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A Noiva do Diabo - Capítulo 686

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  3. Capítulo 686 - 686 Verdadeira Forma 686 Verdadeira Forma Respirando
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686: Verdadeira Forma 686: Verdadeira Forma Respirando pesadamente, Esmeray olhava ao redor, seus olhos chamejando com ódio. Ela segurava sua espada firmemente, sua voz fria e cheia de ameaça. “Todos vocês devem morrer”, ela declarou, suas palavras cortando o ar como uma faca. “Todos vocês devem sofrer no inferno.”

Todos os demônios presentes tremiam de medo, pois ninguém se atrevia a lutar contra sua poderosa princesa. Só podiam imaginar a si mesmos acompanhando Tharzimon no inferno.

De repente, o chão tremeu violentamente mais uma vez, acompanhado por poderosas vibrações no vento. Todos olharam ao redor em choque e medo, incertos sobre o que estava acontecendo agora.

Todos os olhares se voltaram para a abertura do vale atrás de Esmeray. Um majestoso dragão dourado emergiu, suas vastas asas agitando o ar com poderosas batidas, criando uma tempestade a cada movimento. O corpo do dragão estava coberto de brilhantes escamas de ouro que cintilavam mesmo no ambiente escurecido e nublado.

Seu rosto majestoso, emoldurado em ouro, possuía profundos olhos azuis que se concentravam intensamente na pequena figura a uma certa distância, de costas para ele e aparentemente pronta para matar todos em seu campo de visão. Esmeray, cujo tamanho parecia insignificante comparado à sua forma colossal, ela mal tinha o tamanho de seu único dedo do pé.

Esmeray, sentindo a essência familiar atrás dela, virou-se. Seus olhos vermelhos encontraram o olhar firme do dragão dourado pairando no ar. Seus longos cabelos dançavam no vento criado pelas asas do dragão. Embora nunca o tivesse visto em sua forma de besta, ela reconheceu instantaneamente a alma de seu companheiro, Arlan.

Os demônios, reconhecendo o poder e a presença do dragão dourado, instintivamente deram um passo atrás, desestabilizados pela súbita mudança de eventos. A morte de seu senhor anterior, Tharzimon, era algo que já haviam esquecido, seguindo a regra de se submeter ao mais poderoso.

Draven e Drayce finalmente puderam soltar um suspiro de alívio, pois o que Arlan tinha planejado finalmente funcionou. Embora preocupados, eles decidiram confiar em Arlan, mesmo que, no meio do caminho, ambos vacilaram e quiseram proteger Arlan a custo de deixar esse plano falhar.

“Acredito que agora você não tem mais vontade de me matar”, comentou Xyron, com um leve tom de presunção na voz.

“Acredite em mim, ainda quero matá-lo”, Drayce retorquiu com raiva, o medo de perder seu amigo ainda fresco em sua mente.

“Você parece confiar menos no seu amigo do que em mim, um demônio desconhecido”, Xyron observou friamente.

“Não é sobre confiança”, Drayce estalou. “Você não se importa com a vida dele como nós. Tudo o que você queria era ter sua princesa de volta, mesmo que isso significasse sacrificar nosso amigo. Se não fosse por Arlan insistir, eu nunca teria aceitado isso. E não é a primeira vez que alguém arrisca sua vida para despertá-la, e essa dor ainda é crua. Vocês são maliciosos. Às vezes eu penso que tê-la como sua companheira sempre o coloca em risco de perder sua própria vida.”

“O que quer que você diga”, comentou Xyron, não afetado pelas palavras de Drayce. “No final, tivemos sucesso, e isso é o que importa. Sem nossa princesa recuperar seus poderes, nenhum de vocês poderia ter derrotado Tharzimon ou mesmo pensar em retornar ao seu reino.”

Draven colocou uma mão reconfortante no ombro de Drayce, “Acalme-se.”

Drayce ficou em silêncio, observando enquanto Esmeray parecia reconhecer o dragão dourado diante dela. O dragão pousou com um poderoso estrondo, suas garras esmagando as rochas abaixo. Ele abaixou sua cabeça imensa em direção a Esmeray, sua pequena figura refletida em suas vastas íris.

Seus olhos vermelhos absorviam a forma majestosa do dragão, e ela estendeu a mão, sua pequena mão tocando o rosto dele. Sua palma tão pequena quanto o tamanho de uma única escama dourada em seu rosto.

Um ronronar profundo e satisfeito ecoou da garganta do dragão, e ele fechou os olhos, saboreando o toque de sua companheira.

Logo aquela forma de Dargon começou a desaparecer e Arlan ficou de pé diante dela em sua forma meio nua, tendo apenas uma pele mágica de cor dourada cobrindo sua cintura e abaixo. O lado esquerdo de seu rosto estava coberto de escamas douradas, sua forma original à vista.

Ele abriu os olhos — um vermelho, um azul — e encontrou os dela vermelhos, que pareciam não carregar emoções, mas ao mesmo tempo tinham tanto escondido neles. A palma dela ainda descansava contra sua bochecha, imóvel.

Arlan acariciou gentilmente o rosto dela, diminuindo a distância entre seus rostos. Com a testa repousando contra a dela, seu sopro quente roçava sua pele. Após um momento de silêncio, ele sussurrou suavemente contra os lábios dela, “Não me importo se você é Oriana ou Esmeray. Tudo o que sei é que você é minha companheira.”

Ele enrolou um braço em volta de sua cintura, puxando-a para mais perto, enquanto sua outra mão deslizava pela bochecha dela até seu pescoço, movendo gentilmente seu longo cabelo escuro para o lado.

“Ele vai marcá-la”, observou Draven, ao qual Drayce concordou, um sorriso de satisfação se formando em seus lábios.

Arlan inclinou-se na curva de seu pescoço, seus lábios se separando enquanto seus caninos afundavam em sua suave pele. Esmeray soltou um gemido dolorido, seu corpo tensionando momentaneamente.

Arlan a segurou firmemente até que a marcação estivesse completa. Então, gentilmente, lambeu o sangue de sua pele, aliviando a ferida. O gosto de seu sangue era intoxicante, tentando-o a tomar mais, mas ele se conteve.

Esmeray havia desmaiado e Arlan olhou para seu rosto sereno, agora desprovido da intensidade que a consumira momentos antes. Gentilmente, ele a levantou em seus braços, sabendo que ela precisava de um lugar seguro para descansar e se recuperar.

Drayce e Draven se aproximaram, seus olhos refletindo o alívio e a alegria que sentiam por seu amigo. Xyron juntou-se a eles, e Floco de neve, agora libertado das restrições de Xyron, seguiu ansiosamente, querendo estar perto de seu mestre.

“Não podemos teleportá-la de volta nesse estado”, disse Arlan, preocupação evidente em sua voz.

“Certamente você não pode”, confirmou Xyron. “Celeste é a única que pode teleportar todos vocês de volta ao reino humano, mas ela não fará isso a menos que seu mestre ordene.”

O grupo não teve escolha senão aceitar isso, pois não tinham outro meio de retornar.

“Eu vou levá-los à residência da Princesa. Será mais confortável para ela lá”, ofereceu Xyron.

Os outros concordaram, reconhecendo a necessidade. Xyron se virou para se dirigir aos demônios reunidos, que estavam assistindo e esperando.

“Nossa princesa retornou e agora é nossa nova governante”, anunciou Xyron. Um forte grito de celebração irrompeu da multidão, os demônios entoando o nome de sua princesa com fervor. “Neste momento, nossa princesa precisa descansar. Embora o Senhor Tharzimon tenha partido, o reino continuará a operar como de costume. Retornem aos seus deveres. O Vice Comandante Everton guiará vocês.”

Everton inclinou-se para Xyron, reconhecendo seu comando. “Fique tranquilo, Comandante.”

Com isso, Xyron voltou-se para os dragões, e eles desapareceram, teleportando-se para a residência da princesa.

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