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- Capítulo 745 - 745 Eu Nunca Minto 745 Eu Nunca Minto Ao ouvir suas palavras
745: Eu Nunca Minto 745: Eu Nunca Minto Ao ouvir suas palavras, Erin ficou atônita. Recuperando a compostura, ela cuspiu com raiva, “Você realmente perdeu a cabeça? Está tão desesperado para arruinar meu noivado com Aaron que diria qualquer coisa para impedir?”
Lucian manteve-se calmo. “Não. Eu realmente quero me casar com você. Percebi que você é a única mulher que quero como minha esposa.”
Erin soltou uma risada irônica. “Depois de me rejeitar, agora você quer se casar comigo? Isso é algum tipo de jogo para você? Você acha que nós Ahrens somos tão fáceis só porque você agora é o poderoso Senhor deste reino?”
Lucian olhou para ela firmemente antes de dizer, “E se eu me arrepender de ter te rejeitado e agora perceber que foi a decisão errada?”
“Não me importo”, ela respondeu sem hesitar. “Eu tomei minha decisão, e não tomo decisões erradas. Escolhi me casar com Aaron, e vou seguir em frente. Vou viver uma vida feliz com ele.”
“Não vai. Eu farei com que você queira se casar com ninguém mais além de mim”, Lucian respondeu, seu tom e sua postura calmos como se nada no mundo pudesse abalá-lo, muito menos palavras raivosas da mulher que ele amava.
Sua calma só alimentava a raiva dela, fazendo-a pensar que ele era simplesmente teimoso e alheio.
“E quanto à mulher que você supostamente gostava?” Erin zombou. “Agora que você de repente percebeu que quer me ter como sua esposa, você está planejando descartá-la? Ou pretende se casar com nós duas? Ah! Não é novidade para um senhor ter várias mulheres. Quando o senhor é alguém rico como você, centenas de mulheres fariam fila para se casar com você. Mesmo que você case com todas, ninguém objetaria.”
Lucian segurou seu olhar, inabalável, e respondeu, “A mulher que eu disse que gostava, era você. Eu estava falando de você. Não haverá centenas de mulheres, mas você e somente você.”
Erin ficou surpresa, momentaneamente sem palavras. Ela lutou para responder e finalmente conseguiu, “Minta para outra pessoa. Não sou ingênua ao ponto de acreditar nisso.” Com isso, ela virou-se para ir embora, sem querer revelar como as palavras dele a haviam desestabilizado, mesmo que por um momento.
Quando ela se moveu para passar por ele, Lucian segurou sua mão e gentilmente a puxou de volta.
“Lucian!” ela exclamou, surpresa e irritada.
Ele a pressionou levemente contra a parede, prendendo-a entre seus braços que agora repousavam na parede atrás dela, embora com cuidado para não se aproximar demais. Ele podia dizer que ela já estava nervosa quando ele segurou sua mão. Ele fez questão de não tocá-la em nenhum lugar uma vez que soltou sua mão.
“O que você acha que está fazendo?” ela exigiu, uma mistura de raiva e desconforto cintilando em seus olhos.
“Não se preocupe. Só quero que você ouça com calma,” ele disse, sua voz firme e seu olhar tranquilizador. Suas mãos ainda a prendiam.
Embora ela estivesse com raiva, sabia que ele não a deixaria ir até que dissesse o que queria. “Seja rápido,” ela murmurou, virando o rosto para o outro lado.
Ele já estava próximo o suficiente, embora mantivesse uma distância para não tocá-la em nenhum lugar. Ela percebeu que essa proximidade a afetava.
“Eu quis dizer o que disse,” ele começou. “Nunca pensei que sentiria isso por alguém ou que desejaria me casar. Levei tempo para perceber. Sei que minha rejeição deve ter te machucado, e me desculpo por isso. Mas saiba disso: você é a única mulher com quem eu me casarei. Se não for você, então não será ninguém.”
Erin ouviu, sentindo a ponta de sua raiva amolecer. No entanto, a dúvida permanecia. Como ela poderia confiar nele depois que ele a rejeitou tão facilmente antes? Como seus sentimentos poderiam mudar tão rapidamente?
Ela olhou para ele com uma expressão zombeteira. “E se não for eu, você realmente planeja ficar solteiro para sempre?”
“Não,” ele respondeu, encontrando seu olhar diretamente, sua expressão firme.
Erin ficou surpresa. Ele acabara de jurar que não se casaria com mais ninguém, ainda que agora ele afirmasse que não permaneceria solteiro.
“Que mentiroso,” ela disse, sua raiva aumentando novamente.
“Eu nunca minto,” ele disse firmemente. “Eu sei que acabaremos nos casando, então por que concordaria em permanecer solteiro? Não seria isso como me amaldiçoar a nunca me casar com você?”
Erin ficou sem palavras. Que tipo de lógica é essa?
“Então, você já decidiu por conta própria que eu vou me casar com você? Você nem mesmo se importa com minha opinião?” ela perguntou, incrédula.
“Sua opinião será a mesma que a minha. Você vai querer se casar comigo,” ele respondeu confiante.
Que tipo de arrogância é essa? ela pensou, franzindo a testa. “Se você acha que sou tão facilmente persuadida e rápida para perdoar, você é delirante. Eu não vou me casar com você.”
“Você vai,” ele disse, calmo e composto, como se a raiva e a frustração dela não pudessem alcançá-lo.
“Você sequer sente o que estou sentindo agora—minha raiva, minha frustração, o incômodo que você está me causando?” ela exigiu. “Claramente não, considerando que você está tão calmo quanto uma pedra. Se você pudesse sentir alguma dessas coisas…”
“Por que você assume que não sinto nada?” ele perguntou, seu olhar firme. “Se eu mostrasse como me sinto, eu ultrapassaria limites com você e você poderia não gostar. Estou apenas sendo respeitoso com uma dama.”
Embora falasse calmamente, suas palavras provocaram uma tempestade dentro dela. Algum homem pode afetar tanto alguém sem sequer mostrar paixão ou agressão? ela se perguntava. E a resposta dela era clara: Sim, só esse homem.
Que tipo de homem é ele para permanecer tão calmo mesmo nesta situação? Qualquer outro homem teria sido apaixonado e agressivo, reivindicando a mulher que desejava. Mas esse homem quer manter os limites com uma dama.
“Ou ele não gosta tanto de mim e dessa maneira, ou ele é apenas uma pessoa chata e sem romantismo que não sabe o que as mulheres realmente gostam,” Erin não pôde deixar de pensar.
Lucian observava-a de perto, notando as mudanças em sua expressão. Pelo menos ela não parecia mais com raiva.
“Se você terminou, me deixe ir,” Erin disse finalmente. “Estou morrendo de fome.”
Lucian deu um passo para trás, e ela imediatamente se apressou para sair, ansiosa que ele pudesse tentar impedi-la novamente.
“Não pense nem por um segundo que estou concordando em me casar com você,” ela chamou por cima do ombro enquanto saía. “Nunca! Nem mesmo nos meus sonhos.”
Lucian a observou ir embora, um sorriso leve brincando em seus lábios enquanto a seguia em um ritmo tranquilo. Ela desceu as escadas rapidamente, segurando seu longo Vestido com ambas as mãos como se estivesse fugindo de um demônio.
Ele não tirou os olhos dela por um momento, como se ela pudesse desaparecer se ele desviasse o olhar. Para ele, ela era a visão mais cativante—não importava o que ela fizesse ou dissesse, ele poderia continuar observando-a sem parar em silêncio.