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A Noiva Contratada do Alfa Noturno - Capítulo 390

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Capítulo 390: Chapter 390: Feliz Agora?

Quando Ana chegou de volta ao palácio, a mudança já era perceptível.

Onde corredores uma vez carregavam petições e caixas de suprimentos, o terreno agora estava cheio de armas e vozes roucas de comandos de treino. O clangor de armas atingindo escudos se misturava com lobos uivando em cadência com cânticos que marcavam o tempo para duplas de sparring. Até mesmo os paralelepípedos ecoavam as vibrações do ritmo das botas marchando.

Adam havia acionado a máquina de guerra, e nada a estava parando agora que havia começado.

Ana percorreu o comprimento do pátio externo com Coral ao seu lado, passando por três linhas de recrutas em formação. Comandantes gritavam ordens, treinando-os para fechar lacunas, mudar de posições e manter a posição. Lanças batiam em uníssono. Escudos se travavam. O som era implacável.

“Parece que até o ar está participando dos treinos,” Coral murmurou.

“Esse é o objetivo.” Ana sorriu, “Quero que qualquer um que esteja assistindo, seja de dentro do palácio ou de fora, veja que estamos preparados e unidos, apesar das nossas diferenças, contra o Rei Lycan e Ely.”

Na plataforma elevada, Adam estava com seus capitães e sua voz se propagava facilmente sobre o barulho.

“De novo. Mais rápido. Quando eles quebrarem, vocês fecham. Quando hesitarem, vocês avançam. Não deem passos para trás, a menos que eu ordene, e se vocês se sentirem pressionados, movam-se e deixem seu lobo fazer o que precisa fazer.”

Ele ainda tinha sangue na manga da última luta na fronteira. Não teve nem tempo para se trocar antes de voltar para comandar os treinos aqui. Os guerreiros o observavam com foco constante e um respeito que deixava Ana orgulhosa.

Ana parou de caminhar e olhou sobre o mar de corpos se empurrando além da exaustão. Deveria tranquilizá-la, mas quanto mais tempo ficava ali, mais pesado o som se tornava. Ela era Rainha Alfa, mas, entre o choque e o rugido, se sentia fora do círculo. Seu trabalho não deixava marcas na pedra nem suor nas lanças de treinamento.

“Pobre Rainha. Todo mundo ganha espadas e você ganha papel e nobres irritantes,” Maeve zombou, “Eles não estão cantando seu nome quando balançam.”

“Escute, senhorita sarcasmo, é meu trabalho que impede que todos eles se ataquem em vez de lutar contra Ely,” Ana respondeu.

“Pode continuar dizendo isso para si mesma,” Maeve disse. “Em breve você não terá escolha, estará no meio disso, quer Adam goste ou não.”

Ana não respondeu. Manteve os olhos em Adam. Sua mão cortava o ar, enviando capitães com instruções frescas. A formação mudou cuidadosamente e o sorriso satisfeito em seu rosto disse a ela que sua máquina de guerra estava funcionando exatamente como ele queria.

Ela desceu pelas escadas internas até o nível do pátio. As linhas mais próximas eram uma mistura de lobos da Lua Negra, alcateias aliadas e refugiados Licanos em esquadrões atribuídos. As mulheres do Ethereum treinavam pivôs de escudo com disciplina rigorosa. O Penhasco Negro enviou uma unidade através de golpes de lança sem um único movimento desperdiçado. Os corredores dos Carvalhos Dourados trabalhavam os flancos em explosões cronometradas. Os esquadrões de Licanos treinavam sob um sargento da Lua Negra com um oficial Licano como segundo. Eles se moviam eficientemente, sem postura e sem rosnados dispersos. A contenção lhes custou, mas se manteve.

Um empurrão quebrou o ritmo dois grupos adiante. Um lobo da Madeira de Ferro cruzou o ombro de um Licano no caminho e deixou escapar um sorriso. O Licano ficou imóvel em vez de atacar. O apito do sargento cortou a fileira. Ele fez os dois saírem e executarem o treino na frente da linha até que se movessem impecavelmente. Não houve gritos, nem discurso que chamasse atenção, apenas a aplicação eficiente das regras que todos haviam concordado em seguir.

Ana deixou que se desenrolasse sem intervir. Ela queria ver se os comandantes manteriam o código que juraram defender. Eles mantiveram.

Um dos Capitães da Lua Negra a avistou primeiro. Ele era construído como um aríete e tinha uma voz que se propagava sem esforço. Ele correu com suor na testa e um sorriso que dizia que havia quebrado recrutas desde o amanhecer.

“Vossa Majestade,” Ele saudou-a, “Vai gostar da unidade do leito do riacho. Eles assimilaram bem os ângulos que você nos deu.”

“Mostre-me,” Ana disse.

Ele a levou além de duas mesas de refeição transformadas em estandes de mapas e parou em um contorno riscado do cume e pedreira. Uma linha de marcadores mostrava equipes da Vanguarda empilhadas em intervalos.

“Arquearios aqui e aqui,” Ele disse, tocando posições que correspondiam ao plano dela. “Escudos prontos para oscilar sobre o corte estreito. Os carregadores do Vento Alto percorreram a rota duas vezes e ainda tinham fôlego para discutir uns com os outros. Eles vão carregar as placas portáteis que a equipe de Eva terminou.”

“Bom,” Ana disse. “E seus corredores? Alguma reclamação sobre serem pareados com oficiais Licanos.”

Ele coçou o queixo.

“Resmungos não são realmente um problema. Estupidez é. Eu ouvi uma piada sobre rabos e coloquei o brincalhão no serviço de latrina e dei a faca dele ao Lycan que ele insultou. Não tivemos outra piada.”

“Excelente, vamos manter assim,” Ana disse.

Ele inclinou a cabeça em direção à plataforma.

“Se você quer a verdade. Eles o observam e esquecem todo o resto. Eles passariam por uma parede por Adam, ele só precisa pedir isso a eles.”

“Eu sei,” Ana disse.

Outro capitão atravessou o pátio em direção a ela, um que liderava as unidades da parede de escudos. Ele era mais magro do que o Comandante da Lua Negra, com uma voz que permanecia baixa e carregava uma pilha de pastas sob um braço.

“Relatórios,” ele disse com um esgar, entregando-os a Coral, “As bordas dos escudos ainda racham com o novo padrão de proteção. Precisaremos de uma segunda rodada na ferraria ou acabaremos perdendo uma fileira no meio da luta.”

“Já registrei,” Coral disse, batendo no tablet e reajustando as pastas para caberem sob seu braço. “Vou enviar para o ferreiro com uma nota que diz por favor e uma segunda nota que diz agora. Seria muito mais fácil se tivéssemos o uso das fábricas nas cidades, você sabe,” ela resmungou.

O Comandante do Escudo assentiu, então lançou um olhar rápido em direção aos esquadrões de Lycanos.

“Eles mantêm a formação bem. Alguns dos nossos ainda se agitam quando a linha fecha e têm que ficar mais próximos deles, mas o pior disso se dissipa uma vez que eles suam um pouco ao lado deles. Quando estiverem lutando ao lado deles em combate real, não vão se importar com nada além de quem está tentando matá-los e quem não está.”

Ana se aproximou dele o suficiente para que ele não pudesse fingir não entender seu tom. “Se você ver oficiais deixando a agitação virar sabotagem, me avise. Não Adam. Eu. Eu resolvo isso.”

Ele não piscou.

“Entendido.”

O sorriso dos Capitães da Lua Negra se alargou, depois relaxou quando Adam desceu da plataforma. Ele cruzou até Ana sem interromper o passo.

“Status,” ele perguntou a ela.

“Ainda Rainha,” ela sorriu enquanto ele ria, e parte da tensão parecia diminuir dos ombros dele, “Os suprimentos estão estáveis,” Ana disse, correspondendo ao sorriso dele. “Os Nobres foram espremidos até estarem no limite, as equipes de proteção estão trabalhando nas placas, os Escoteiros estão no processo de rotação e o plano da pedreira está em andamento. Vamos evacuar as duas fazendas ao anoitecer.”

“Quero guardas extras nas trilhas do vilarejo. Não quero brigas abertas em uma estrada cheia de crianças.” Adam resmungou, “Pelo que eu li, aquelas fazendas abrigaram alguns dos órfãos mais velhos para treinamento vocacional. É um azar que Ely tenha escolhido construir seu primeiro esquadrão de assalto apropriado bem ao lado delas.”

“Você terá seus guardas,” Ana disse.

Ele a fitou por um momento e então seus olhos se estreitaram.

“Você não comeu.”

Coral tirou um pão enrolado do nada e o empurrou para a mão de Ana como se estivesse esperando pela deixa. Ana revirou os olhos, deu uma mordida e lançou-lhe um olhar furioso.

“Feliz agora?” Ana disse, com a boca cheia.

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