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- A Noiva Acidental do Rei Vampiro Mascarado
- Capítulo 676 - 676 Ele a insultou 676 Ele a insultou Sentindo-se leve como
676: Ele a insultou 676: Ele a insultou Sentindo-se leve como uma pena, como se estivesse no lugar mais quente e confortável do mundo, Eliana esfregou as bochechas na coisa macia sob seu rosto.
Cheirava bem.
Não. Bom não era a palavra para descrever o que parecia.
Era fascinante, atraente, doce, comestível e –
Espera. Ela não estava na caverna com aquele rabugento rei vampiro?
Ela piscou os olhos abertos, franzindo a testa quando não conseguiu se mover.
Levantando levemente a cabeça, ela se deparou com o rosto do rei vampiro, que estava sentado ali com os olhos fechados, e não pôde evitar que seu coração desse um salto.
O que diabos estava acontecendo? Ela se perguntou, olhando em volta freneticamente.
Será que ele… Será que ela…
Ela mordeu o lábio inferior para conter o nervosismo.
Por que ela estava nos braços dele assim? Não me diga que foi ela quem rastejou até ele.
Não. Mesmo que ela tivesse rastejado sobre ele, por que as mãos dele estavam envolvendo seu corpo em um escudo protetor… Um escudo prote… Eliana balançou a cabeça.
Essa não era a parte importante aqui! Concentre-se! Ela se disse antes de olhar para cima, soltando um gás quando seus olhos encontraram os dele, castanhos, que já a observavam.
Incapaz de controlar seu coração acelerado e nervosismo, ela disse a primeira coisa que pôde naquela situação.
“Por que suas mãos estão ao meu redor? O que você estava planejando fazer comigo?” Eliana perguntou.
Sebastião arqueou a sobrancelha esquerda em resposta à pergunta dela. Seus lábios se contraíram um pouco em zombaria.
Será que ela falava sério? Estava realmente culpando ele por estar em seus braços?
“Bem, você parecia um bom brinquedo de pelúcia,” Ele disse, em vez de constrangê-la.
Vendo suas bochechas ficarem vermelhas com o comentário, ele reprimiu a vontade de beliscar suas bochechas antes de segurar sua cintura e levantá-la ainda mais para que seu rosto ficasse bem na frente dele, enquanto ela instintivamente colocava as pernas de cada lado de seu abdômen, numa posição íntima da qual ambos estavam cientes, mas não queriam abordar.
“Quem é você?” Sebastião perguntou.
Eliana continuou olhando nos olhos dele. Ela sabia que ele não estava perguntando apenas sobre sua identidade. Ele sabia muito bem quem ela era pelas inúmeras vezes que ela falou sobre isso. Ele estava perguntando algo muito mais. Mas como ela poderia responder à pergunta se nem ela sabia a resposta?
“Eu não sei,” Ela disse honestamente e o homem suspirou.
Ela olhou para baixo, para suas mãos, envergonhada com sua resposta.
Normalmente, ela tem tantas coisas para dizer, mas quando se trata dessa uma pergunta que ela deveria saber a resposta, ela fica sem nada além de silêncio e decepção consigo mesma.
Sebastião viu o espírito da garota morrendo e seu instinto imediatamente o disse para fazer qualquer coisa para fazê-la feliz novamente.
Sem alternativas, e vendo-a mordendo novamente o lábio inferior, o que estava chamando sua atenção repetidamente, ele respirou fundo antes de segurar o queixo dela entre seu indicador e polegar.
Ele levantou o rosto dela levemente para olhar em seus olhos.
“Devo beijá-la para responder à sua pergunta?” Ele perguntou.
Eliana, que não esperava esse tipo de pergunta do rei vampiro, olhou para ele de olhos arregalados.
“O-quê?” Ela gaguejou.
Sebastião sorriu, saboreando a reação dela, o desejo de fazer exatamente o que ele disse tomando conta quando ouviu o coração dela acelerar com a pergunta.
“Por que é ‘o quê’? E não é um não? Você quer que eu te beije, querida? Um beijo entre uma bruxa sem seus poderes e um vampiro odiado pelo mundo, você acha que podemos esquentar isso?” Ele perguntou, um pouco divertido com as palavras que estava usando.
Ele só queria aproveitar o nervosismo dela e vê-la cada vez mais confusa. Aproveitar suas reações era seu único motivo.
Ou era o que ele pensava até que a garota, que olhava para qualquer lugar menos para ele, fixou seu olhar diretamente em seus olhos.
Ela moveu o olhar para os lábios dele por um breve segundo, aquele breve segundo suficientemente longo para ele saber o que ela estava considerando e o pensamento dele querendo que ela continuasse com isso.
“Vamos?” Ela sussurrou com sua voz suave.
E pela primeira vez, sua besta interior levantou-se do seu lugar, avançou e teve vontade de assumir o controle quando ele não estava bravo. Ele queria assumir o controle para beijá-la, fazer o que sabia que Sebastião não faria porque estava preso demais às suas regras.
Mas quem iria dizer à sua besta que, pela primeira vez, ele estava considerando quebrar as regras também? Que ele estava pensando em beijar essa garota. O que aconteceu mais cedo poderia ser um engano, mas o que ele queria fazer agora seria-
Sedutor.
Isso é o que ela era.
Seu corpo estava coberto decentemente mesmo depois de terem se molhado porque ela não tirou uma peça de roupa, mas havia algo em seus olhos que sozinho era capaz de fazê-lo se ajoelhar por ela.
E para um rei vampiro sentir-se assim, era verdadeiramente inaceitável.
Ele encarou a garota em seus braços, sua vibe mudando de relaxada para irritada e brava em um instante.
Ele estava certo de que ela estava fazendo algum tipo de magia nele.
As bruxas, embora fossem mais amigáveis que nunca e aceitassem a aliança com eles, não eram suas melhores amigas. Quais eram as chances de que essa garota fosse um truque e alguém enviada por essas bruxas para seduzi-lo e dificultar as coisas para ele?
Esse poderia ser o caso.
Ou havia alguma explicação para o que ele estava sentindo? Isso estava além da explicação. Como ele podia se sentir atraído por alguém nesse nível? Como se essa garota fosse feita para ele e só para ele? Isso não era possível.
Isso era definitivamente um truque.
“Eu estava apenas sendo engraçado com você. Parece que você não conhece limites, jogando-se em homens assim,” Sebastião zombou antes de se levantar, removendo-a de seu corpo ao colocá-la de lado.
Eliana, que estava na névoa da atração que estava sentindo por ele, congelou no lugar quando ouviu suas palavras.
O que ele disse?
Será… Ele estava chamando ela de sem caráter? Ela engoliu em seco, um pouco insegura.
Ela queria rebater suas palavras. Mas então não foi ela quem se atirou nele enquanto ele dormia?
Todas aquelas emoções nos olhos dele que ela viu antes, provavelmente eram apenas uma armadilha para brincar com ela.
A percepção amanheceu sobre ela e ela finalmente entendeu que foi enganada por esse homem.
Eliana cerrou os punhos e olhou para as costas do homem que estava saindo da caverna e olhando para a água, lágrimas de ódio brotando em seus olhos.
Só porque ele era rei, ele pensava que podia se safar de qualquer coisa? Ela rangeu os dentes e foi em frente.
Sem pensar duas vezes, ela chutou o homem por trás com toda a força que pôde.
Sebastião, que não esperava o chute dela, sentiu seu corpo ser jogado para frente e, antes que pudesse perceber o que estava acontecendo, foi lançado para o meio da água.