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  3. Capítulo 739 - 739 Mordendo 739 Mordendo Mas justamente quando sua irritação
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739: Mordendo 739: Mordendo Mas, justamente quando sua irritação se acendeu novamente, os dedos quentes de Lucian começaram a massagear seu tornozelo com um toque cuidadoso e reconfortante. O calor de suas mãos se espalhava pela pele fria dela, enviando um arrepio involuntário por seu corpo. Erin instintivamente tentou afastar a perna, mas ele a segurou firmemente, como se soubesse que ela resistiria.

Ela apertou a mandíbula, tentando suportar as sensações conflitantes — a raiva à qual se agarrava e o conforto que não queria admitir que sentia. Finalmente, ela exclamou, “Pare com isso.”

O olhar de Lucian se desviou de seu tornozelo para seu rosto. Embora seus olhos estivessem cheios de raiva, havia algo mais por baixo da superfície, algo que ela não estava pronta para reconhecer.

“Você precisa aguentar só mais um pouco, ou não vai conseguir andar por um tempo,” ele disse delicadamente.

“Eu não preciso da sua ajuda,” ela retrucou, tentando novamente livrar o pé. “Apenas me deixe em paz.”

Lucian viu a profundidade do sofrimento dela refletida em sua defesa. Com um suspiro suave, ele soltou o pé dela e disse, “Não posso deixá-la aqui. Ou nós dois ficamos no frio, ou você me deixa ajudá-la a subir no cavalo para podermos voltar. Uma vez que estivermos na residência, não vou impedi-la de ficar tão irritada quanto quiser.”

Erin não deu resposta, seu silêncio carregado de emoções não resolvidas.

Lucian levantou-se e, sem hesitação, a pegou em seus braços.

“Você—”
“Apenas estou levando você até o cavalo,” disse Lucian de forma prática, interrompendo-a.

Ele a carregou sem esforço, ignorando quaisquer protestos que ela pudesse querer expressar. Uma vez no cavalo, ele a ajudou a subir na sela — mas não era o cavalo dela. Era o dele.

“Este não é meu cavalo,” Erin disse com raiva, sua frustração evidente.

“Você esgotou o seu. Olhe para o pobre animal,” Lucian respondeu.

Erin olhou para seu cavalo, e a culpa a puxou. Ela o havia cavalgado com força e rapidez por horas. Agora, vendo seu esgotamento, ela não pôde argumentar mais e ficou em silêncio.

Seu silêncio se transformou em choque, no entanto, quando Lucian subiu no mesmo cavalo e se posicionou atrás dela.

“Por que você—”
“Só temos um cavalo que não está cansado,” Lucian interrompeu suavemente, “e você não pode esperar que eu caminhe de volta todo o caminho.”

Erin apertou a mandíbula, sentindo o corpo forte dele pressionado contra suas costas. Mesmo através de suas várias camadas de roupa de inverno, a proximidade parecia inesperadamente íntima.

As longas pernas dele enquadravam as dela, e seus braços a cercavam, mãos segurando firmemente as rédeas sobre as dela.

Isso vai acabar logo, ela se disse, respirando fundo. “Solte as rédeas. Eu sei cavalgar.”

Lucian obedeceu, soltando as rédeas nas mãos dela, o que aliviou sua sensação de estar presa.

Erin guiou o cavalo de volta para a propriedade enquanto Lucian conduzia seu cavalo cansado ao lado deles, segurando suas rédeas com uma mão.

Eles cavalgaram a um ritmo constante e relaxado para evitar exigir demais do animal cansado.

Lucian achou curiosamente adorável, sentado atrás de Erin enquanto ela cavalgava. Era uma primeira vez para ele — ser o passageiro — e ele não pôde deixar de achar a situação divertida.

Ele podia dizer que ela era uma excelente cavaleira, manejando o cavalo com facilidade natural. Para uma nobre, exceder as expectativas e refinamentos esperados dela era raro. Erin era diferente — corajosa, inteligente e confiante. Ela tinha um profundo entendimento do mundo exterior e seus perigos, era habilidosa em esgrima e cavalgava com a precisão de alguém bem treinado.

E, ao mesmo tempo, era de tirar o fôlego de tão bonita.

Lucian percebeu agora, mais do que nunca, que ela encarnava tudo o que ele poderia desejar em uma mulher. Não é de admirar que ele se sentia tão atraído por ela.

Ele não podia evitar pensar no que mais havia para saber sobre ela.

“Você cavalga muito bem,” Lucian comentou suavemente, sua voz próxima ao ouvido dela coberto pelo cachecol.

Erin se tensionou, um calafrio percorrendo sua coluna, embora dissesse a si mesma que era por causa do frio. Ela não respondeu, mantendo obstinadamente seu silêncio.

Um pequeno sorriso apareceu nos lábios de Lucian. Ele sabia que a raiva dela não iria dissipar rapidamente, mas isso não o incomodava. Ele estava preparado para fazer o que fosse necessário para que ela o aceitasse — não importando quanto tempo pudesse levar.

Quando voltaram para a residência, Lucian ajudou Erin a descer do cavalo e, sem hesitar, a pegou em seus braços.

“Me coloque no chão!” ela protestou, lutando contra ele.

“Se você tentar subir as escadas agora, sua ferida só vai piorar. Então, eu teria que carregá-la por mais alguns dias. Duvido que você gostaria disso,” Lucian brincou, continuando em direção à entrada sem diminuir o passo.

Servos por perto pararam surpresos, assistindo à cena, mas Lucian calmamente deu instruções. “Tragam um pote de água quente para os pés dela.”

“Lucian, esta parte da residência é proibida para homens,” Erin sussurrou com raiva.

“É quando a dama desta residência está aqui, mas Nathaniel não tem nenhuma,” ele respondeu, continuando a carregá-la, “Quanto a você, é apenas certo que eu entre aqui quando a dama é você.”

Erin fez uma careta, recusando-se a deixar as palavras dele surtirem efeito. Sua raiva era muito feroz. “Você cabeça-dura! Aaron não vai gostar se ele me ver nos braços de outro homem. Você quer arruinar meu noivado com ele?”

A voz de Lucian era firme e inabalável. “Aaron sabe que eu não sou ‘apenas outro homem’. E quanto ao seu noivado — você não vai se casar com ele.”

A frustração de Erin transbordou. Incapaz de escapar do controle dele, ela agiu por impulso. Puxou seu casaco para o lado e mordeu seu ombro — com força.

Ela sentiu seus dentes atravessarem o tecido de suas roupas e penetram em sua pele, certa de que havia tirado sangue. Mas para seu descrença, Lucian nem mesmo se moveu, carregando-a como se nada tivesse acontecido.

Ele chegou ao quarto dela e parou, olhando para baixo, enquanto ela ainda estava presa ao ombro dele. “Terminou?” ele perguntou com uma calma irritante.

Erin fez careta, frustrada pela falta de qualquer reação de dor dele. “Você animal de pele grossa,” ela murmurou, soltando-o finalmente.

Lucian permaneceu imperturbável. Com delicadeza, ele a colocou no sofá para que ela pudesse sentar-se confortavelmente. Ele nem mesmo olhou para o ombro ferido, ignorando o gotejar de sangue sob suas roupas.

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