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  3. Capítulo 736 - 736 Você me rejeitou 736 Você me rejeitou O que você sentiu
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736: Você me rejeitou 736: Você me rejeitou “O que você sentiu, Erin?” ele perguntou novamente.

“C-Claro, estou preocupada…” ela respondeu fracamente, sentindo a pressão sob o olhar intenso dele e o espaço entre eles diminuindo.

Ao ouvir sua resposta, o olhar dele suavizou levemente, dando-lhe um breve senso de alívio – apenas para desaparecer quando ele falou de novo. “Não case com Aaron.”

Ela franziu a testa, incrédula. “Você está começando com isso de novo? Em primeiro lugar, você não deveria estar na minha câmara a esta hora. Então, é melhor você ir embora.”

Ele não se moveu. “Quando você me viu aqui, você não questionou por que eu estava em sua câmara tão tarde – você perguntou onde eu tinha ido. Isso significa que você se importa comigo e não se incomoda que eu esteja aqui assim.”

Ela olhou para ele atônita. “Que tipo de lógica é essa? Eu estava preocupada com você, então é claro que perguntei onde você tinha ido.”

Sem aviso, ele deu um passo à frente, fechando completamente a distância entre eles e prendendo-a entre si e a cama.

“Lucian?” ela ofegou, tropeçando um pouco, mas antes que ela pudesse cair na cama, sua mão grande envolveu sua cintura delgada, estabilizando-a e puxando-a para perto.

Apesar de suas grossas roupas de inverno, o calor do toque dele se infiltrou, fazendo seu coração acelerar. A proximidade a deixou atordoada, sua mente vazia e nenhuma palavra veio aos seus lábios.

“Você não pode se casar com Aaron,” ele declarou firmemente, seu olhar fixo em seu rosto corado.

Ela tentou empurrá-lo, mas seu esforço foi muito fraco para sequer fazê-lo mover. Frustrada, ela encarou os olhos dele. “Depois de me rejeitar, que direito você tem de me impedir de casar com outra pessoa?”

A expressão de Lucian mudou, confusa. “Eu rejeitei você?”

Erin deixou escapar a surpresa que cintilava em seus olhos. “E só porque você me rejeitou, você acha que eu não sou digna de casar com seu irmão? Não seja tão cheio de si mesmo. Eu posso casar com quem eu quiser, mesmo que não seja você. Você pode seguir em frente e casar com aquela mulher que você disse gostar.”

A amargura e a dor em suas palavras frias o atingiram, mas Lucian não soltou. Suas mãos permaneceram firmes nela, seu olhar intenso, como se tentasse ver através de suas palavras e em seu coração.

“Me deixe ir,” ela exigiu, sua voz afiada e imperativa. “Não insulte minha dignidade como uma dama se comportando assim. Só porque você uma vez foi meu guarda-costas não te dá o direito de ultrapassar seus limites comigo.”

As mãos de Lucian a soltaram lentamente, embora seu olhar jamais tenha se desviado de seu rosto.

No momento em que seu calor a deixou, ela sentiu um súbito arrepio. Estar perto dele foi tão reconfortante – mas não era para ser.

Lucian virou-se e caminhou em direção à janela. Assim que ele chegou lá, ele olhou para ela mais uma vez. “Só lembre, Erin – você não pode se casar com Aaron. Eu não vou permitir.”

Antes que ela pudesse responder, ele saltou pela janela.

Erin ofegou e correu para a janela, inclinando-se para procurá-lo. Mas o pátio lá embaixo estava vazio, nenhuma alma à vista.

“Ele pulou de tão alto e desapareceu… Ele é mesmo humano?” ela sussurrou para si mesma, ainda olhando para a noite como se esperando pegar um vislumbre dele, mas ele estava em lugar nenhum, como se tivesse desaparecido no ar.

——
Na sala de estar, os homens estavam desfrutando de bom vinho e conversa junto à lareira crepitante, mas dois deles estavam preocupados com a ausência de Lucian.

“Eu vou procurar Lucian,” Aaron disse, pousando seu copo de vinho. “Já está tarde.”

“Eu vou com você,” Imbert adicionou enquanto se levantava. Rafal também se levantou. “Conte comigo.”

Rowan suspirou, girando o vinho em seu copo. “Vocês três nunca se dão um descanso. Só esperem um pouco mais – nem é meia-noite ainda.”

Mas Aaron o ignorou e seguiu para a porta.

SLAM!

A porta da sala de estar se escancarou, e Lucian entrou marchando.

“Eu disse que ele apareceria,” Rowan disse com arrogância, recostando-se em sua cadeira. “Vocês se preocupam demais. A corrente que o prende ainda está aqui, nesta residência.”

Ninguém prestou atenção no comentário enigmático de Rowan; tudo o que se importavam era a chegada repentina de Lucian.

Aaron foi o primeiro a avançar. “Onde você estava? Todos estamos preocupados—”
“Desde quando eu rejeitei me casar com Erin?” A voz de Lucian era alta e clara, cortando o ambiente como uma lâmina. Suas palavras deixaram todos atordoados.

Ele escaneou os rostos deles. “Quando fui eu pedido em casamento com Erin? E por que ela está dizendo que eu a rejeitei?”

“Você não fez?” Rowan perguntou, colocando seu copo de lado e levantando para encontrar o olhar de Lucian. Seu comportamento tornou-se sério. “Depois de ferir minha irmã, agora você está fingindo que não se lembra?”

Lucian não se abalou, bloqueando o olhar de Rowan. Sua voz era firme. “Eu nunca rejeitei me casar com ela. Como eu poderia, se ninguém nunca me perguntou se eu queria me casar com ela?”

A expressão de Rowan escureceu. “Então, você está dizendo que o rei—Sua Majestade, Rei Ailwin—está mentindo?” Sua voz estava fria, carregada de significado.

O ambiente caiu em um silêncio tenso enquanto os outros trocavam olhares inquietos.

“Sua Majestade nunca mencionou Erin. Ele apenas perguntou o que eu achava do casamento e disse que tinha uma boa proposta em mente. Eu disse a ele que queria focar em desenvolver meu território e não tinha planos de casar – pelo menos não por alguns anos. Ainda sou jovem. Mas em nenhum momento ele mencionou Erin ou uma proposta da família Ahrens.”

Todos olharam para Lucian incrédulos.

“Então… tudo isso foi um mal-entendido?” Rafal perguntou, abismado. “Você tem certeza absoluta?”

“Não há razão para eu mentir,” Lucian respondeu firmemente. “Se eu a tivesse rejeitado, eu teria admitido. Prefiro assumir minhas ações.”

“Espere,” a voz fria de Rowan cortou o ambiente. Seu olhar gelado permaneceu fixado em Lucian. “Se Sua Majestade tivesse te dito que a proposta era sobre Erin, o que você teria feito? Você teria aceitado?”

“Não,” Lucian respondeu sem hesitação. “Eu não teria dito sim.”

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