A Noiva do Diabo - Capítulo 696

696: Durante os Dois Últimos Meses 696: Durante os Dois Últimos Meses Quase dois meses se passaram no reino humano enquanto Arlan e os outros estavam no reino demoníaco.

Enquanto isso, o que aconteceu no reino humano nesses últimos dois meses desde o momento em que partiram.

Em Agartha, todos aguardavam ansiosamente pelo retorno deles, preocupados com o que poderia acontecer. As duas mulheres contavam cada uma única noite, ansiando pelo retorno de seus companheiros.

“Sierra, eles vão ficar bem?” Ember perguntou, sua voz cheia de preocupação.

“Para eles retornarem, é preciso que Oriana recupere seu poder e se torne o ser mais poderoso no reino demoníaco,” Sierra explicou. “Só assim eles poderão retornar com ela. O atual senhor do reino demoníaco deve ser mais poderoso que todos os quatro juntos, e ele não esperará muito tempo para marcar Oriana. Uma vez que ele tenha sucesso, não haverá futuro para Arlan e Oriana juntos.”

“Eles encontrarão uma maneira,” Seren disse com determinação. “Drayce e Arlan sempre encontram uma saída, e com o Rei Draven ao lado deles, eles planejarão algo. Eu confio neles. O Príncipe Arlan nunca deixaria Oriana; ele nunca faria isso.”

“Não podemos fazer nada além de confiar neles e rezar pelo retorno seguro,” Sierra acrescentou.

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No reino humano de Griven-
Levou quase duas semanas para Aaron e Lucian alcançarem o território nordeste.

Arthur havia permanecido estacionado lá depois de assumir toda a área e capturar os dois filhos de Luis Mortiner, outros membros da família e seus súditos leais. Ele havia sido informado de tudo e aguardava ansiosamente a chegada dos dois novos lordes do Nordeste.

Um ele já conhecia muito bem, e o outro era novo para ele, mas já estava impressionado com o trabalho que Lucian havia feito e como ele se tornou um espinho no calcanhar de Luis.

Na fronteira do território, em frente ao enorme portão anexado às altas muralhas, Arthur chegou para recebê-los. Logo, uma grande comitiva se aproximou da fronteira do território.

No portão, Aaron, Lucian e Nathanial saíram de suas carruagens e caminharam em direção a Arthur, que havia descido de seu garanhão para cumprimentá-los.

“Nathan,” Arthur cumprimentou seu querido amigo com um abraço, “ouvi dizer que finalmente você está livre das garras do seu pai?”

Nathanial o abraçou de volta, “Você ouviu direito.”

Arthur o soltou e virou-se para Aaron. “Alex… ou devo chamá-lo de Senhor Wynter a partir de agora?”

“O que o Tenente Coronel achar correto,” Aaron respondeu.

“Deixe o título de lado,” Arthur disse com um sorriso. “Você não é mais apenas um cavaleiro; você é um nobre agora. Não precisa ser educado comigo. Trate-me como trata Nathan.”

Aaron concordou e depois olhou para o jovem belo, que irradiava autoridade nobre mesmo com a aparência desgastada pela viagem. “Este deve ser o Senhor Rainier.”

Lucian assentiu. “Por favor, me chame de Lucian. Sou o irmão mais novo de Aaron.”

“Muito bem, Lucian,” Arthur respondeu com um sorriso, satisfeito por finalmente ver rostos familiares neste território além de seus subordinados e soldados. Ele estava ansioso para estar com amigos e se divertir um pouco.

Ele instruiu seus subordinados a cuidarem de tudo na fronteira, enquanto decidiu acompanhar seus amigos de volta à cidade principal e depois guiar Aaron e Lucian às suas residências. Foi uma longa jornada da fronteira até a cidade principal, levando mais uma hora para alcançarem o destino.

Arthur informou que ambas as residências haviam sido completamente limpas de qualquer vestígio da família Mortimer, incluindo as propriedades inteiras. Os lealistas a Luis haviam sido presos, e sua grande força militar pessoal estava agora sob o comando do Rei.

Os criados e guardas comuns foram retidos para garantir que não perdessem seus trabalhos, já que não tinham laços com os proprietários anteriores e estavam apenas focados em ganhar seus salários para alimentar suas famílias. As pessoas no território estavam encantadas em ter seus verdadeiros lordes de volta e nunca ficaram satisfeitas com o reinado de Luis Mortimer.

Após uma hora, pararam em um ponto de observação de onde podiam ver duas vastas propriedades abaixo, cada uma com uma residência semelhante a um pequeno palácio em seu centro, protegidas por altas muralhas. Essas propriedades foram construídas na fronteira entre as partes norte e leste do território. O lado norte da residência pertencia aos Wynters, e o lado leste aos Rainiers, separados apenas por uma muralha entre eles, mas conectados por um portão, permitindo que as pessoas de ambas as residências visitassem um lado ou o outro.

Aaron, que ainda tinha memórias da infância, podia se lembrar vividamente de sua casa e de como costumava circular livremente entre as duas propriedades.

Nathaniel colocou sua mão no ombro de Aaron, entendendo a importância desse momento para ele. Ele sabia o quanto Aaron devia estar emocionado por estar de volta aqui, mesmo que não demonstrasse.

“Você finalmente voltou para cá,” Nathaniel comentou, ao que Aaron acenou com a cabeça, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas.

“Aquela propriedade à esquerda é dos Rainiers’,” Aaron informou a Lucian, que também contemplava as propriedades. Embora fosse sua casa, ele estava vendo-a pela primeira vez.

Quando as carruagens pararam, Rina saiu e se juntou ao irmão onde ele estava. “Nossa! Que belos palácios! Quem mora aí?”

“Essa é a nossa casa,” Lucian respondeu. “Vamos morar lá a partir de agora.”

“O quê?” ela exclamou, incrédula. “Você é realmente tão rico, irmão? Rico como o nosso rei?”

Lucian acariciou sua cabeça e simplesmente sorriu.

“Mas é tão grande que toda a nossa vila de Wimark poderia viver em um desses. Não nos sentiremos perdidos?” ela perguntou. “Já posso sentir minhas pernas doendo com tanto caminhar.”

“Você terá uma carruagem para levá-la aonde quiser,” Lucian acrescentou.

“Ah, isso seria realmente útil,” ela disse, abraçando-o de lado. “Você é o melhor irmão.”

Todo mundo ouviu e se sentiu alegre com a empolgação dela. Gwen e Paul também se juntaram a eles, emocionados ao contemplar a cena.

“Eu nunca pensei que voltaria para cá,” Gwen comentou.

“Mas estamos aqui agora, de volta à nossa casa,” Paul respondeu, consolando a esposa.

Ambos tinham memórias felizes e dolorosas de suas vidas nesse lugar, mas estavam contentes por estar de volta.

Depois que todos tiveram uma boa visão do lugar onde iriam morar, Arthur falou. “Deixe-me cumprir meu dever de escoltar ambos os lordes e suas famílias até suas casas,” ele disse, montando seu cavalo, e todos o seguiram.