A Noiva do Diabo - Capítulo 128
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128: Iniciar remoção de roupas 128: Iniciar remoção de roupas Quando chegou a hora de Arlan se retirar para sua camarata, Oriana fora convocada para atender suas necessidades. Outros assistentes foram designados para cuidar dele durante a noite, e ela estava atualmente na área comum dos aposentos dos servos, jantando.
“Pare, Sua Alteza não está em seu quarto. Ele está dando um passeio noturno no jardim traseiro”, Damien, que passou a mensagem, lembrou-lhe assim que ela estava prestes a subir para o segundo andar.
“Ah? Tudo bem. Eu vou para lá agora.”
Tão rápido quanto podia, ela se dirigiu para a parte traseira do Palácio de Cardo. Assim que chegou, viu o príncipe voltando para o edifício, com uma expressão insondável. Estava sozinho.
Ela seguiu Arlan de volta à sua câmara, mas só então percebeu que nem o mordomo nem os outros assistentes estavam por perto.
Por um milésimo de segundo, seu coração pulou de preocupação.
Mais cedo na biblioteca, Arlan não disse que pensaria em seu castigo esta noite?
Sua mente ansiosa, cada passo parecia pesado, como se ela estivesse arrastando os pés. Ela estava relutante em andar mais.
‘Damien disse que eu fui chamada porque Sua Alteza está indo para a cama. Sou uma babá? Preciso ler histórias antes de dormir para ele? Claro que não. Deve ser uma desculpa para me punir. Se tiver recados noturnos para nós, o príncipe chamará o mordomo. Por que o Senhor Roman não veio conosco para colocar este demônio para dormir? Por que tenho que fazer isso sozinha—’
Um dos cavaleiros parado fora dos aposentos do príncipe abriu a porta para eles, apenas para ouvir Arlan dizer. “Estão todos dispensados por hoje à noite.”
Os cavaleiros e os servos presentes do lado de fora se curvaram para ele e saíram, provando o palpite de Oriana. A ansiedade que Oriana estava sentindo aumentou. Seu coração batia mais rápido, suas palmas ficando suadas.
‘Por que ele está mandando eles embora? O que este pervertido planeja fazer?!’
Arlan, que conseguia ouvir suas batidas cardíacas, não pôde deixar de sorrir ao entrar em seus aposentos.
Oriana o seguiu silenciosamente para dentro.
“Feche a porta”, ela ouviu Arlan dizer.
‘Qual a necessidade de fechar a porta? Que truque maligno ele planejou em sua mente pervertida? Ahh! Se eu soubesse que seria punida assim, teria sido menos intrometida! Deveria ter ficado com Neil e Damien na sala de estar! Não deveria ter tentado ler aquele documento! Ahh!’ ela deixou escapar um grito interno. Infelizmente, não havia cura para o arrependimento.
Ela não teve escolha a não ser fechar a porta que havia propositalmente deixado aberta.
Oriana virou-se, apenas para encontrá-lo de pé, de braços cruzados no peito, olhando para ela com a mesma expressão insondável de antes.
Ela limpou a garganta nervosamente com a cabeça baixa, esperando saber qual seria o seu castigo.
Um segundo, dois segundos, três segundos, um minuto inteiro se passou, mas o príncipe nem se mexeu nem disse uma palavra. Esse tipo de espera era pura tortura para Oriana.
Bater, bater, bater!
Oriana – cujos nervos estavam tensos devido ao silêncio – foi assustada pelo som da porta atrás dela. Seu coração quase pulou de sua boca, e uma pequena maldição escapou de seus lábios. As mãos dela voaram sobre seu coração acelerado.
“Sua Alteza, sou eu. Posso entrar?” a voz do mordomo veio do outro lado.
“Pode entrar.”
Roman entrou segurando uma bandeja com uma garrafa de pescoço longo e uma elegante taça de vinho. Ele se moveu sem olhar para Oriana, e depois de colocar a bandeja na mesa de chá vazia, ele desenrolhou a garrafa. O forte aroma de vinho tinto encheu a camarata, pesado e intoxicante. Roman começou a despejar o líquido granada no cálice de cristal antes de entregar a taça de vinho a Arlan. Em seguida, ele deixou o quarto.
A alta silhueta do príncipe, sob a luz trêmula das lâmpadas, dava uma estranha sensação enquanto ele mexia preguiçosamente o vinho dentro do copo. Oriana não pôde deixar de encarar enquanto ele aparentemente apreciava a fragrância do vinho antes de dar um gole.
Enquanto ele engolia, seu olhar não pôde deixar de pousar em seus lábios, antes de percorrer a forma como sua garganta se movia.
Ela nem percebeu que sua boca estava ligeiramente aberta neste ponto.
“Você vai ficar aí parada, ou pretende começar?” ele perguntou depois de colocar a taça de vinho vazia de volta na mesa.
“C-Começo? Que começo?” ela perguntou, ainda nervosa. Seus olhos azuis oceânicos nunca saíram dela durante todo o tempo. Desde o momento em que Roman entrou, até tomar seu vinho, seus olhos permaneceram nela. A sensação que dava…
Era estranho – não era ela que bebeu vinho, mas estava começando a sentir uma queimação por dentro. E isso a assustava.
“Começar a tirar as roupas”, ele respondeu em um tom baixo, como se fosse esperado.
Sua alma deixou seu corpo.
“R-Roupas, S-S-Sua Alteza?!”
Por dentro, ela estava gritando. ‘Ahhh! Eu sabia! Este pervertido perigoso! Ahhhh! Eu deveria ter confiado em meus instintos! Eu não sou um homem! Eu não sou um homem, cê—-‘
“É tão surpreendente para você, Ori?” Seus olhos deram uma estranha luz. “Eu pensei que você já teria descoberto isso até agora.”
‘Que você é um pervertido que gosta de garotos bonitos?!’
“Eu…” Ainda assim, este era seu mestre, um príncipe real do reino. Eles estavam dentro de sua casa. Suas palavras eram a lei. Suas mãos geladas se moveram para agarrar o tecido de seu casaco.
‘Parece que hoje, ele saberá que sou uma mulher. Então, ele ficará enojado, certo? Já que ele gosta de homens, não estará interessado em fazer mais – talvez, até me dispensar neste mesmo instante. Mas se ele ordenar a seus cavaleiros que me arrastem para fora… Devo contar para ele primeiro? Melhor ser punida depois de admitir minha culpa do que…’
“Por que você ainda está parada lá?” Ele perguntou, como se a reação dela não fizesse sentido.