o Cabeça da Vila, meu marido, e,” ela apontou para Taria enfaticamente “seu pai. Ele nunca te machucaria intencionalmente. É contra a ordem natural que o faria. Você não vê que seu pai é a vítima aqui?”

“Então, eu causei isso?”

“Não, filha do meu coração.” Ela balançou a cabeça, enquanto se aproximava e segurava seus ombros novamente. “É o espírito maligno que as bruxas trouxeram. Uma vez que o Sacerdote vier, ele o tirará de você.”

A mão da mãe escorregou para o estômago de Taria. “Essa coisa em você trará destruição a todos nós. Você não pode ter essa criança, eles devem tirá-la.”

Belladona fechou os punhos ao lado do corpo. Seu pai estupr.ou-a e a engravidou?

O Cabeça da Vila de Aniktaki era um bastardo. Como pessoas assim podiam sequer existir?

Agora, eles queriam se livrar do bebê e fazer dela uma mulher da Torre.

Até para histórias.

Belladona sempre pensou que essa tradição existia apenas em contos. Outras pessoas de diferentes vilas acreditavam que Aniktaki não praticava mais a tradição, mas Aniktaki tinha regras rígidas de entrada e saída de suas terras, e muitas coisas que faziam eram mantidas em segredo.

Belladona se perguntava se havia muitas tradições opressivas que eles praticavam.

Facilmente poderia haver muitas outras, as mulheres aqui eram treinadas para terem lábios selados e obedecerem cegamente às ordens de seus homens, afinal de contas.

Para as esposas, era seus pais e para as filhas, era seus pais.

O olhar de Belladona caiu de novo sobre a carta de suicídio, a pressão de saber de uma morte planejada sufocando-a e a necessidade de fazer algo a respeito, avassaladora.

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