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A Noiva Contratada do Alfa Noturno - Capítulo 348

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Capítulo 348: Chapter 348: Isso Ainda Não Acabou

Ana levantou o queixo.

“Bem-vindos ao seu novo lar,” ela chamou, deixando sua voz ecoar pelas pedras. “Vocês estiveram ao meu lado desde a primeira vez que nos encontramos. Como Luna da Lua Negra, e agora, Rainha Alfa, vocês estarão aqui no coração deste reino. Não separados de nosso vínculo dado pela deusa, nem abaixo, mas juntos.”

Alguns dos refugiados murmuraram mais alto.

“Juntos? Com eles? Eles são da Lua Negra…”

Uma mulher cuspiu na terra. “Não faz muito tempo que a linha Real e a Lua Negra mostravam uma hostilidade mal disfarçada… talvez seja a tomada de poder que eles sempre quiseram…”

Um dos da Lua Negra encolheu-se… o menor movimento de seu maxilar… mas não se moveu de outra forma. O lobo de outro eriçou-se, dentes à mostra por um piscar de olhos antes de contê-los.

Ana viu isso. Adam também.

Seu rosnado quebrou o silêncio, afiado o suficiente para cortar pedra.

“Chega!” Sua voz estalou pelo pátio. “Você se atreve a cuspir naqueles que vão sangrar por você? Que deixaram tudo para trás para estar aqui e protegê-lo com suas vidas?”

Os refugiados recuaram.

Mas um homem, bêbado ou apenas estúpido, gritou de volta,

“Eles são bestas! Você traz bestas para dentro das muralhas para ficar com os lycans e chama isso de proteção? O que acontece quando eles se voltarem contra nós?”

Antes que Ana pudesse falar, Adam já estava se movendo… descendo os degraus, atravessando o pátio, sua aura se espalhando como fogo. O homem tropeçou enquanto Adam se aproximava, seu lobo surgindo tão intensamente que outros vacilaram apenas pela força disso.

“Você quer testar essa teoria?” Adam rosnou. Suas garras já tinham rompido a pele, seu peito subindo e descendo como uma tempestade prestes a explodir.

O homem desabou de joelhos, sufocando com a pressão, mas Adam não aliviou.

“Adam,” Ana disse, cortante, descendo atrás dele.

Ele não se moveu. Seu lobo estava muito próximo, sua fúria muito crua.

“Adam!” ela repreendeu, dessa vez rompendo a névoa.

Ele virou a cabeça apenas o suficiente para encontrar seus olhos. A fúria ali a fez perder o fôlego… mas também a dor.

Lentamente, ele retirou sua aura, deixando o homem ofegante na terra.

Os soldados de Adam não vacilaram uma vez sequer. Os refugiados, no entanto, estavam pálidos e trêmulos, seu medo impregnando o ar.

Ana levantou a voz novamente, fria e clara.

“Se alguém aqui duvida de sua lealdade, duvide de mim em vez disso. Estes lobos ficam onde eu os coloco. Se você não pode viver com isso, saia dos meus portões agora.”

Seguiu-se o silêncio. Pesado e inquieto, mas ninguém se moveu.

O lobo de Adam ainda queimava em seu olhar enquanto ele subia novamente os degraus. Ele se inclinou perto o suficiente para que apenas ela pudesse ouvir. “Se eles os insultarem de novo, eu não vou parar.”

“Então apenas não me faça arrastá-lo para fora do pátio,” Ana murmurou de volta.

Por um segundo, eles se fitaram como inimigos. Então ele exalou, afiado, e se afastou.

Maeve murmurou.

Ah, mal reunidos, e já parece que uma briga está para acontecer.

Quando a noite caiu, o palácio estava fervendo. Nobres sussurrando em seus salões, servos fofocando nas cozinhas, refugiados murmurando nas tendas.

“…olhe para eles… desfilando como conquistadores…”

“…ela se cerca de Lycans e párias…”

“…favoritismo, claro como o dia. O que acontece quando eles virarem suas garras para dentro…”

Ana tentou ignorar o máximo que podia. Adam não.

Todo sussurro parecia agarrar-se a ele, cada murmúrio apertando mais seu maxilar, suas mãos flexionando como garras.

Tudo desabou no jantar.

Eles se sentaram juntos no salão de jantar privado, com Coral lendo relatórios logísticos entre mordidas de pão, Eva quieta mas atenta. Adam mal tocou em sua comida, seu olhar afiado e inquieto.

“Eles ainda estão falando sobre Brad.” ele disse finalmente, sua voz baixa e áspera.

Ana congelou.

Os olhos de Adam se cortaram para ela, lobo logo abaixo da superfície.

“Você acha que eu não ouço? Cada corredor, cada boca. Seus nobres adoram a história. Brad ao seu lado, Brad à sua sombra, a ausência de Brad explicada em sussurros que quero arrancar de suas gargantas.”

Sua mão apertou em torno de seu copo. “São mentiras.”

“São mesmo?” O tom dele era afiado demais, rápido demais.

O peito de Ana ficou frio.

“Você realmente acha que eu…”

“Acho que ele estava aqui quando eu não estava,” Adam estalou, sua voz quebrando agudamente como um chicote no ar.

O silêncio bateu na sala e Coral desviou o olhar, de repente muito focada em suas anotações. Eva apertou os lábios, mas não falou.

Ana forçou sua voz a se manter firme.

“Ele estava aqui. Porque havia uma lâmina na minha garganta e você estava a três dias de distância. Porque eu preferiria suportar os sussurros do que sangrar em um jardim.”

A mandíbula de Adam trabalhou, lobo piscando em seus olhos. Ele se inclinou mais perto, cada palavra um rosnado.

“Você o deixou ficar onde eu fico.”

Ana levantou-se de repente, a cadeira raspando no chão.

“Eu o deixei ficar onde ninguém mais estava. Não distorça isso.”

Maeve rosnou baixo em seu peito.

Aí vamos nós. Primeira rodada.

Os punhos de Adam se cerraram na mesa, garras cortando a madeira.

“Eles olham para você e veem ele. Eles olham para mim e veem um tolo.”

As unhas de Ana cravaram-se em suas palmas até ela sentir o gosto de ferro na boca.

“Então pare de agir como um.”

As palavras pousaram entre eles como uma lâmina.

Por um momento, ela pensou que ele iria rugir. Ou quebrar a mesa. Ou ambos. Em vez disso, Adam se empurrou para longe de sua cadeira, o som violento na sala silenciosa.

“Não quero ouvir isso esta noite,” ele rosnou. E então ele se foi, botas batendo como martelos pelo corredor.

O silêncio que ele deixou para trás era mais pesado que os sussurros.

Ana se abaixou novamente na cadeira, as palmas das mãos achatadas sobre a madeira, a respiração tremendo.

Coral limpou a garganta com cuidado. “Majestade…”

“Nem uma palavra,” disse Ana, sua voz plana.

Eva, direta como sempre, murmurou, “Isso não acabou.”

“Não,” Ana admitiu suavemente.

Maeve riu em seu crânio. Alívio, pavor, traição, fúria. Você tem um buffet de tudo que pode comer na sua frente agora, Ana. Melhor torcer para que não te sufoque.

“Seu sarcasmo vem sem referências alimentares, Maeve?” ela retrucou irritada,

“Agora não… não. Você pode agradecer aos filhotes por isso. Sarcasmo e bife é a vibe que estou buscando.” Maeve ronronou de volta completamente despreocupada.

Ana olhou para a porta pela qual Adam saiu até seus olhos arderem, cheia de alívio por ele estar de volta e de pavor pelas rachaduras que se ampliavam entre eles.

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