A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 73
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73: A Garota com Correntes [Capítulo de Recompensa] 73: A Garota com Correntes [Capítulo de Recompensa] Uma menina pequena encolhida no canto do quarto. Ela estava suja, com roupas velhas e desgastadas que mal cobriam sua pele para protegê-la do frio.
A menina estava acorrentada dentro de um quarto escuro sem janelas, mas ela não tinha medo. Ela estava acostumada ao seu entorno ao ponto de pensar que era a forma normal de viver.
As correntes de prata balançavam quando ela tentava mover as pernas para aquecer seu corpo. Aquelas correntes deixavam seu lobo fraco, e ela não conseguia sustentar seu corpo.
*Rosnar~*
O estômago dela roncou de fome. Ela não tinha sido alimentada em três dias, mas a menina não reagia, já que estava acostumada com a sensação do seu estômago devorando a própria carne.
E se ela comesse, ela teria dor de estômago, o que a levava a evitar comida a todo custo.
Seus olhos sem brilho fitavam o teto empoeirado. Ela não sabia que dia era ou se era manhã ou noite. Um barulho do lado de fora da porta trancada chamou sua atenção.
“Aqui está sua comida, sua vadia!” uma voz masculina falou asperamente ao abrir a porta. Ele estava em pé, dominando sua pequena estrutura. “Você é uma pequena vadia nojenta!”
O homem jogou a comida no chão, mas a menina não reagia e continuava em sua posição atual. Seus olhos doíam por causa da luz que entrava.
“Você é tão patética. Uma filha de merda inútil! Eu desejo que você não tivesse nascido nessa família, sua vadia!” o homem cuspiu e fechou a porta agressivamente, garantindo que a fechadura estivesse bem segura.
A menina forçou um pequeno sorriso antes de levantar seu corpo trêmulo. Ela rastejou em direção ao pão meio comido que o homem jogou no chão. Era sua refeição para os próximos três dias.
Ela pinçou o pão duro e deixou sua língua sentir o sabor sem graça. Foi quando ela sentiu a umidade em suas bochechas. Ela as enxugou com seus dedos magrelos e provou o salgado de seu gosto.
A menina não sabia que estava chorando, mas ela não sentia nada. Um vazio em seu peito estava engolindo suas emoções. Seu estômago de repente doeu, e um chute foi sentido.
Ela franziu o cenho e tocou seu útero estufado. Era a única coisa que a mantinha sã, e o movimento em seu útero indicava que ela estava viva.
Ela sentiu raiva, medo e ódio, em vez de felicidade e esperança.
“Eu-Eu desejo que você morra,” a menina declarou com tanto ódio e olhou para frente, diretamente nos olhos de Rosina.
____
“Ah!” Rosina gritou e se sentou na cama instantaneamente. Suor cobria a camisola que ela usava. Ela estava hiperventilando e tinha dificuldades para respirar.
Rosina olhou ao redor e viu um copo de água na mesinha de cabeceira. Ela agarrou e bebeu instantaneamente para saciar sua sede. Sua cabeça doía, mas ela não conseguia se lembrar do seu sonho. Apenas imagens embaçadas
“Que diabos é isso?” Rosina murmurou e segurou sua cabeça, massageando as têmporas. Ela olhou para as velas acesas em seu quarto.
“Já é noite,” Rosina declarou, enxugando o suor da testa. Seu corpo estava em calor, não porque ela estava excitada.
Rosina se levantou e abriu a cortina que cobria a janela. O luar tomou conta da escuridão de seu quarto. “É lindo.”
Rosina admirou a lua brilhando acima do céu. Ela abriu a janela e sentiu o ar frio bater em sua pele, que refrescou seu corpo. Ela decidiu ficar no terraço por um tempo já que não estava com sono nenhum.
“Está quieto e pacífico,” Rosina murmurou enquanto caminhava para o terraço e olhava abaixo. Nenhum servo estava trabalhando ao redor; os guardas estavam de prontidão, embora alguns estivessem tirando uma soneca.
Um sorriso se formou nos lábios de Rosina. Ela se sentia segura por enquanto, e seu corpo estava esfriando. O silêncio ao redor estava deixando sua mente em paz.
Até que a audição sensível de Rosina ouviu gemidos leves de longe. O bater de pele e o estalar dos arbustos era o suficiente para saber o que era.
“Orfeo está na sua rotina noturna de novo,” Rosina murmurou e balançou a cabeça com diversão. Sabendo que alguém estava fodendo por perto, normalmente, Rosina sentiria calor e a luxúria se acumularia, mas para sua surpresa, ela estava calma.
Rosina olhou para seu útero plano. Sua mão tocou inconscientemente a área onde seu útero estava localizado. Foi quando uma imagem embaçada de uma menina pequena apareceu em sua mente. A imagem estava focada no útero estufado dela.
“Q-quem é essa?” Rosina murmurou. Ela cambaleou enquanto segurava sua cabeça. Ela estava tentando se concentrar no rosto da menina, mas estava embaçado, e era difícil discernir as feições. “Quem é você?”
A dor voltou quando a lembrança do rosto da menina se tornou clara, especialmente seus olhos.
Rosina se segurou nas grades para manter seu corpo ereto já que seu equilíbrio estava se deteriorando. Ela estava ficando mais tonta quanto mais suas memórias se tornavam evidentes.
O que mais a impressionou foi a cor dos olhos da menina, que era semelhante aos dela— pretos. Não era uma cor comum que todos tinham. A cor era mais escura do que quando uma pessoa olhava por muito tempo. Eles seriam sugados para o abismo escuro do vazio.
Os olhos da menina tinham um brilho sem vida sem esperança. Ela moveu sua mão para seu útero estufado e o acariciou. A menina prosseguiu para murmurar palavras que não faziam som.
Rosina sentiu que sua alma estava sendo sugada para outra dimensão. Ela pensou que estava dentro daquele quarto escuro e familiar com a pequena menina na sua frente.
Saliva escorreu para a boca de Rosina, e seus olhos reviravam para cima. Ela estava perdendo a consciência à medida que as imagens em sua mente se tornavam mais claras. Rosina tentou o seu melhor para ficar acordada, mas a atração era forte.
Rosina virou-se e tentou entrar no seu quarto e chamar por seus servos, mas suas pernas perderam a força, fazendo-a se apoiar nas grades para suporte.
Infelizmente, o corpo de Rosina cedeu à gravidade. Ela sentiu seu corpo começando a cair, mas não podia fazer nada. Antes de perder a consciência, uma mão agarrou sua cintura e a puxou de volta para o terraço.