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A Noiva Contratada do Alfa Noturno - Capítulo 396

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Capítulo 396: Chapter 396: Ela Não Precisava Que Ele Abrisse Caminho

Mensageiros chegaram ao palácio primeiro com rumores. Depois números. Depois nomes.

Eles tropeçaram pelos portões, botas cobertas de sujeira, olhos cercados na sombra insone de cinza que contava a todos que os viam o esforço que haviam feito para chegar rapidamente.

Os guardas tomaram depoimentos e os enviaram escada acima e, quando o primeiro relatório atingiu a antessala, a sala do trono já estava se enchendo. Nobres agrupavam-se em grupos apertados, rostos tensos, vozes baixas mas altas o suficiente para serem ouvidas.

“O campo de batalha está perdendo muitos…”

“As unidades estão quebradas. Tropas inteiras se foram…”

“Eles quebrarão nossa rota de suprimentos a seguir…”

“Eles não precisarão de fogo se a rainha não sair da cama…”

Então alguém riu, rápido e cruel.

“Ela não pode. Todo mundo sabe disso…”

“Ferida e grávida? Quanto tempo até a coroa passar para um regente?”

“Qual regente? Seu pai está morto, não que os anciãos apoiariam e ela não tem herdeiros… eles ainda estão dentro dela, então a menos que sobrevivam à sua morte…”

“Eles precisarão de um procurador, porém, e não depende de quem ainda tem tropas quando isso terminar.”

Suas cabeças se aproximaram quando sua trama traiçoeira parecia crescer.

“Se o Rei Alfa oferecer termos, devemos ao menos ouvir.”

“Os únicos termos que ele aceitará provavelmente serão simples… devemos pedir apenas pela sobrevivência.”

“Melhor ser um vassalo do que uma ruína.”

“Melhor ajoelhar do que deixar crianças sem pai.”

Nos cantos do salão, os soldados ouviram tudo, mas não disseram nada. Suas mãos repousavam nos punhos de suas armas e suas armaduras mostravam sinais claros de reparos recentes. Refugiados estavam em roupas simples encostados na parede, ombros firmes e mandíbulas apertadas enquanto as palavras dos nobres os irritavam.

As portas da enfermaria estavam a dois andares de distância da sala do trono, mas a discussão começou lá.

Ana empurrou os cobertores para baixo e balançou as pernas para o lado do catre. A dor acendeu-se ao longo das costelas e ela respirou fundo e encontrou o chão com os pés.

Uma parteira pressionou ambas as palmas nos ombros de Ana.

“Não. Sente-se. Você vai abrir isso de novo e perderemos mais que sangue.”

Ana olhou para as mãos sobre ela e depois para a mulher.

“Saia.”

Uma enfermeira tentou novamente.

“A maldição foi eliminada, mas o tecido não está selado. Você vai desmaiar.”

“O que eu preciso,” disse Ana, “é que o reino veja sua rainha de pé. Caso contrário, aqueles homens lá embaixo vão desmontar este lugar antes que Adam possa respirar pela segunda vez na linha de frente.”

Ana deslizou as mãos da mulher de seus ombros.

“Meu corpo fará o que eu disser a ele.”

A porta se abriu e Coral entrou primeiro, trança enrolada sob um boné simples. Eva seguiu, saia presa em uma mão, a outra cheia de papéis. Ambas congelaram quando viram Ana em pé.

“Absolutamente não,” Coral disse firmemente enquanto Eva atravessava a sala rapidamente.

“Você não está pronta, Ana. Por favor, você precisa cuidar melhor de si mesma.”

Ana apoiou uma mão na estrutura da cama, a outra pressionada brevemente sobre a bandagem. “Se eu não for, eles decidirão o destino do meu reino e de seu povo sem mim. Eles tentarão fazer as pazes com o homem que colocou uma lâmina em mim e chamarão isso de prático. Eles dormirão tranquilamente.”

O maxilar de Coral se contraiu.

“Então, deixe-me ir em seu lugar e quebrar um maxilar para cada sussurro que use a palavra prático.”

“Tentador.” Ana disse enquanto encontrou o espaço em sua mente que lhe permitia ignorar a sensação de dor, “Mas eles precisam de mim. Não de punhos. De mim.”

Os olhos de Eva estavam temerosos, mas resignados ao mesmo tempo.

“Você está carregando três vidas. Se você cair naquele chão, eu nunca irei perdoá-la.”

Ana segurou o pulso dela.

“Você perdoará se isso segurar a coroa para eles.”

Brad xingou baixinho.

“Certo. Então vamos com você. Caminharemos de cada lado. Se você cambalear, nós a arrastamos para fora. Sem discussões no caminho de volta. Você me dá sua palavra.”

“Você a tem.”

Coral abotoou o casaco de Ana, alisando o tecido sobre a bandagem.

“Sem orgulho. Você usa meu braço se precisar.”

“Certo.”

A parteira voltou com panos limpos, pressionando-os nas mãos de Eva.

“Se ela sangrar, cubra. Não deixe que eles vejam.”

“Obrigada.” Ana disse enquanto mantinha o olhar, mas a parteira não sorriu.

“Você pode me agradecer voltando respirando.”

Elas se moveram para o corredor e os dois guardas se endireitaram sem uma palavra e tomaram a dianteira. Coral acompanhou o passo ao lado direito de Ana. Eva igualou do lado esquerdo e Brad seguiu silenciosamente atrás para poder pegá-la se ela caísse.

Cada passo a enchia de dor, mas ela deixava que isso alimentasse sua determinação. Ela poderia contar o custo mais tarde.

A antessala fora da sala do trono já estava cheia quando Coral e Eva abriram caminho entre os nobres e as conversas morreram com sua chegada.

Quando os guardas nas portas as abriram, os últimos murmúrios ainda pairavam no ar.

Lá dentro, o pânico tinha se transformado em algo como ousadia. Um lorde ao lado do estrado mantinha seu lugar como se fosse dono do chão sob suas botas. Outro havia plantado ambas as mãos no braço do trono, como se testando seu peso.

“…devemos ser realistas,” o primeiro disse, sua voz elevada para ser ouvida. “O exército está esgotado. O tesouro está vazio. Se o Rei Lycan oferecer termos, é nosso dever aceitá-los.”

As portas se abriram com força e o som estalou pelo salão, enviando uma onda através dos nobres enquanto cabeças se viravam e mãos rapidamente deslizavam para fora do trono.

O guarda ao lado direito de Ana deu um passo à frente e então parou porque ela não precisava dele para abrir caminho.

Ana entrou, a cabeça erguida e sua máscara real firmemente no lugar enquanto forçava-se a ignorar a dor. Ela não deixaria que vissem qualquer fraqueza.

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