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A Noiva do Diabo - Capítulo 710

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  3. Capítulo 710 - 710 Rina e Aaron 710 Rina e Aaron Um calafrio percorreu a
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710: Rina e Aaron 710: Rina e Aaron Um calafrio percorreu a espinha de Luis com as palavras de Aaron. Depois do que fizeram com Elrod, Luis não conseguia imaginar a profundidade da loucura deste jovem.

“Você é o responsável pela morte de toda a minha família. Não restou ninguém entre os Wynters. Então você planeja que sua filha pague o preço ou o quê?” O tom zombeteiro de Aaron cortou o ar. “Que tal eu usar sua filha para continuar a linhagem dos Wynter? Transformá-la numa vaca reprodutora—obrigá-la a parir, filho após filho, até não aguentar mais e morrer dando à luz um dos Wynters?”

Luis engoliu em seco, seu corpo inteiro tremendo enquanto lágrimas de arrependimento desciam por seus olhos fechados. Seus dois filhos, que ouviram tudo, só podiam chorar por sua irmã mais nova, impotentes para mudar seu destino.

“Você levou isso a sério?” Aaron deu uma risada sombria, a zombaria em sua voz ferindo como veneno. Mas então, seu olhar se tornou gelado. “Você realmente achou que eu usaria seu sangue sujo para continuar minha linhagem? Eu preferiria deixar a linhagem dos Wynter morrer comigo.”

Luis abriu os olhos, mas não tinha palavras. Tudo o que podia fazer era aceitar seu destino em silêncio desamparado, o peso do ódio de Aaron pesando sobre ele.

Lucian observou Aaron, notando quão profundamente sua mente estava consumida pela crueldade quando se tratava de executar a vingança. Lucian decidiu que era hora de ter misericórdia, de enviar os Mortimers para morrerem sozinhos, antes que Aaron se perdesse completamente em sua raiva e fizesse algo irreversível.

O castigo era necessário, mas Lucian entendeu que preservar a sanidade de Aaron era igualmente importante. Ele não podia deixar seu irmão perder a visão de quem ele realmente era, consumido pela crueldade. Aaron era um homem bom, e Lucian não queria que a vingança fosse a única coisa que o definisse.

Os Mortimers, juntamente com os outros prisioneiros, foram transportados para o extremo norte. Luis segurava sua filha, Grace, em seus braços dentro da carruagem.

Pela primeira vez em dias, ela pareceu reconhecer seu abraço e o abraçou apertado em troca. Seus dois filhos sentaram-se por perto, com os rostos marcados pela tristeza, mas acariciavam gentilmente a cabeça da irmã em sinal de conforto.

“Não se preocupe, Grace,” um dos irmãos disse suavemente. “Seus dois irmãos vão proteger você lá.”

—-
Lucian voltou para casa, visivelmente perturbado, seus pensamentos mais uma vez consumidos de preocupação com Aaron. Enquanto eles se sentavam na sala de estar, Gwen lhe trouxe chá.

Lucian contou a ela sobre os eventos do dia, e ele observou enquanto uma tristeza sutil atravessava o rosto de sua mãe.

“O que você está pensando, Mãe?” Lucian perguntou, notando sua expressão.

“Estava pensando em Grace,” ela respondeu suavemente, olhando para ele. “Quando a vi, ela me lembrou a mãe dela, Lady Isabella. Ela era uma boa mulher e uma amiga próxima da mãe de Aaron, Lady Evelyn. Embora Luis seja um monstro, não posso deixar de sentir pena de Grace… pelo bem da mãe dela.”

“Elas eram próximas, a mãe de Aaron e Lady Isabella?” Lucian perguntou.

“Muito como irmãs,” Gwen respondeu. “Elas costumavam brincar sobre casar a futura filha de Isabella com Aaron. Aqueles eram bons tempos,” Gwen fez uma pausa antes de explicar mais, “dos velhos criados aqui, eu soube que após o que Luis fez, a saúde de Isabella começou a deteriorar. Ela nunca se recuperou e eventualmente perdeu a vida dando à luz Grace. Ela culpou Luis por sua crueldade até seu último suspiro.”

Lucian não sabia o que dizer sobre a tragédia do passado, mas sentiu-se compelido a tranquilizar sua mãe, mesmo que ela não tivesse pedido diretamente por nada. “Mãe, eu vou garantir que alguém cuide dela e ela não caia em perigo.”

O rosto de Gwen se iluminou, e ela segurou a mão dele gentilmente. “Lucian, você é realmente bondoso. Ela é apenas uma jovem mulher, e aquele lugar… é cheio de criminosos. Qualquer coisa poderia acontecer com ela.”

“Eu entendo, Mãe.”

—–
Enquanto isso, nos Wynters, Aaron desmontou seu cavalo e estava prestes a entrar na residência. Sua mente estava em tumulto após a visita aos Mortimers, deixando-o incerto sobre como lidar com tudo.

Desconhecido para ele, uma pequena figura veio correndo em sua direção e parou bem à sua frente, quase fazendo-o perder o equilíbrio. Ele rapidamente se estabilizou.

“Irmão Aaron!” uma voz alegre chamou, e ele olhou para baixo para ver Rina, uma menina de doze anos, segurando um lindo buquê de flores em suas mãos.

Aaron olhou para seu rosto inocente e sorridente e depois para as flores coloridas que ela segurava.

“Irmão, eu fiz isso para você,” ela estendeu o buquê em sua direção.

Pego de surpresa, Aaron aceitou o buquê dela, percebendo que era provavelmente a primeira vez em duas décadas que ele segurava flores nas mãos. No passado, ele mal havia notado elas.

“Você gostou?” ela perguntou ansiosamente.

Aaron acenou silenciosamente, seus pensamentos se afastando do caos que havia consumido sua mente apenas momentos antes.

“Eu sabia que você ia gostar!” Rina exclamou feliz. “Você não é uma pessoa má e fria como o Irmão Lucian—você é doce e gentil! Já que gostou, eu farei um para você todo dia. Estou aprendendo a arranjar flores de diferentes maneiras. A propósito, de que cor você mais gosta, para eu usar da próxima vez e—” ela continuou, suas palavras fluindo sem parar sem lhe dar a chance de responder.

Aaron a observava, divertido, enquanto ela tagarelava como um adorável papagaio falante.

“Irmão, me diga—qual flor ou cor você mais gosta?” ela perguntou de novo.

Para Aaron, a única cor que vinha à mente era a escuridão, mas como ele poderia dizer isso a ela? “Não tenho certeza.”

“Hmm, então que tal eu escolher seja lá quais flores eu gostar? Tenho certeza que você também vai amá-las. Ok?”

Ele murmurou em concordância.

“Como eu trouxe flores e você gostou, que tal você me levar ao mercado agora?” Rina perguntou, seu rosto se iluminando com o sorriso mais amplo, seus olhos cheios de expectativa esperançosa.

Aaron imediatamente entendeu o motivo das flores terem aparecido, mas ele não apontou isso. Em vez disso, ele concordou com o pedido dela. “Tudo bem.”

“Veja, eu já estou pronta! Podemos ir imediatamente?” ela adicionou, sua excitação óbvia.

Um sorriso leve puxou os lábios de Aaron com sua esperteza, decidindo deixar-se enganar por ela.

“Gary, prepare a carruagem para nós,” Aaron instruiu.

“Já está preparada,” Gary respondeu, gesticulando em direção à carruagem esperando por perto.

Aaron percebeu que até Gary tinha sido envolvido no plano de Rina.

“Bem, eu disse ao Gary para deixar tudo pronto para não nos atrasarmos,” Rina explicou com uma expressão inocente.

Aaron simplesmente acariciou sua cabeça. “Você fez bem. Vamos,” ele disse, guiando-a até a carruagem.

O mordomo observou o par, a conversa deles trazendo um sorriso aos seus lábios.

“Espere, você tem moedas com você?” Rina perguntou de repente.

“Tenho,” Aaron respondeu.

“Mas podemos precisar de muito,” ela adicionou seriamente.

“Não se preocupe. Tenho muito.”

“Meninas compram tanto que você pode acabar gastando mais do que pensa.”

“Você pode comprar tanto quanto quiser,” Aaron garantiu a ela. “Não me importarei se você gastar até o último centavo que eu tenho.”

“Ótimo! Lady Erin tem muita sorte de casar com você. Nós duas vamos gastar seu dinheiro juntas,” Rina disse com um sorriso brincalhão.

O mordomo quase riu alto, pensando, ‘Esta jovem dama certamente traz vida a este lar.’

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