A Noiva Acidental do Rei Vampiro Mascarado - Capítulo 610
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- Capítulo 610 - 610 Uma foice adaga relógio e uma roda 610 Uma foice adaga
610: Uma foice, adaga, relógio e uma roda? 610: Uma foice, adaga, relógio e uma roda? Eliana não disse nada por alguns segundos. Ela apenas ajeitou a blusa e se levantou do seu lugar, piscando os olhos para afastar as emoções que queriam turvar o coração dela quando tudo o que ela precisava era se manter forte por todos ao seu redor.
“Que estou morrendo lentamente?” Eliana perguntou, com um olhar firme, e Misha encarou a garota na sua frente enquanto a via sentar na cadeira do chefe e girá-la.
“Como você pode dizer essas palavras tão facilmente? Você sabe que tipo de efeito…”
“Então me diga o que devo fazer?” Eliana perguntou a Misha, interrompendo-a no meio da frase.
Eliana deu de ombros.
“Certo. Deixe-me ficar triste e aparecer com dor. Deixe-me mostrar a todos o quanto estou com medo de morrer, deixando tudo para trás. O quanto estou raivosa por ter tido uma vida tão curta, e o quanto desprezo o meu destino porque nem consegui desfrutar da felicidade que finalmente bateu à minha porta. Deixe-me chorar em luto por mim mesma, porque não estou apenas com dor, mas também estou infligindo essa dor em todos os que estão próximos de mim,” Eliana fez uma pausa.
“Mas alguma das coisas que mencionei vai mudar alguma coisa?” Eliana perguntou.
Misha olhou para os próprios pés. Ela não tinha resposta para a pergunta que a garota fez. Ela estava certa. Preocupar-se com isso não ia mudar nada. Mas…
“Eu… eu não quis dizer isso, Eliana,” Misha respirou fundo antes de cerrar os dedos e pedir a Eliana para se aproximar novamente.
Eliana se levantou do seu lugar e caminhou até a frente de Misha.
Misha levantou levemente a blusa dela de novo, engolindo em seco enquanto a sua mão tremia.
“Vou colocar minha mão no meio da marca para ver que tipo de marca esta dor deixou no seu corpo e o que os poderes de sereia estão tentando indicar, tá bom?” Misha perguntou.
Eliana assentiu. Apesar de o que aconteceu ter sido doloroso, não se pode mudar isso também. Era melhor usar essa oportunidade para entender o que os poderes estavam tentando dizer para que, ao menos, pudessem ver se os poderes estavam a favor ou contra ela.
No final do dia, tudo era sem sentido, mas era melhor fazer alguma coisa do que ficar parado sem fazer nada, certo?
“O que você está esperando? Faça,” Eliana disse, e Misha mordeu o lábio inferior.
“Bem, a questão é que isso pode causar-lhe dor,” Misha falou.
Vendo a expressão hesitante no rosto de Misha, Eliana pôde adivinhar que tipo de dor elas estavam falando e um suspiro escapou de seus lábios.
“Bem, dor não é o segundo nome da minha vida agora? Apenas faça,” Eliana disse antes de pedir a Misha para esperar.
Ela caminhou até a cama e pegou o ursinho de pelúcia que o Sr. Marino comprou para ela recentemente.
“Faça,” Eliana levantou a blusa e cerrou os dentes, fechando os olhos enquanto apertava suas mãos em torno do urso.
“Mostre-me o que você quer me dizer,” Misha disse aos poderes que uma vez pertenceram a ela, e Eliana sentiu uma dor lancinante no corpo, quase fazendo seu corpo ser arremessado se não fosse pela forte pegada de Misha em sua mão que a mantinha no lugar.
Um gemido escapou da boca de Eliana enquanto lágrimas corriam pelas suas bochechas.
‘Vai passar logo. Vai passar logo. Vai passar logo,’ ela cantava em sua cabeça enquanto tentava pensar no marido, que saiu mais cedo e pediu para ela se recuperar logo.
Não. Ela não podia ser assim. Ela teria que suportar essa dor. Embora ela soubesse que nada tinha significado, pelo menos o seu amor pelo marido tinha significado, o amor do marido por ela tinha significado.
Eliana assentiu para si mesma enquanto outro gemido saiu de sua boca, fazendo-a querer cair de joelhos e encolher o corpo em uma forma de casulo.
Misha, que havia fechado os olhos para se concentrar nos poderes, abriu os olhos, e o sinal no corpo de Eliana a fez congelar no lugar.
O quê…
Uma Foice?
Ela engoliu antes de olhar para a garota cujos olhos estavam fechados. Uma lágrima escorreu dos seus olhos que ela rapidamente enxugou.
“Quanto tempo?” Eliana perguntou com os dentes cerrados.
“Só mais alguns segundos,” Misha disse antes de repetir o processo, esperando que o sinal mudasse e o sinal de fato mudou.
Desta vez, havia dois deles, uma adaga apontando para um relógio e o coração de Misha batia forte no peito.
Não. Isso não pode ser. Por favor, não deixe ser verdade. Misha repetiu a técnica pela terceira e última vez.
Por favor, deixe ser diferente. Misha abriu os olhos e, ao ver a roda aparecer, não pôde deixar de remover a mão da barriga de Eliana, sentando-se lá atordoada.
“Terminou?” Eliana perguntou enquanto caía no chão com gotas de suor frio na testa por causa de toda a dor que precisou aguentar. Quase parecia que ela estava dando à luz ou algo assim.
Misha assentiu com um sorriso tenso.
“Então? O que você viu?” Eliana perguntou quando percebeu que Misha não estava agindo de forma tão positiva quanto antes.
Não havia dúvida de que era algo ruim, mas ela precisava saber exatamente o quão ruim era.
“Misha, estou fazendo uma pergunta. O que você viu?” Eliana perguntou de novo.
“Que tal chamarmos Natanael para cá? Ele deve estar pensando no que estamos conversando,” Misha caminhou até a porta e chamou Natanael para dentro.
O olhar de Eliana escureceu.
Ela podia ver que Misha estava evitando a pergunta.
“Você viu um símbolo relacionado à morte, dor ou má sorte, certo?” Eliana perguntou, e Natanael olhava entre Misha e Eliana, sem entender do que elas estavam falando.
“Eliana, pare de falar sobre -”
“Então que diabos você viu?! Se não é isso, por que está evitando o meu olhar? Apenas me dê a resposta, certo?” Eliana perguntou, perdendo a paciência com Misha, que inutilmente tentava esconder os fatos dela quando todos eles sabiam a verdade.
“Eu vi uma Foice, uma adaga, um relógio e uma roda,” Misha disse, e Eliana deu uma risada.
Ela riu friamente, e Natanael a olhou preocupado.
“E todos esses símbolos não indicam a morte?” Eliana perguntou com uma voz fria, suas palavras fazendo Misha olhar para baixo, para os próprios pés, impotente.