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- Capítulo 644 - 644 Erupção de lava 644 Erupção de lava O campo de batalha
644: Erupção de lava 644: Erupção de lava O campo de batalha inteiro estava repleto de pessoas, pessoas de todos os tipos de espécies, e a equipe de Sebastião conseguia ver a diferença gritante entre a sua equipe e a equipe que a inimiga trouxera consigo.
Lucas olhou para seu Rei, franzindo a testa enquanto engolia seco.
Pelo que se via de um modo geral, parecia que a equipe de Azrael era cerca de 3 vezes maior em número do que a deles.
Embora a equipe não consistisse apenas de bruxas e tivesse mais humanos renegados e outros humanos que queriam lutar contra eles, ainda assim era um fato alarmante para eles.
Por mais que ele não quisesse pensar negativamente e derrubar seu próprio moral, ele não conseguia ignorar a realidade bem à frente deles.
— Senhor, — sussurrou Lucas.
Sebastião, que estava olhando diretamente para Azrael e as bruxas do continente atrás dela, virou levemente a cabeça para olhar seu subordinado.
As correntes em seus ombros se moviam com cada pequeno movimento e Lucas suspirou.
Sebastião não precisava de um gênio para entender sobre o que seu subordinado queria falar e ele acenou com a cabeça.
Ele olhou para seu povo, alguns deles já exibindo aquela expressão de ‘Lutar até a morte’, ‘A última luta’ em seus rostos. Ele podia ver que eles tinham medo deste grande exército lá no fundo, e ele ergueu sua espada no ar para chamar a atenção deles.
— Soldados! Estamos com medo desse monte de gente sem lei e patética à nossa frente apenas porque eles são mais em número? — perguntou Sebastião, e os guardas olharam para seu Rei, uma hesitação em seus olhos, fazendo Eliana olhar para seu marido e então para o exército.
— Metade deles são falsos. Eles criaram ilusões de humanos em dobro para fazer parecer que são mais do que nós e para abalar a moral de todos antes mesmo de a luta começar. É uma estratégia que eles estão usando para brincar com nossa mentalidade, — disse Natanael olhando para sua madrasta a quem imediatamente acenou com a cabeça.
Azura segurou a mão do Rei Eros e juntos levantaram as mãos, criando um escudo que ocultaria o que estava acontecendo do lado deles para Azrael e sua equipe.
Sem perder um único segundo, Natanael estalou os dedos e uma tela apareceu na frente deles. A tela filtrava a maioria dos duplicados ao fazê-los parecer um pouco mais desfocados do que todos os outros.
— Vocês estão vendo isso, certo? É isso que queríamos dizer quando dissemos que essa guerra vai testar não apenas nossa força física e emocional, mas também nossa força mental. Vocês terão que acreditar em si mesmos para poder vencer esse grande exército, — disse Natanael, desviando o olhar para sua irmã, que estranhamente não disse nada.
Normalmente, ela teria sido a primeira a propor esclarecer esse mal-entendido.
Entretanto, ela estava lá parada como se nem fizesse parte desta guerra.
O que estava se passando em sua cabeça? Ele se perguntou antes de desviar o olhar para Azura e Eros, que seguiram seu olhar e olharam para sua filha com uma leve preocupação em seus olhos.
Sebastião também se virou para olhar para sua esposa, que apenas olhava para Azrael. Ele sabia o que estava passando em sua cabeça.
Ela só queria que essa guerra acabasse o mais rápido possível.
— Vocês estão prontos para lutar uma das batalhas mais fortes com a bruxa mais poderosa? — perguntou Azrael, olhando diretamente para Eliana.
Sebastião caminhou por trás de sua esposa e segurou sua mão.
— Responda por nós, — Sebastião deu a ela o direito mesmo sendo o Rei e o principal líder da guerra.
Por quê? Porque ele confiava nela um pouco demais, mesmo que isso possa parecer prejudicial aos olhos de outros.
Eliana avançou, sua capa começando a flutuar levemente enquanto ela olhava para Azrael.
Ela não disse nada.
Azrael ficou lá, suas sobrancelhas arqueadas enquanto ela estava bastante confiante em si mesma.
— O que foi? O gato comeu sua língua agora que você está finalmente me enfrentando? Onde está a confiança que você tinha quando você me desafiou para esta guerra? — Azrael riu.
Azura cerrava os punhos quando viu sua irmã zombando de sua filha. Ela olhou para sua filha estranhamente calma.
Pensando que sua filha estava provavelmente realmente assustada, afinal, ela era apenas uma garota de dezoito anos, Azura estava prestes a avançar para ajudar sua filha quando o Rei Eros segurou sua mão.
— Deixe que ela resolva, — Ele disse.
Azura olhou para seu marido sem saída, seguindo seu comando mesmo assim.
Eliana simplesmente estalou os dedos no ar. Sua confiança retornou com um ataque dez vezes maior enquanto ela levantava a mão no ar, confundindo a todos.
— Bruxa mais poderosa, você diz? — Eliana finalmente sussurrou, e assim que ela fez isso, um relâmpago iluminou o céu, brilhante o suficiente para iluminar todo o céu e fazer parecer que a Terra estava chegando ao fim.
Seguido por esse relâmpago houve um estrondo de trovão que fez todos colocarem as mãos nos ouvidos para bloquear o som que parecia que iria fazer seus ouvidos sangrarem e rasgar seus tímpanos.
Isso era bastante normal, mas o que aconteceu em seguida chocou até mesmo Azrael enquanto ela olhava para o campo entre eles. Havia uma grande fenda que provavelmente se estendia por um quilômetro inteiro, a fenda profunda o suficiente para se ver lava irrompendo dela.
Eliana caminhou à frente e se sentou sobre seus tornozelos, estendendo a mão casualmente como se não estivesse tentando pegar lava mas sim um pouco de água fria para brincar.
Assim que as gotas de lava irrompendo entraram em contato com sua mão, ela ficou vermelha antes de mudar para uma forma sólida completamente preta.
— Eliana! — Azura olhou para sua filha horrorizada, que estava provavelmente queimando sua mão para provar seu ponto, mas quando elas viram sua mão ilesa, ela parou de se debater nos braços do Rei Eros.
Eliana levantou o material sólido em sua mão antes de jogá-lo no chão e a área imediatamente varreu todo o chão, incluindo todas as árvores e arbustos como se eles nunca tivessem existido.
Azrael ficou lá parada em seu lugar. Tinha levado suas bruxas uma semana inteira para formar tais bombas, e essa garota foi capaz de fazê-lo apenas jogando lava solidificada.
— E daí? Isso te faz a mais forte de todas? — Azrael perguntou e Eliana sorriu.
Ela apenas se levantou do lugar e sacudiu as mãos.
— Claro que não. Eu sou apenas uma bruxa comum. No entanto, isso certamente fez seu exército saber com o que estão lutando, — disse Eliana, e Sebastião sorriu sarcástico quando notou a mesma quantidade de hesitação nos olhos do exército inimigo, o medo que estava em seu povo.
Sua esposa era boa em se vingar. Ele tinha que admitir. E ele sabia que desta vez seria o mesmo.