A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 63
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63: A Chamada da Rainha 63: A Chamada da Rainha Rosina andava de um lado para o outro dentro do seu quarto. Ela estava analisando o que sabia sobre Draco e a Rainha. “O que mais poderia haver? Estou ficando animada!”
Rosina estava ficando animada. Sua vida havia sido monótona dentro do Palácio, o que também poderia fazê-la esquecer seus problemas. Já faziam dois dias desde o incidente com Luigi. Os Sentinelas já haviam relatado ao Monarca, mas eles ainda não haviam ouvido nada sobre o assunto.
Quanto a Draco, ele havia voltado para o Palácio, mas Rosina também estava curiosa sobre o que ele estava fazendo lá.
Rosina deitou-se na cama com um grande suspiro. Ela estava prestes a adormecer quando um toque ecoou em sua porta, e Fina entrou com uma bandeja que continha uma carta.
“Senhora, recebi uma carta de um bando Midnight,” Fina disse suavemente e se aproximou da cama de Rosina.
A sonolência de Rosina desapareceu quando ela ouviu o que Fina havia dito. Ela imediatamente se sentou e pegou a carta da bandeja. “Obrigada, Fina.”
Rosina estava prestes a abrir a carta quando percebeu que Fina ainda estava dentro de seu quarto. Ela colocou a carta ao seu lado antes de enfrentar Fina com um sorriso. “Há algo mais que queira me dizer?”
“Tenho pensado nisso nos últimos dias. Depois que saímos para a cidade, gostaria de perguntar o que aconteceu naquele momento, se você não se importa, Senhora Rosina,” Fina declarou envergonhada enquanto mexia em suas roupas.
Rosina arqueou as sobrancelhas com a declaração de Fina. Ela olhou para ela e agiu como se não soubesse. “O que você quer dizer?”
A expressão facial de Fina parecia preocupada, e era evidente que ela estava tentando recuperar sua memória daquele dia, mas não importava o que ela fizesse, suas memórias estavam embaçadas.
Rosina também estava tentando ver quanto Fina lembrava e esquecia. Ela estava esperando Fina falar, mas no final, ela balançou a cabeça e fez uma mesura para sair.
“Eu disse que você poderia sair?” Rosina disse e cruzou os braços. Ela não a deixaria escapar, sabendo que ela poderia lembrar o que aconteceu, especialmente porque seus poderes poderiam ser conhecidos.
Fina interrompeu seus passos e enfrentou Rosina.
“Me diga, o que você se lembra?” Rosina perguntou e olhou para Fina seriamente.
“S-senhora, tudo o que me lembro é que estávamos no restaurante para comer, e depois disso, tudo ficou embaçado. A próxima coisa que sabia, eu estava de volta no Palácio,” Fina murmurou suavemente.
“E?” Rosina pressionou ainda mais.
“Fiquei preocupada que eu pudesse ter um distúrbio mental que me levasse a esquecer o que aconteceu em um dia específico, Senhora Rosina,” o rosto de Fina se contorceu, e ela estava à beira das lágrimas.
“Entendo,” Rosina comprimiu os lábios enquanto observava Fina lutar para se conter.
Rosina olhou para Fina por alguns segundos antes de decidir criar novas memórias para ela, já que não queria inventar histórias falsas que pudessem complicar o futuro.
O olho esquerdo de Rosina brilhou em uma cor verde brilhante e reescreveu as memórias de Fina de que ela havia dormido na carruagem. Esse seria o motivo de suas memórias embaçadas.
Quando Fina deixou seu quarto, Rosina abriu a carta para ver o que Felissa havia escrito para ela. Ela demorou lendo cada frase, e no final, Rosina deu um grito de felicidade.
“Ah, Felissa aceitou, e ela virá amanhã!” Rosina disse e se deitou de volta na cama com a carta na mão.
Rosina estava encantada que conheceria Felissa, mas além disso, ela tinha intenções diferentes. Sabendo que a Rainha não era a verdadeira mãe de Draco, ela queria saber a história dos assuntos internos do Monarca.
“Se a Rainha ainda estiver atrás da vida de Draco. Isso significa que eu estarei envolvida, já que serei sua futura esposa?” Rosina piscou várias vezes enquanto tentava absorver a informação na sua cabeça.
Uma realização atingiu Rosina. “Isso será guerra.”
A mão de Rosina foi em direção ao seu olho esquerdo e passou os dedos pela sua pele. “Eu me pergunto qual papel eu assumirei?”
Todo mundo sabia que a vida dentro do Palácio era diferente da alcateia de Alfa e Luna. Rosina nunca pensou que estaria se jogando nas águas do derramamento de sangue.
Agora, ela podia entender um pouco como tinha se tornado a atitude de Draco. Ele se ajustou ao estilo de vida de sobrevivência e aos problemas de confiança que tinha com as pessoas ao seu redor, o que fez Rosina se perguntar se Draco confiava nela.
“Tudo bem. Eu vou aguentar firme por um ano. Depois disso, estarei livre dessa confusão.”
Rosina bocejou e planejou tirar um cochilo, mas um toque foi ouvido novamente de sua porta após alguns segundos. “O que é?”
Rosina resmungou já que pensou que era Fina de novo, mas para sua surpresa, a voz de Ferro foi ouvida do lado de fora. Todas as vezes que Ferro estava envolvido, só podia significar uma coisa — era um assunto importante.
Rosina abriu a porta e Ferro estava à sua espera. Sua expressão facial mostrava preocupação e cuidado.
“Senhora, recebi uma mensagem do Palácio. O Monarca solicita sua presença junto com Sua Alteza, o Príncipe Draco,” Ferro informou depois de se curvar.
“Onde está Draco?” Rosina perguntou e olhou para o quarto dele. Seu cheiro estava fraco e quase imperceptível.
“Sua Alteza já estava no Palácio. Ele estava lá esperando por você,” Ferro respondeu e fez um gesto para Rosina segui-lo.
Rosina estava prestes a ir quando olhou para o que estava vestindo. “Espere, deixe-me trocar por algo decente, já que estarei diante do Monarca.”
A sobrancelha de Ferro se franziu, já que Rosina já estava completamente vestida com um vestido marrom escuro. Ele assentiu com a cabeça, já que não podia forçá-la a ir.
Rosina correu em direção ao seu armário e encontrou as roupas mais inocentes quando seus olhos se voltaram para a roupa que Gastone havia comprado para ela. Estava intocada no canto.
“Isso é perfeito,” Rosina pegou as roupas e se obrigou a vestir o vestido mais feio e infantil. Era de cor rosa bebê com pequenos laços na parte de baixo e um enorme nas costas.
Rosina saiu de seu quarto, e os olhos de Ferro se arregalaram quando a viram, mas ele não disse nada.
Ferro assistiu Rosina em direção à carruagem enquanto ela viajava sozinha para o Palácio. Seu coração estava acelerado e ela se perguntava se Draco tinha planos para evitar suspeitas do Monarca.
Rosina não se importava se sua identidade seria revelada, pois ela simplesmente os mataria para se salvar, mas o que a preocupava era Draco. Ela não gostava quando alguém se envolvia na sua própria bagunça.
Quando ela estava se aproximando da entrada do palácio. Ela viu várias carruagens do lado de fora com um nome gravado na porta.
“Sentinelas,” Rosina murmurou antes de se preparar e alongar seus músculos para aquecê-los. Já fazia um tempo desde que usara uma persona falsa na frente de pessoas. “Fiquei tão confortável na residência de Draco que meus músculos estão esquecendo como agir inofensivamente.”
“Estamos aqui, Senhora Rosina,” o cocheiro declarou enquanto abria a porta.
Rosina agradeceu ao cocheiro antes de caminhar em direção à porta de entrada. O mordomo do Palácio a saudou antes de guiá-la em direção à sala privativa.
Ao entrar, Rosina viu Draco sentado na cadeira oposta enquanto do outro lado estava a Rainha e um homem vestido com um terno azul escuro.
“Querido. Finalmente, você está aqui,” Cinzia Violante, a Rainha gesticulou para Rosina sentar-se ao lado de Draco.
“Vossa Majestade,” Rosina fez uma reverência antes de se sentar ao lado de Draco. Ela fez questão de que o espaço entre ela e Draco estivesse mais próximo para mostrar que ambos se sentiam confortáveis um com o outro.
“Você deve estar se perguntando por que a chamei aqui. Não se preocupe. Você estará segura enquanto responder às nossas perguntas,” Cinzia declarou antes de colocar sua xícara de chá na mesa.
“Qual seria sua pergunta, Vossa Majestade? Farei o meu melhor para respondê-las,” Rosina declarou suavemente, e seu rosto mostrou sinceridade.
“Bem, há dois dias, foi relatado que você e sua serva saíram do Palácio e foram para a cidade dos plebeus, mas quando a carruagem voltou, apenas seus dois servos estavam dentro dela. Minha pergunta é, onde você estava naquele momento?”
Rosina se esforçou ao máximo para se acalmar. Seu rosto e gestos se tornaram diferentes de sua atitude usual. “Minha querida serva não estava se sentindo bem naquele momento. Então eu a enviei de volta para o Palácio enquanto eu fiquei para trás. Gostaria de me desculpar pelo meu comportamento, já que foi impróprio de minha parte ir sozinha, mas eu sentia tanta falta de estar ao ar livre que não pude deixar de explorar esta cidade maravilhosa.”
Rosina olhou para baixo e começou a mexer em seus dedos com um bico. Ela mostrou culpa e medo em seus olhos. “Vossa Majestade, por favor, não castigue meus servos. Eles não fizeram nada de errado.”
Cinzia levantou a sobrancelha ao ver Rosina choramingando para defender seus servos. Não era a intenção original deles, mas ficaram surpresos com o que Rosina afirmou sobre si mesma.