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A Noiva Contratada do Alfa Noturno - Capítulo 398

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Capítulo 398: Chapter 398: Quando Chegar a Hora

Bartolomeu atravessou o pátio ao amanhecer, seu manto úmido com a névoa. Ele hesitou no limiar do escritório de Ana antes de entrar, sua reverência afiada, mas não distante.

“Minha rainha,” ele disse silenciosamente. “Primeiro, minhas condolências por seu pai.”

A mão de Ana parou sobre a lista de suprimentos que ela estava revisando. Ela olhou para cima, e por um momento seus olhos suavizaram. “Obrigada, Bartolomeu.”

Brad, em pé perto da porta, deu um passo à frente antes que o silêncio pudesse se tornar pesado. “O relatório completo será divulgado após a guerra. Por enquanto, o rei descansa no Templo de Selene. As sacerdotisas da Irmandade estão cuidando dele até que o funeral de estado possa ser realizado.”

Bartolomeu inclinou a cabeça.

“Como deve ser.” Ele disse, não falando mais sobre o assunto e mudando o foco para os negócios.

“Eles estão entrincheirados,” ele disse. “As forças do Rei Lycan recuaram para sua fortaleza. Infelizmente, um cerco parece inevitável.”

Brad praguejou baixinho. Eva não parou de escrever, seus dedos voando sobre o tablet enquanto registrava cada palavra.

Ana não vacilou. “Então nós fazemos rápido. Cada suprimento, cada reforço, cada grama de prata para a frente. O que Adam precisar, nós construímos. Se ele precisar de fogo, mandamos fogo. Podemos enviar reforços para cortar as rotas de suprimento dos inimigos?”

Bartolomeu balançou a cabeça.

“As criaturas de Ely não precisam de comida como os homens. Elas estão acorrentadas a palavras de comando e sustentadas por magia. O reino morrerá de fome antes que as criaturas de Ely o façam.”

O maxilar de Ana se contraiu.

“Então nós os derrubamos antes que isso aconteça.”

Bartolomeu inclinou-se para a frente e sua voz caiu.

“Isso não é o pior.”

Ele deslizou uma nota dobrada sobre a mesa e Ana a leu em silêncio: comida estragada, remessas desaparecidas, ordens de vigilância reescritas sem aprovação prévia do comando. No final, mais uma linha: incêndio na ala externa, deliberado.

Sua mão se achatou sobre a mesa, mas sua voz permaneceu calma.

“Até onde isso foi?”

“Longe o suficiente,” Bartolomeu disse. “Suprimentos desaparecem mais rápido do que conseguimos contar. Comida estraga sem nenhum sinal de apodrecimento até ser aberta. Carros são atrasados, e ninguém admite ter dado a ordem. Na noite passada, metade de uma guarda abandonou seu posto ao mesmo tempo em que o incêndio começou.”

Eva olhou para cima, olhos afiados.

“Sabotagem?!”

“Sabotagem,” Bartolomeu confirmou. “E isso aponta de volta para o mesmo nome que já circulamos antes.”

O maxilar de Ana se apertou. Ela não disse nada.

O nobre espalhou sussurros constantemente buscando minar Ana e testar até onde ele poderia ir enquanto Adam estava fora. Ele achava que ela estava muito ferida, muito pesada de herdeiros, para revidar, mas ele estava errado.

Ela dobrou a nota e a empurrou de volta.

“Mantenha seus olhos nele, mas não o assuste. Quando ele pensar que tem a vantagem, quero que ele sorria.”

“Ele não é apenas ousado, ele é estúpido. Deixe-o continuar empurrando, porque no momento em que você se voltar contra ele, ele não terá nem tempo para gritar.” Comentários sarcásticos da Maeve rasgaram sua mente.

Bartolomeu endireitou-se, depois fez uma pausa.

“Há mais. Boas notícias, desta vez.”

Ana ergueu uma sobrancelha. “Continue.”

“Tenho me movido silenciosamente entre o enclave e alcançado alguns daqueles que estavam escondidos. Famílias dadas como desaparecidas… você sabe que elas estavam se escondendo. Dispersas, mas algumas estavam esperando também.

“E agora?”

“E agora eles estão prontos,” disse Bartolomeu. “Eu lhes contei a verdade. A batalha final está chegando. Se eles querem vingança pelos anos roubados deles, se querem que seus filhos herdem mais do que silêncio, então precisam avançar e agir agora.”

Ana sentiu a importância disso quase imediatamente.

Linhagens esquecidas escavando seu caminho para fora da história para enfrentar o mesmo inimigo.

A palavra foi enviada para preparar a chegada deles. Ao meio-dia, a sala do trono estava preparada e os quartos atribuídos, caso escolhessem ficar. Ao cair da noite, eles chegaram.

Figuras encapuzadas entraram, uma após a outra, carregando emblemas que ninguém havia visto em pelo menos uma geração. Alguns se apoiavam em bengalas. Outros caminhavam orgulhosamente, mas todos se moviam como famílias, não como enviados. Eles eram pais e filhos, cujas linhagens se recusavam a ser perdidas.

Quando o primeiro se ajoelhou, o resto o seguiu. O som de joelhos atingindo a pedra acompanhou vozes que prometiam guerreiros, curandeiras, prata e segredos guardados por décadas.

Suspiros percorreram a corte. Nobres que haviam sussurrado contra Ana permaneceram congelados, confrontados por fantasmas de linhagens que achavam terem sido apagadas.

“Não… isso não é possível! Aquela família foi extinta…” gaguejou um nobre, seu rosto ficando pálido antes de Coral o interromper com um olhar afiado o suficiente para cortar.

Uma figura encapuzada permaneceu na parte de trás, capuz nunca abaixado. Ela não avançou, mas o olhar de Bartolomeu em direção a Ana foi sutil, mas claro. Ela deu o menor aceno.

Ana dispensou a corte logo depois. Nobres saíram com espinhas rígidas, refugiados com sorrisos largos e somente quando a câmara estava vazia, Bartolomeu guiou a figura encapuzada para uma sala menor fora do corredor.

Lá, o capuz caiu.

Ana nunca tinha visto a mulher antes, mas Bartolomeu falou primeiro. “Esta é a mãe de Greyson.”

O ar de Ana ficou preso. Greyson, Allen e Lexi… desaparecidos desde a noite em que foram roubados do grupo de Brad e arrastados para a escuridão pelos irmãos mais velhos e tortuosos de Greyson. Até agora, o Senhor Demônio Brarthroroz vasculhava os reinos por eles. E aqui diante dela estava a mãe que Greyson pensava estar morta há muito tempo.

A voz da mulher era baixa, mas firme.

“Eu me escondi porque não tive escolha. Se o Rei Licano tivesse me encontrado, ele teria me usado para quebrar meus filhos. Era melhor que eles acreditassem que eu estava morta do que ele me usar como uma corrente em seus pescoços. Greyson teria parado em nada por vingança se algo acontecesse..”

Ana pressionou a mão contra seu ventre, se firmando.

“Você fugiu com os dois filhos, eu me lembro. Bartolomeu me contou a história de como você veio a se esconder.”

“Sim. Greyson, e meu mais novo.” Sua voz ficou áspera. “Greyson cresceu forte. Mas meu mais novo era apenas uma criança quando os homens de Ely chegaram, não tivemos escolha senão partir e nos esconder novamente. Greyson estava seguro e protegido, mas nós… não. Então partimos.”

“E o irmão dele? Onde ele está agora?” Ana perguntou gentilmente e ela hesitou um momento, compartilhando um olhar com Bartolomeu antes de suspirar pesadamente. “Ele está seguro… mas atualmente não pode se juntar a nós.”

Ana a estudou. Mãe de Greyson, viva quando o filho acreditava que ela estava enterrada, quando a corte havia apagado seu nome da memória.

“Você viveu nas sombras todos esses anos,” Ana disse suavemente e o maxilar da mulher tencionou ligeiramente.

“Eu tive que viver. Mas, viver nas sombras não ganha guerras e eu quero ser capaz de reivindicar meu direito de nascimento e retornar às minhas terras ancestrais. O Rei… ele destruiu tanto de nossa terra natal com sua loucura… Eu quero ajudar a ver tudo ser restaurado.”

Ana acenou gentilmente.

“E o que você quer de nós? Como podemos ajudar?”

“Deixe-me ficar ao seu lado.” Ela disse simplesmente, “Ajude a fazer a ponte entre Greyson e eu quando ele retornar para que eu possa curar quaisquer feridas que restam… ou pelo menos tentar. Seu irmão…”

Ela se calou novamente e abaixou a cabeça por um momento antes de levantar para segurar o olhar de Ana.

“Ele é diferente, vossa alteza. Tocado, de alguma forma. Sem ajuda…”

Ana inclinou a cabeça e sorriu.

“Se Bartolomeu acredita que pode ser feito, então você tem um lugar aqui e muitas mãos habilidosas para ajudar de qualquer maneira que pudermos. Você pode permanecer escondida aqui, segura nos aposentos reais que meu pai estava isolado. É seguro de olhares curiosos lá. Mas quando chegar a hora…”

A mulher interrompeu, sua voz determinada.

“Quando chegar a hora, eu ficarei à vista e tomarei de volta o que nunca deveria ter sido tomado em primeiro lugar.”

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