A Noiva Acidental do Rei Vampiro Mascarado - Capítulo 629

629: Anúncio de uma guerra 629: Anúncio de uma guerra “Quem me chamou?” Eliana apareceu no reino da bruxa branca.

Sua presença cheia de nova magna era tão forte que todo o fogo que Azrael havia começado imediatamente se acalmou, fazendo as cinco bruxas elementais olharem para a garota.

Azrael olhou para Eliana, seus olhos arregalados ao ver o fluxo de energia em suas veias, fazendo-a parecer quase como uma bola de energia azulada.

“Qual é o seu problema? Me diga,” Eliana sorriu antes de olhar para os dois corpos mortos aos pés de Azrael.

“Destruição de propriedade, assassinatos de múltiplas bruxas, infração de leis e tentativas de prejudicar o reino na ausência da rainha. Se realmente existisse uma polícia das bruxas, você percebe que mereceria a pena de morte, Azrael?” Eliana perguntou, e a bruxa rangeu os dentes.

O que era isto? Era difícil para ela entender. Como Eliana poderia reunir tanta Magna em tão pouco tempo? Por que ela parecia intocável?

“Quem ousará me punir? Há alguém mais forte do que eu, capaz de me machucar? Todas as bruxas anciãs mais fortes do que eu alcançaram a salvação e não podem me machucar ou usar sua magia contra mim,” Azrael sorriu com escárnio, e Eliana deu uma risada.

Ela riu uma risada fria.

“Bem, você não está me vendo?” Eliana perguntou antes de levantar a mão, e um raio de relâmpago atingiu imediatamente o assento de Azrael, quase tocando Azrael.

Porém, não era um relâmpago comum.

O assento em que ela estava sentada virou pó enquanto era criada uma grande área oca atrás dela, queimando com seu fogo.

Azrael observou a força do ataque de Eliana e percebeu que Eliana estava de fato cheia de poder.

Mas por quê?

Ela engoliu em seco e estava prestes a usar sua teleportação para desaparecer no ar, mas antes que pudesse sequer pensar nisso, Eliana apareceu bem à sua frente, agarrando seu pescoço com força.

“Não tão cedo, Tia Azrael,” Eliana sorriu, olhando nos olhos de Azrael antes de usar sua outra mão para formar uma adaga de gelo.

Azrael arregalou os olhos ao perceber que não conseguia se mover um centímetro com Eliana segurando seu pescoço dessa maneira.

“V-você não pode me matar assim, Eliana. Você fez um acordo comigo. Não esqueça disso,” Azrael disse e Eliana concordou com a cabeça.

“Fiz mesmo?” Eliana perguntou antes de levantar a adaga de gelo e cortar o braço de Azrael de cima para baixo, fazendo um corte longo e reto em sua mão.

Eliana olhou para o sangue escorrendo da mão da bruxa antes de sorrir. Uma pequena compensação por toda a magia que ela absorveu.

“Eu fiz aquele acordo porque eu não queria que meus entes queridos se machucassem, mas depois de ver como as suas bruxas meticulosamente feriram meu povo, até mesmo chegando a ameaçá-los com morte, eu percebi algo. Eles farão de tudo para proteger você, não é?” Eliana perguntou, e Azrael engoliu em seco quando viu uma crueldade crua em seus olhos.

Onde estava sua mãe neste momento? Eles não estavam mais preocupados com Eliana? Onde diabos estava aquele cachorro de guarda Natanael que não a deixava de lado e aquele rei vampiro que se gabava de seu amor por ela? Por que deixaram essa garota sozinha? Azrael rangeu os dentes.

“Se você me matasse hoje, você nunca iria encontrar onde a Arizona está. Não foi você que prometeu a Ari que a ajudaria?” Azrael zombou e Eliana cantarolou.

“Foi sim. Você não está aqui exatamente por isso? Para conseguir Ari do seu lado? Agora me diga por que quer ela,” Eliana disse, enfiando a adaga de gelo em seu abdômen, fazendo Azrael estremecer com medo de que a garota realmente empurrasse a adaga em seu corpo.

“Ela possui poderes demoníacos,” Azrael não perdeu um segundo, e Eliana concordou com a cabeça em compreensão.

“E não é letal para a vida dela como esses poderes de sereia são para mim, certo?” Ela perguntou, e Azrael rangeu os dentes.

“Por que você se importa tanto com ela? Você não deveria estar se sentindo injustiçada -”
“Porque eu não sou você, Azrael,” Eliana sorriu antes de empurrar Azrael para baixo, fazendo a mulher ajoelhar-se.

“Isso é por tentar usar uma grávida em seu benefício e arriscar a vida dela,” Eliana levantou a mão e deu um tapa forte no rosto de Azrael na frente de todos, fazendo as cinco bruxas elementais arfarem.

O som do tapa foi tão potente que ecoou como um trovão na área silenciosa.

Todos sabiam que Azrael estava errada, mas ainda assim era algo que eles não esperavam que Eliana fizesse porque ela não era o tipo de criança que desrespeitaria um ancião.

Era algo que nem a Arizona faria apesar da sua raiva.

“Eliana!” Os olhos de Azrael ficaram negros enquanto ela provava o líquido metálico em sua boca.

Ela levantou a cabeça para olhar para a garota que pretendia usar para recuperar seu amor.

“Não levante a voz para mim assim. Ou poderá acabar com mais do que apenas um tapa. Não esqueça a humilhação que você me fez passar. Lembra quando colocou o pé na minha cabeça? E definitivamente não esqueça o que minha família passou por sua causa. Eu não estou mais brincando de boa menina,” Eliana apertou o pescoço de Azrael, forçando-a a olhar em seus olhos.

“Este tapa é por fazer a vida do meu marido um inferno ao ajudar aqueles renegados humanos e o irmão dele. Você sabe muito bem que ele é o único por quem eu daria minha vida, então como ousa trazer lágrimas aos olhos dele? Hmm?” Eliana perguntou, descontando sua raiva na pessoa certa por causa de quem tudo estava acontecendo em primeiro lugar.

“Eliana, você está ultrapassando o seu limite. Não esqueça quem eu sou e o que eu posso fazer,” Azrael gritou, sentindo-se grandemente humilhada enquanto todo o reino da bruxa branca via o que estava acontecendo com ela.

A pior parte era que ela não conseguia se libertar do aperto de Eliana e usar sua teleportação para desaparecer.

“Eu sei exatamente o que você pode fazer, Azrael,” Eliana zombou antes de olhar para Prakrith.

“O que vocês estavam fazendo enquanto ela tirava a vida dessas bruxas? As bruxas daqui são tão fracas que não conseguem derrubar uma bruxa com seus poderes coletivos? Ou foi covardia porque não era a família de vocês?” Eliana perguntou, levantando a mão para o céu, fazendo o Reino voltar exatamente como era antes de Azrael vir e mostrar seus poderes para todos.

A Azura e o Rei Eros, juntamente com Sebastião que finalmente pensou que poderia estar aqui já que chamaram por sua ajuda, olharam para a cena à frente deles antes de desviar o olhar para Eliana, que não parecia estar de humor para brincadeiras.

A Azura olhou para sua irmã ajoelhada diante da filha e um suspiro escapou de seus lábios.

“Por que você continua provocando ela? Você realmente acha que vai estar no topo do ciclo pelo resto da sua vida?” Azura perguntou, fazendo Azrael imediatamente olhar para ela.

“Azura, mantenha sua filha sob controle. Ela se atreveu a me fazer ajoelhar. Explique a ela o que acontece quando o meu ego é ferido,” Azrael imediatamente ganhou ímpeto e empurrou Eliana para longe.

Eliana, que não esperava o repentino golpe forçado, cambaleou para trás.

Sebastião imediatamente usou sua velocidade vampírica e segurou sua esposa, segurando Azrael com a outra mão, sabendo muito bem que a bruxa tentaria fugir na primeira oportunidade.

“Não me provoque, Azrael. Eu não estou exatamente de bom humor hoje. Então pare de testar meus limites. O que você vai me mostrar só será decidido quando eu deixar você viver. Mais uma palavra ameaçadora de você, e eu não pensarei duas vezes antes de mergulhar esta adaga em seu corpo, esquecendo completamente que você é minha parente,” Eliana disse.

Honestamente, acabar com Azrael era a solução para cerca de 60% dos problemas deles, e hoje Eliana realmente queria fazer isso, mas isso não era uma solução única. Outras pessoas estavam planejando contra eles, e Eliana queria uma solução única de uma vez por todas.

“Estou aqui para te desafiar para uma guerra,” Eliana disse, surpreendendo a todos.

Essa era a única maneira. Seu pai estava certo sobre isso.

“O que você disse?” Azrael perguntou.

“Uma guerra. Você está com problemas de audição?” Eliana exasperou, mal controlando sua raiva quando Sebastião colocou a mão em seu cabelo para acariciar e acalmá-la.

“Reúna todas as bruxas que estão prontas para morrer ao seu lado. Traga todos os humanos e lobos que querem derrubar meu marido. Tenha certeza de que eles estão prontos para morrer ao seu lado também. Porque se não estiverem, eu os adicionarei ao meu lado,” Eliana disse, e Azrael encarou a garota.

“O que te faz tão confiante, garotinha? Só porque você tem sua família você pode lutar contra mim?” Azrael perguntou com escárnio.

Eliana sorriu e deu um passo à frente, olhando diretamente nos olhos de Azrael.

“Exatamente, eu tenho uma família que está pronta para morrer por mim. Eu posso ter apenas um punhado de pessoas, mas essas pessoas são muito melhores do que suas bruxas astutas que estão com você só porque você prometeu a elas um lugar no reino,” Eliana zombou antes de levantar ambas as mãos para o ar.

“Eu, Eliana Minerva Sebastião Marion, declaro aqui o início da guerra entre Azrael e seus aliados e eu mesma. A guerra acontecerá exatamente após duas semanas. E se Azrael não aparecer naquele momento, será declarado sua covardia. E se ela tentar jogar algum truque comigo ou com meu povo até lá, ela será de qualquer maneira uma bruxa patética, astuta, impotente e desesperada. O que podemos fazer? Provavelmente ter pena dela,” Eliana disse, seus olhos completamente negros enquanto fazia o anúncio e sem esperar pela resposta de Azrael.

Ela deu um passo à frente e cortou a mão de Azrael, uma ferida profunda fazendo seu sangue pingar no chão, fazendo a bruxa gemer de dor.

Eliana estava prestes a cortar sua mão para fechar o anúncio quando o Rei Eros avançou.

“Deixe-me,” ele disse, e Eliana concordou com a cabeça.

O Rei Eros cortou levemente sua mão e deixou seu sangue cair no lugar onde o sangue de Azrael estava.

Ele não queria que essa Astuta Azrael encontrasse nem mesmo uma indicação de por que Eliana havia reunido tanta Magna. Eles não permitiriam isso.