A Noiva Acidental do Rei Vampiro Mascarado - Capítulo 111

111: Paixão ardente 111: Paixão ardente Capítulo-111
“Diga-me, princesa? Está pronta para levar Tian consigo?” Sebastião a perguntou astuciosamente, e ao vê-la confusa e pensativa, sua alegria se amplificou ainda mais.

Essa garota literalmente não faz ideia de que Tian e Sebastião são a mesma pessoa. Olhe ela pensando nas coisas com tanta concentração.

“Se ele é o único em quem você pode confiar, serei capaz de tolerá-lo por três dias e duas noites. Mas por favor dê a ele instruções claras para não chegar muito perto de mim ou tentar parecer que eu o conheço e ele é meu amigo. Eu fico desconfortável quando outros homens me tocam sem minha permissão,” Eliana disse.

‘Que fofo. Ela sabe que está indiretamente dizendo a ele que só gosta de ser tocada por ele?’ Sebastião ergueu as sobrancelhas para ela antes de assentir.

“Bem, está decidido então. Você pode ir nessa viagem com Tian. Me avise a que horas irá partir. Eu o enviarei para o local de partida, já que você não quer ser muito associada com ele. Ele está de saída para algum tipo de missão de qualquer forma e voltará à noite,” Sebastião sorriu maliciosamente.

Se Lucas o visse agora, certamente teria comentado sobre o quão cruel ele estava agindo. Sebastião riu por dentro.

“Obrigada, Sr. Marino. Você é o melhor,” Eliana olhou para ele com uma expressão pura, e seu coração se amoleceu por ela por um mero segundo.

“Agora que eu permiti, você não vai mais chorar sobre o que aconteceu, ok? Foi um incidente ruim. Deixe para lá,” a mão de Sebastião desenhou pequenos círculos em suas costas, e ela assentiu como uma menina obediente.

“Você quer se lavar primeiro e descansar um pouco?” Sebastião perguntou, e ao vê-la mordendo o lábio inferior, o olhar dele escureceu com o pensamento de beijá-la.

No entanto, sua família estava no andar de baixo, esperando por seu retorno. Ele não pode pensar nessas coisas que os atrasarão ainda mais.

“Princesa, estou perguntando algo. Você quer se arrumar e descansar primeiro ou prefere descer?” Sebastião perguntou.

“Vou me arrumar e descer. Sua família está lá embaixo, certo? Desculpe por não ter cumprimentado eles antes. Você tem alguma preferência em relação ao que devo vestir na frente deles?” Eliana perguntou, parecendo genuinamente curiosa, e Sebastião suspirou longamente.

“Se eu disser para fechar os olhos, princesa, você os manterá fechados até que eu peça para abri-los? Posso confiar em você?” Sebastião perguntou, e Eliana estreitou os olhos com confusão diante da sua súbita pergunta antes de assentir.

O que ele estava tentando fazer? Era bem inesperado e repentino.

“Pode confiar,” Ela sussurrou com sua doce voz. Ele já havia concordado com a viagem dela. Ela deveria pelo menos permitir que ele confiasse nela. É assim que construirão confiança um no outro, certo?

Sebastião sorriu e penteou seu cabelo antes de prendê-los atrás de sua orelha.

“Feche os olhos, princesa,” Ele ordenou, sua mão viajando até o cabelo dela antes de agarrar um punhado dele em sua mão, e sem dar aviso, assim que ela fechou os olhos, retirou sua máscara e colou seus lábios nos dela com ímpeto.

O coração de Eliana pulou uma batida, e ela suspirou chocada com o que ele estava fazendo. Isso foi totalmente inesperado e indesejado.

Sebastião, que ouviu o coração dela acelerar, sorriu antes de aprofundar o beijo. Sua mão deslocou-se de seus cabelos para a nuca e ele a trouxe para mais perto.

Seus lábios se moveram em sincronia enquanto ele sugava os lábios dela e a beijava como se ela fosse uma droga e ele um viciado.

Ele sugou seu lábio inferior por alguns segundos, forçando-a a abrir a boca, e empurrou sua língua na boca dela gentilmente. O sabor adocicado de sua boca fez com que ele quisesse puxá-la ainda mais perto.

“Mmm,” Um gemido suave escapou da boca de Eliana com suas provocações, e Sebastião sorriu com o resultado.

Esta voz suave dela estava turvando seus pensamentos e capacidade de raciocínio esses dias.

O calor correu para sua masculinidade, e seu soldado começou a despertar.

Eliana, que ainda estava sentada em seu colo, com seu corpo colado ao dele, e seus seios pressionados contra o peito do príncipe sentiu algo duro embaixo dela.

Parecia que estava crescendo a cada segundo que passava e o calor subiu às suas bochechas.

Ela era uma estudante de ciências. Mesmo sem ter experiência ou ideia de como as coisas são feitas, ela conhecia bem a anatomia humana e sabia o que era.

Porém, ela não teve coragem de abordar isso. E de alguma forma, parecia intrigante e provocador.

O jeito que Sebastião movia seus lábios e explorava cada canto de sua boca com sua língua explodiu fogos de artifício em seu estômago. Era mágico e assustador como seu beijo sozinho estava causando esse tipo de reação nela. Ela não sabia o que era isso, mas se sentia bem quando ele a beijava.

Isso era provavelmente um pouco descarado da parte dela, mas ela queria que ele se apaixonasse por ela. Se um homem que a odeia porque ela é filha do inimigo pode cuidar dela tanto assim, quanto ele cuidará dela quando ele realmente se apaixonar?

Por mais estranho e absurdo que esse pensamento fosse, já que isso não era possível, Eliana esperava por isso.

Sua respiração estava se tornando ofegante, e Sebastião podia sentir, mas ele não queria parar.

O jeito que ela engolia, ele sentia que estava bebendo algum tipo de vinho caro que ele desejava tanto e que poderia engasgar ao mesmo tempo.

Era assim que ela era viciante. Era assim que ele queria beber dela. Pela primeira vez, ele queria beber algo mais do que sangue de um humano, e esse humano era sua esposa.

Após alguns segundos, os olhos de Eliana se encheram de lágrimas por causa da paixão ardente, e ela engoliu várias vezes.

Ela colocou sua mão gentilmente em seu peito e o empurrou levemente, deixando-o saber que precisava respirar, e Sebastião se afastou suavemente, desapontado, colocando sua testa na dela enquanto respiravam.

Como ela havia dito, Eliana não abriu seus olhos por um segundo sequer, e ele sorriu para ela. Ela era boa em manter sua palavra quando a dava.

Ele colocou sua máscara de volta e pigarreou antes de esfregar seu lábio inferior com seu polegar.

Ela havia inchado um pouco.

“Você pode abrir os olhos. Vá se arrumar. Pode vestir qualquer coisa. E você não precisa se preocupar com nada. Aja normal, como você é. Agora vá. Se eu começar de novo, não terminarei apenas com um beijo,” Sebastião murmurou, e foi o suficiente para Eliana arregalar os olhos e fugir como se suas calças estivessem em chamas.

Sebastião olhou para as costas da princesa e o som da porta do banheiro sendo batida e balançou a cabeça.

“Alô, Lucas?” Sebastião chamou seu secretário e caminhou para a varanda.

“Quero que vocês inspecionem e interrogem aquele garoto metamorfo direito. Não sejam muito cruéis até encontrarmos algo sobre ele,” Sebastião encerrou a ligação antes de se lembrar que se esqueceu de adicionar algo, mas ele não pode dizer isso a Lucas pelo telefone, caso Eliana ouça.

Ele suspirou. Ele só terá que dizer a Lucas para limpar sua agenda por três dias e duas noites porque ele iria em uma viagem com a princesa disfarçado como amigo do príncipe e guarda-costas dela.

Sebastião sorriu com a expressão assustada dela
Hoje, a maneira como ela pulou sobre ele, se rendendo a ele com tanta confiança, foi bastante fascinante, e o estava forçando a acreditar nessa garota. Talvez ela não seja culpada de nada e realmente não saiba nada sobre o reino humano.

E, por mais inútil que ela fosse para ele, por algum motivo, ela era alguém fácil de conviver.

Parece que o tempo com ela até que ele chegue ao trono não será tão difícil como ele havia imaginado quando se casou acidentalmente com uma noiva humana.

Nota do Autor- Ei, pessoal. Vocês podem, por favor, comentar suas opiniões no final do capítulo para me informar como estão gostando deste livro até agora? Isso significaria muito para mim.