A Noiva do Rei Lobisomem - Capítulo 517
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517: Faça Isso 517: Faça Isso (Perspectiva de Demetrius)
Dei um suspiro enquanto minha mão encontrava o espaço vazio ao meu lado na cama. Ela fez isso de novo. Agora que ela podia usar seu poder adequadamente, se teleportava de vez em quando, e eu nem percebia.
Dion estava no meu peito, dormindo tranquilamente. Ele era uma criança muito calma. Eu pensava que teríamos que nos preparar para noites insones, no entanto, ele raramente chorava. À noite, às vezes, acordava e apenas fazia pequenos ruídos. Ele só começava a chorar se ninguém o ouvisse.
Colocamos um berço no nosso quarto e também preparamos um quarto para ele, bem ao lado do nosso. Mas Blue insistiu que Dion deveria dormir conosco por enquanto. Ela nunca deixava ninguém tirá-lo de seu campo de visão, exceto eu.
Blue era necessária em quase todas as reuniões, pois todos queriam vê-la e falar com ela, visto que basicamente ganhou duas guerras para Querência. O fato de ela ter ido lutar contra os magos negros logo após dar à luz foi um assunto sobre o qual todos falavam. O Rei Ford disse que era uma boa ideia que as pessoas soubessem o quanto antes. Blue conseguiria mais apoio das pessoas.
Levantei-me cuidadosamente com meu filho de um mês em meus braços e coloquei meu chinelo. Dion tinha um sono pesado. Blue era assim antes, no entanto, ela mudou muito e agora, acordava sempre que ouvia o menor ruído. Ela dizia que agora podia ouvir pequenos barulhos, como alguém tossindo muito longe, ou um rato chiando na floresta, ou passos de animais, mesmo com nossas janelas fechadas.
Não ousava deixar Dion aqui sozinho. Então, levei-o comigo para oficina da Blue. Ela teve uma recuperação rápida por causa de seu poder. Mas ainda estava fraca. Ela precisava descansar, mas quem faria ela ouvir?
Abri a porta gentilmente. Ela moveu a cabeça levemente, depois voltou ao seu trabalho.
Havia outro berço na oficina da Blue, caso ela trouxesse Dion com ela para cá. Ficava bem longe da mesa onde ela trabalhava, então não seria perigoso para ele.
Coloquei Dion no berço com o máximo de cuidado que pude. Antes de dormir, embrulhei-o apertadinho, pois diziam promover o sono. Ele parecia um burrito.
Certificando-me de que Dion ainda estava dormindo, aproximei-me de minha esposa. A abracei por trás e pousei meu queixo em seu ombro.
“De novo, não, meu amor”, eu disse.
“Eu não conseguia dormir”, ela disse.
“… Amor, eu consigo ver perfeitamente bem com um olho. Eu não preciso de outro.”
“Mas você sempre pode ver melhor com dois olhos”, ela insistiu. “Eu consigo, Dem. Eu posso… Não vai demorar muito. Eu sei que consigo.”
“Você simplesmente não consegue parar…,” eu sussurrei.
“Eu não consigo…,” ela admitiu.
Poder era algo perigoso. Era uma espécie de obsessão. Blue desenvolveu um tipo diferente de obsessão. Sua obsessão não era ganhar mais poder. Era usar esse poder de uma maneira ou de outra. Ela se sentia inquieta sempre que não podia. Ela precisava continuar fazendo alguma coisa.
Eu estava preocupado. Meu possessividade a segurou até que seu poder foi despertado. Mas depois disso, eu não podia pará-la. Eu queria. Mas também não aguentava vê-la com dor. Quando ela não usava seu poder, ela parecia indefesa e parecia sofrer muito. Quando ela o usava, embora ficasse exausta, pelo menos parecia satisfeita.
Beijei o lado de seu pescoço e mordisquei seu lóbulo da orelha. Ela se mexeu um pouco enquanto suas orelhas ficavam vermelhas. Mesmo na fraca luz que vinha pela janela, eu podia identificar perfeitamente seu rosto e orelhas corados.
“Meu corpo cura rapidamente”, ela murmurou.
Não importa o que ela dissesse, eu não poderia ter certeza. Até há poucos dias atrás, ela disse a mesma coisa. Mas eu temia que pudesse acabar interferindo no processo de cura e ela ficasse com uma infecção ou algo do tipo.
Mas essa noite, minha mente simplesmente parou de funcionar. Lambi seu lóbulo da orelha enquanto me esfregava contra seu traseiro. Sua camisola era quase como uma lingerie. Nos últimos dias, ela usava vestidos que eram sedutores e não seu estilo usual. Ela não estava mentindo quando disse que também havia mudado seu estilo.
Gemi contra seu cabelo. Ela colocou o frasco de vidro na mesa e tocou minha ereção por cima de meu robe.
“Merda!”, eu xinguei e a girei. Minhas mãos foram para trás dela e a segurei pelo traseiro. A prensei contra a parede num movimento rápido. Meu corpo pode não ter se recuperado completamente, mas eu podia fazer isso. Muito mais do que isso.
Nossos lábios se chocaram um contra o outro. Ela agarrou meu cabelo e me puxou para mais perto dela. Minha esposa tímida já não era mais tão tímida como antes. Ela havia se tornado corajosa.
Dei um tapa em seu traseiro e ela gemeu no beijo. Ela sempre foi esbelta, mas tinha curvas também. No entanto, após dar à luz, suas curvas estavam um pouco mais curvas do que antes. Eu gostava dela de qualquer jeito, mas bater em seu traseiro era agora mais divertido.
Suas mãos encontraram a fita do meu robe e a puxaram. Ela tirou-o do meu ombro e beijou meu pescoço assim que soltei seus lábios.
“Droga, Blue!”
Minha mão percorreu sua coxa e levantou sua camisola até a cintura. Meus dedos encontraram a umidade entre suas coxas.
“Tem certeza?”, perguntei roucamente. Eu não podia esperar pela resposta, mas me forcei a esperar. Assim que ela fez o mínimo aceno com a cabeça, empurrei dois dos meus dedos dentro dela.
“Isso dói?”, perguntei.
“Não…,” ela ofegou. “Apenas… Apenas um pouco surpresa.”
“Devo parar? Fale logo. Eu não posso esperar,” eu disse.
“Não… Continue. Faça,” ela sussurrou e começou a me beijar.