Capítulo 763: Intimidade Compartilhada
Lucian observava-a enquanto ela ficava de costas para ele. Ele podia dizer que ela estava nervosa e envergonhada.
Erin sentia como se seu coração fosse explodir de seu peito, batendo tão alto. No próximo momento, seu corpo congelou quando um par de braços fortes a envolveu, e o peito quente e firme de um homem pressionou contra suas costas frias. Ela fechou os olhos com força, tentando se estabilizar.
As mãos de Lucian repousavam ao redor de seu estômago liso, que ela instintivamente tinha sugado para dentro devido às borboletas girando dentro dela. Ele se inclinou, plantando beijos gentis ao longo de sua nuca. Seu corpo esguio e delicado se encaixava perfeitamente em seu abraço, como se fosse feito para se ajustar contra ele.
“Não fique nervosa. Não farei nada que você não queira,” sua voz baixa e rouca murmurou ao lado da orelha dela, o calor de sua respiração enviando calafrios pela sua espinha.
A respiração de Erin falhou quando as mãos quentes de Lucian lentamente se moviam ao longo de seu estômago, seus dedos percorrendo sua barriga. Seu toque firme, porém suave, enviando ondas de calor através dela. Ela não ousava abrir os olhos, pois tudo parecia tão intenso.
Seus lábios continuavam a pressionar beijos suaves e demorados ao longo de seu pescoço e ombro. Uma de suas mãos gentilmente segurou seu queixo, inclinando sua cabeça para o lado para que ele pudesse beijar seus lábios.
Lucian a virou lentamente, seus lábios nunca deixando os dela. Seu corpo nu pressionado contra o dele, suas mãos encontraram caminho até seu peito nu, seus dedos traçando nervosamente os contornos de seus músculos, sentindo o ritmo estável de seu coração sob seu toque.
A confiança em suas ações a tranquilizou, derretendo lentamente o nervosismo que inicialmente a havia dominado. Depois de um tempo, ele a soltou e observou seu rosto corado mais uma vez, seu olhar escurecido com o desejo de vê-la em tal condição vulnerável. Isso apenas o fez querer reivindicá-la como sua.
Gentilmente e com cuidado, ele a levantou em seus braços para colocá-la na cama, enquanto Erin não ousava olhar em seus olhos. Tudo que ela queria era esconder seu corpo nu de seu olhar.
Enquanto ela se deitava, seus olhos encontraram os dele, intensos, quase fazendo-a esquecer de respirar.
Lucian subiu na cama e puxou o cobertor sobre ambos, pois não queria que ela sentisse frio. Ele podia ver seu corpo tremendo de frio.
Sob o cobertor, ele pairava sobre ela, seus braços fortes apoiados de ambos os lados, enjaulando-a gentilmente sob ele. Seus olhos travados nos dela, a intensidade enviando calafrios pela sua espinha. Sua pele nua irradiava calor, o contraste com seu corpo exposto fazendo-a extremamente consciente de cada centímetro dele.
“Você está com frio?” ele perguntou, olhando de perto em seus olhos nervosos.
Ela balançou a cabeça, pois se sentia melhor agora. Ela não tinha coragem de dizer que o calor dele era suficiente para aquecê-la.
“Logo, você não estará mais com frio,” ele disse, apenas para ver seu rosto já vermelho ficar embaraçado. Ela sabia o significado disso.
Ele se abaixou, seus lábios capturando os dela em um beijo que era vagaroso, mas repleto de paixão. Suas mãos, firmes, mas gentis, traçavam ao longo de suas laterais, acariciando suas curvas como se as gravasse na memória.
Embora hesitante, os braços de Erin, tendo mente própria, envolveram suas costas, seus dedos traçando as linhas tautas de seus músculos, puxando-o para mais perto.
Os lábios de Lucian trilharam para baixo de seu pescoço, deixando um caminho de calor e desejo, sua respiração quente queimando contra sua pele.
Erin não conseguiu evitar emitir gemidos suaves, deixando de lado qualquer reserva que sentisse. Ele a estava fazendo sentir o que ela apenas tinha lido nos livros e ela não conseguia negar que definitivamente, sentia-se celestial, algo que apenas ele poderia fazer ela sentir.
As mãos de Lucian agarraram seus montes suaves e perfeitos, que a tiraram de seus pensamentos. Suas mãos involuntariamente se moveram para a parte de trás de sua cabeça, arqueando suas costas com o que sua boca desregrada estava fazendo com ela.
Ela nunca esperava que este homem, calmo como água parada, seria tão habilidoso e apaixonado. Ele também não tinha mais restrições. Ela podia ouvir os gemidos satisfeitos dele.
Ele se moveu mais para baixo, o cobertor cobrindo-os deslizando junto a ele, expondo seu corpo, mas ela não sentia frio de forma alguma.
Um grito alto saiu de sua boca no momento em que ela o sentiu entre suas pernas, sua boca saboreando-a com paixão intensa. Sua mão agarrou as folhas enquanto seu corpo estava sendo dominado com sensações novas que estava sentindo.
Isso era embaraçoso, no entanto, algo que ela não queria mais parar.
“Lucian,” ela não pôde evitar de chamar seu nome quando estava sobrecarregada com o que estava sentindo.
Lucian parou e olhou para ela, seu olhar intenso.
Ofegante, ela abriu os olhos e olhou para ele, seu olhar cheio de luxúria correspondia ao dele.
Ela o observou ousadamente enquanto ele subia para enfrentá-la. Ela não pôde deixar de absorver sua forma sedutora, esses braços fortes e aquele corpo perfeito. Ela percebeu que sua respiração estava pesada e seu corpo estava mais quente do que antes, seus olhos mostravam o forte desejo de prosseguir com ela.
“Você quer que eu pare?” Sua voz profunda ressoava naquele quarto aquecido, respondendo a ela chamando seu nome.
Erin balançou a cabeça e simplesmente levantou a cabeça e o beijou enquanto sussurrava novamente em seus lábios.
Lucian a beijou de volta, mas ao mesmo tempo ele se posicionou entre suas pernas, sua mão percorrendo suas curvas impacientemente, acariciou sua coxa, como se não pudesse mais ser paciente agora.
“Você tem certeza?” ele perguntou mais uma vez.
Embora determinado a torná-la sua, ele era no fim um cavalheiro e precisava ter certeza do lado dela.
Erin assentiu levemente, engolindo em seco ao toque prolongado de sua masculinidade contra seu âmago. Ela tinha evitado olhar para ele lá devido ao constrangimento, mas ela podia senti-lo e podia imaginar que não seria fácil para ela.
“Segure-se em mim.” Ele deu um leve beijo no topo do nariz dela, surpreendendo-a enquanto sua mão livre a segurava pela cintura, apenas para empurrar para dentro dela.
Erin soltou um grito suave, seu corpo tremendo com a súbita pontada de dor. Ela quase esqueceu de respirar e fechou os olhos. Seus cílios começaram a ficar úmidos.
“Respire,” ele disse suavemente, observando suas expressões de dor. Sua mão livre acariciando sua bochecha para acalmar sua dor.
Ela respirou fundo e abriu os olhos úmidos para olhá-lo, sua mão ainda agarrando seus ombros firmemente que tinham as veias esticadas mostrando que ele estava se segurando por sua causa.
Ele a beijou suavemente e sussurrou em sua voz contida, “Só mais um pouco.”
Ela gemeu fracamente e se preparou enquanto se deixava afundar no beijo.
Lucian empurrou para dentro, mantendo-a no lugar, seus gritos abafados no beijo que compartilhavam.
Logo seus corpos se mexiam em perfeita harmonia enquanto a dor que sentia era substituída por prazer.
Era como se o tempo parasse. O mundo lá fora derretia, deixando apenas os dois em seu momento compartilhado de conexão. Os movimentos de Lucian eram cuidadosos e deliberados, seu foco inteiramente nela. Erin sentiu uma onda de emoções inundá-la—amor, vulnerabilidade e um inegável sentimento de pertença.
Seus dedos se enroscaram em seu cabelo, seu corpo respondendo instintivamente ao dele. Cada toque, cada beijo, cada palavra sussurrada entre eles, criando uma memória que nenhum deles jamais esqueceria.
Quando a intensidade finalmente diminuiu enquanto ambos encontravam seu clímax, Lucian permaneceu perto, sua testa pressionada contra a dela. Sua respiração era quente e constante, e sua mão gentilmente penteou um fio de cabelo solto de seu rosto corado.
“Eu te amo, Erin,” ele sussurrou, sua voz crua e sincera.
Lágrimas picaram em seus olhos, mas seu sorriso era radiante. “Eu também te amo, Lucian.”
Ele a reuniu em seus braços, segurando-a perto enquanto o calor de sua intimidade compartilhada permanecia ao redor deles. Juntos, eles jaziam no abraço um do outro, seus corações batendo em perfeita harmonia, como se sempre tivessem sido feitos para ser um só.
Apesar de exausta e lutando contra o sono, um sorriso suave apareceu nos lábios de Erin enquanto ela aconchegava seu rosto no vão de seu pescoço.
Era como um sonho para ela. Ela nunca pensou que Lucian poderia ser assim. Sem dizer uma palavra, ela podia apenas entender o que ele realmente sentia por ela, que ele a amava tanto quanto ela o amava.