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- Capítulo 735 - 735 O Que Você Sentiu 735 O Que Você Sentiu Onde está o meu
735: O Que Você Sentiu? 735: O Que Você Sentiu? “Onde está o meu irmão?” Rina perguntou enquanto se sentava para almoçar à mesa.
Todos perceberam a longa ausência de Luciano.
“Já faz algumas horas que Luciano saiu. Onde ele pode ter ido?” Arthur questionou em voz alta.
“Ele disse algo antes de sair?” Aaron perguntou, sua voz tingida de preocupação.
“Ele não tinha mais nada a dizer. É provavelmente por isso que ele saiu,” Rowan comentou, claramente entendendo as razões de Luciano para ir.
Aaron se levantou abruptamente. “Vou procurá-lo.”
Rowan lançou-lhe um olhar. “Ele não é uma criança para você sair correndo atrás. Luciano já foi para lugares perigosos sozinho muito antes de qualquer um de nós saber que ele existia.”
Nathaniel se inclinou para trás e ofereceu um sorriso tranquilizador. “Ele deve ter algo importante para resolver. Não se preocupe, ele voltará. Você sabe que Luciano não é imprudente.”
Aaron sentou-se relutantemente enquanto Nathaniel se voltava para o mordomo. “Você o viu sair?”
“O Senhor Luciano pegou seu cavalo e partiu da propriedade,” o mordomo respondeu.
Rafal olhou para Rowan, que estava sentado calmamente, não perturbado pela ausência de Luciano. No entanto, Rafal sentia-se inquieto. O comportamento recente de Rowan poderia ser a razão pela qual Luciano tinha partido, e se Luciano estivesse em apuros, Rafal estava pronto para dar uma bronca em Rowan.
Erin, embora composta por fora, não conseguia esconder sua preocupação. Luciano saiu para encontrar a mulher que ele gosta, aquela que ele mantém em segredo? ela se perguntava. Eu espero que seja esse o caso e que ele não esteja em apuros.
“Eu quero meu irmão,” Rina choramingou, seus olhos se enchendo de lágrimas. “Ele nunca sai assim.”
Erin gentilmente acariciou sua cabeça. “Acalme-se, Rina. Você mesma me disse — seu irmão é o homem mais forte que você conhece, certo? Ele deve ter algo importante para fazer, mas ele voltará.”
“Ele voltará?” Rina fungou, enxugando os olhos.
“Sim,” Erin a tranquilizou com um sorriso caloroso. “Pare de chorar. Ele não gostaria de saber que você está triste — ele pode até pensar que nós te magoamos.”
Rina deu um pequeno aceno, e todos respiraram aliviados.
“Rina, venha aqui,” Aaron disse, batendo no assento ao seu lado.
Ela se levantou e cambaleou para se sentar ao lado de Aaron. “O que você quer comer? Lembro que você gosta deste doce,” ele disse, oferecendo-lhe uma mordida.
Rina assentiu, e Aaron gentilmente a alimentou.
Todos assistiram surpresos. O homem estoico, geralmente tão sólido quanto uma rocha, agora cuidava pacientemente de uma menina. Quando ele se tornou assim? eles se perguntavam.
“Parece que deixar um gato à sua porta, realmente fez maravilhas,” Arthur riu.
“Então essa foi sua ideia?” Nathaniel perguntou em voz baixa.
Arthur sorriu maliciosamente. “Você pode me agradecer com algumas garrafas da sua coleção de vinhos.”
“No primeiro dia, os gritos dela nos assustaram muito,” Nathaniel falou.
“Parece que, eu tenho que deixar um gato na sua porta também para ver você mudar justamente como Aaron,” Arthur riu.
Nathaniel lhe lançou um olhar entediado. “Eu já tive minha cota com Erin.”
“Eu não estou falando de uma irmã como um gato, mas de uma dama como um gato, que pode derreter seu coração e transformá-lo em um homem capaz de amar uma mulher,” Arthur respondeu, olhando de volta para seu amigo com um olhar sério.
Nathaniel revirou os olhos como se Arthur estivesse falando besteiras.
—–
O dia inteiro passou, e a escuridão cobriu o céu, mas Luciano ainda não havia retornado. Rina não conseguia parar de se preocupar, mas Erin continuava a confortá-la. Depois de algum coaxar, ela finalmente a colocou para dormir.
Enquanto isso, Erin retornou ao seu próprio quarto, sentindo-se preocupada com a longa ausência de Luciano.
Enquanto isso, os homens se reuniram em um dos cômodos, apreciando um bom vinho e envolvendo-se em conversas.
“Luciano ainda não voltou,” Aaron disse, sua preocupação evidente. “Acho que é hora de começarmos a procurá-lo.”
“Se ele não voltar até de manhã, não te impedirei,” Rowan respondeu. “Mas agora, acho que você está se preocupando à toa.”
“E se ele realmente estiver em apuros?” Rafal estalou, encarando Rowan. “Vou procurá-lo.”
“Tudo bem, se ele não retornar até depois da meia-noite, eu pessoalmente irei com você procurá-lo, mas até lá fique aqui,” Rowan disse. “Se ele não voltar, então teremos mais razão para procurá-lo e dar uma lição nele.”
Arthur riu. “Você fala como se tivesse algum problema não resolvido com ele. O jeito que vocês dois se olham — é como assistir a rivais, não amigos.”
Rowan deu de ombros. “Se somos amigos ou inimigos, ficará claro se ele retornar esta noite ou não,” ele disse, esvaziando seu copo de vinho. “Enquanto isso, deixe-me contar a todos uma história interessante para passar o tempo até a meia-noite.”
Enquanto isso, Erin revirava-se na cama, incapaz de dormir enquanto a preocupação roía seus pensamentos.
Onde ele pode ter ido? Se ele saiu para encontrar a mulher que gosta, não há razão para ele desaparecer assim e deixar todos preocupados. Devo verificar se ele voltou?
Ela abriu os olhos e se sentou, pronta para sair, mas—
“Ahhh! Você… O que você está fazendo…?”
Sua respiração ficou presa, e ela apertou seu peito, assustada com a visão de uma figura familiar parada silenciosamente ao lado de sua janela. Sob a luz pálida do luar, a alta estatura do homem permanecia imóvel, seus braços cruzados sobre o peito. Seus traços afiados e belos pareciam ainda mais marcantes no brilho suave.
Luciano ficou quieto, observando-a sem se aproximar, permitindo que ela se recompusesse.
“Onde você esteve o dia todo?” ela finalmente perguntou, frustração marcando sua voz. “Você deixou todos preocupados.”
“Você estava preocupada comigo?” ele perguntou calmamente, seu tom composto, mas inquisidor.
“Você saiu sem dizer uma palavra. Claro, todos estavam preocupados—”
“Eu perguntei se você estava preocupada comigo,” ele interrompeu, sua voz baixa, mas comandante.
Erin piscou, surpresa com a direção forçada em seu tom. “Rina estava chorando…” ela murmurou, tentando desviar sua pergunta.
“E você?” Luciano murmurou enquanto dava um passo deliberado em sua direção. “O que você sentiu?”
Erin recuou, sentindo a intensidade em seu tom e comportamento, sem palavras saindo de sua boca.
“Eu perguntei algo. É tão difícil responder?” Ele perguntou, ficando de frente para ela.
“Claro… claro que eu estava preocupada como os outros…” ela murmurou.
“Deixe os outros fora de nossa conversa,” mais uma vez outra exigência, “Eu quero saber apenas sobre você.”
Isso a assustou. ‘O que há de errado com ele?’