A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 76
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76: O Corte da Bola 76: O Corte da Bola Rosina caminhou em direção à área com um vestido vermelho brilhante. Seus passos ecoavam no chão de azulejos e atraíam a atenção de todos. Sua aura dominante irradiava de seu corpo enquanto ela olhava a figura de cada um.
Os cavaleiros ficaram imóveis e começaram a se alinhar conforme Rosina se posicionava à frente da mesa preparada antecipadamente para ela. Eles começaram a medir a dominação e a força de Rosina, mas ela não tinha seu próprio cheiro corporal. Ficaram confusos.
Ferro estava de pé ao lado e espalhou as inscrições na frente de Rosina. Ela escolheu as quatro primeiras da lista e fez um gesto para que Ferro anunciasse os nomes.
“Todos, escutem. Vou chamar os nomes dos participantes, e vocês se adiantarão e duelarão uns com os outros,” Ferro declarou, e todos começaram a murmurar suas opiniões. Uma mão se ergueu na frente da multidão.
“Senhora, eu tenho uma pergunta,” o homem disse e deu um passo à frente.
“Prossiga,” Rosina declarou desinteressadamente.
“Senhora, eu não entendo o significado de competir uns com os outros para se tornar seu guarda pessoal. Você deveria escolher alguém de um bando mais forte, Senhora Rosina,” o homem disse com um sorriso orgulhoso. Sua frase teve uma reação negativa de vários cavaleiros provenientes do bando inferior.
Rosina inclinou a cabeça e encarou o homem. Ele era alto e tinha um porte muscular que faria qualquer um temer se opor, mas ela não sentia nada além de irritação.
“Diga-me seu nome,” Rosina disse sem olhar para a inscrição à sua frente, pois não queria se esforçar mais para conhecer o homem.
“Eu sou Calogero Ossani, um cavaleiro do bando Shadowclaw!” Calogero se gabou com orgulho e estufou o peito.
“Shadowclaw, hmm,” Rosina murmurou e lembrou que era o bando de 4º ranking no reino dos lobisomens, mas isso não a preocupava. “Ferro, todos os candidatos são da nobreza?”
“Sim, Senhora Rosina,” Ferro sussurrou e observou a expressão preocupada de Rosina.
“Entendi,” Rosina sabia que um cavaleiro tinha que ser de nobreza, mas ela não
queria um, já que a mentalidade era diferente em comparação com os plebeus. “Ferro, por favor crie um cartaz e espalhe a notícia lá fora para todos verem.”
Ferro olhou para Rosina, mas não questionou sua decisão. “Sim, Senhora Rosina.”
“Ha, Senhora, você está considerando deixar um plebeu participar?” Calogero exclamou chocado. Seu ego foi ferido pelo fato de Rosina querer que os camponeses participassem com eles.
“Sim, há algum problema?” Rosina perguntou e cruzou os braços. Ela olhou diretamente nos olhos de Calogero e não tinha medo de parecer que estava desafiando sua dominação.
“Somente os cavaleiros nascidos na nobreza podem participar para se tornar um guarda pessoal real!” Calogero insistiu mais. Sua voz se elevou de forma desrespeitosa.
Rosina deu de ombros. Ela sentiu que ele a estava tratando como uma criança sem conhecimento de como o mundo girava.
“Senhor Calogero Ossani, é verdade que cavaleiros precisam ser nascidos na linhagem da nobreza, mas em alguns casos, um plebeu também pode ser um. Não me importo com linhagem, mas sim com a habilidade que possuem,” Rosina declarou sem pausas. Sua voz era firme e detinha autoridade, o que desagradava vários cavaleiros do bando da classe alta.
Rosina viu várias faces descontentes na multidão, mas não se importava. “Se algum de vocês se opõe ao que disse ou não gosta da forma como faço as coisas do meu jeito. São livres para sair.”
“O quê!?” Calogero exclamou incrédulo, especialmente quando Rosina olhou para ele enquanto dizia aquelas palavras. Ele sentiu que era direcionado a ele.
“Tsc! Você é apenas um nobre de baixa linhagem,” Calogero cuspiu diante de Rosina. Era um sinal de desrespeito e insultava seu status.
Todo mundo ficou chocado com o comportamento de Calogero em relação à futura Princesa, mas não fizeram nada. Estavam apavorados que a raiva de Calogero pudesse se voltar contra eles. Embora vários lobos avançassem para impedir Calogero, Rosina se levantou de seu assento.
Rosina não disse uma única palavra. Ela manteve seu olhar fixo nos olhos de Calogero. Todos recuaram para dar espaço para Rosina; eles sentiram a imensa aura irradiando do corpo de Rosina. Embora não pudessem sentir o cheiro.
“O que você vai fazer, Senhora? Ouvi dizer que você é uma she-wolf fraca que nem mesmo pode sobreviver sozinha na floresta—” Calogero declarou com uma risada de escárnio. Ele queria vê-la chorar como uma criança e pedir a alguém para protegê-la, mas algo aconteceu antes que ele pudesse terminar sua frase.
Rosina lançou um olhar para o cavaleiro perto dela. Ela pegou a espada dele rapidamente e deslizou a lâmina em direção ao pescoço de Calogero; como ele era um homem grande, seu movimento era relativamente lento como de costume, o que o fez incapaz de esquivar do ataque de Rosina.
A lâmina conseguiu arranhar o pescoço de Calogero e fez o sangue pingar da ferida.
“Por que você recuou?” Rosina perguntou com a cabeça inclinada. Seus olhos a olhavam com uma expressão impassível. Embora suas ações fossem destinadas a matar Calogero. Ninguém ousou impedi-la. Mesmo Ferro, que ficou chocado com suas ações, ficou imóvel.
Todo mundo começou a recuar, criando um grande círculo para o duelo de Rosina e Calogero.
“Hah! Você acha que pode me vencer—” Calogero não conseguiu continuar suas palavras quando Rosina começou a manejar a espada, e seus olhos brilhavam com sede de sangue.
Rosina queria o sangue de Calogero derramado em suas mãos. Ela não se importava se seria punida por matar um nobre à luz do dia. Tudo que seu cérebro pensava eram as palavras que Calogero havia dito, e isso repetia como um disco quebrado em seus pensamentos.
Calogero cerrou os dentes. Ele não ia recuar só porque sua oponente era uma she-wolf de sangue nobre e status mais elevado. Ele tirou sua espada e estava pronto para lutar.
Rosina não perdeu tempo antes de lançar um ataque em direção a Calogero com seu olho esquerdo começando a brilhar, mas em vez de empunhar a espada. Ela se abaixou e mirou deslizar entre as pernas de Calogero para cortar seu membro.
“O que— ” Os olhos de Calogero se arregalaram quando viu o que Rosina mirava, mas antes que ele pudesse pular para trás. Rosina conseguiu cortar o tecido e atingir suas bolas, cortando a carne, mas não o suficiente para cortá-la inteiramente.
“Ahhh!” Calogero gritou alto enquanto segurava sua parte íntima. As veias em seus olhos pulsavam pela pressão em suas bolas. Ele tentou curar a ferida, mas era demais para ele.
As calças douradas de Calogero estavam cobertas com seu sangue. Ele não conseguia se levantar e correr até os curandeiros, pois a dor aumentaria devido ao movimento.
Rosina caminhou de volta em frente a Calogero com a espada em suas mãos. Ela tinha o matiz de seu sangue. Ela levantou o pé e o colocou em cima da cabeça de Calogero, pressionando-o a se curvar diante dela.
“Você é lixo. Você não merece dar sementes a um útero,” Rosina murmurou antes de chutar a cabeça de Calogero para o lado, o que o fez quase desmaiar.
“Levem-no embora,” Rosina declarou firmemente e olhou para os outros cavaleiros, que pareciam assustados enquanto alguns admiravam sua bravura.
Vários cavaleiros levaram o corpo de Calogero aos curandeiros e o ajudaram a recuperar suas bolas.
“Obrigada,” Rosina disse e caminhou até o dono da espada, que hesitava em pegá-la de volta. Ela foi para a mesa e suspirou profundamente. “Os cartazes já estão prontos?”
“S-sim, os servos já estavam distribuindo-os na cidade. Não vai demorar muito até que cheguem,” Ferro sussurrou enquanto Rosina acenava com satisfação.
“Então, antes de chegarem, vamos começar com isso,” Rosina disse e fez um gesto para Ferro iniciar o duelo enquanto observava do lado de fora para ver quem era habilidoso, mas acima de tudo. Alguém que pudesse excitá-la.
Passou-se uma hora e o monte de inscrições começou a desaparecer. Alguns desistiram e deixaram a arena; alguns eram decentes, mas a habilidade não satisfazia Rosina.
Enquanto isso, fofocas começaram a se formar e se espalhar pelos muros do Palácio. Que a futura Princesa era uma psicopata, assassina de bebês e odiadora de homens. Os insultos de Calogero sobre Rosina foram jogados no lixo e desapareceram no ar, pois eles os encobriram e fizeram parecer culpa de Rosina.
A audição sensível de Rosina captou um vislumbre do que os servos estavam falando, e seus olhares a irritavam, mas ela não dava a mínima.
Especialmente desde que os plebeus começaram a encher a arena com suas espadas e estavam esperando pelo sinal de Rosina para começar.
“Senhora Rosina, tem certeza disso?” Ferro sussurrou com suor frio. Ele não gostava da ideia de ter um plebeu como guarda pessoal de Rosina.
“Sim,” Rosina respondeu firmemente e observou os plebeus individualmente. Ela se levantou e limpou a garganta.
“Todos, bem-vindos à área. Para começar a competição pelo cargo de meu guarda pessoal. Quero que todos vocês larguem suas espadas,” Rosina declarou com um sorriso largo. Os plebeus estavam confusos, pois pensavam que duelariam uns com os outros.
“Em vez disso, quero que todos lutem em sua forma de lobo,” Rosina adicionou, surpreendendo a todos com seu pedido inesperado, já que usar a forma de lobo havia morrido séculos atrás.