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A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 550

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Capítulo 550: O Passado do Amor

A testa de Rocco franziu ao ouvir o que Rosina havia declarado. Sua cabeça se levantou, expressão tensa. “Não, eu não sei, e achei que era mais gentil não saber. Mais seguro para ela também… e para mim,” ele afirmou, com o punho fechado sobre o coração.

“Você não está curioso?” Rosina perguntou adiante. Ela estava gostando da tensão que se formava entre eles enquanto estava prestes a revelar a verdade.

“Sempre penso ao longo desses anos no reino humano. Que ela pode ter uma nova família agora, vivendo pacificamente, e talvez… feliz,” Rocco sussurrou, tristeza ecoando em sua voz.

Rocco notou a expressão endurecida de Rosina. Ele sabia que ela tinha algo a lhe dizer. “Diga, me conte o que eu preciso saber.”

Os lábios de Rosina se comprimiram em uma linha fina. Seu tom carregava um peso, uma escolha deliberada de palavras que não podiam ser suavizadas.

“Giselle… não desapareceu na vida tranquila que você esperava para ela. Ela carregava as feridas… feridas profundas que você nunca viu,” Rosina começou, querendo ver como Rocco reagiria.

A respiração de Rocco falhou. Sua garganta trabalhava, mas nenhum som saiu.

Rosina se aproximou, seu olhar inabalável. “Ela se tornou alguém que você nunca esperaria, Rocco. A amargura a consumiu. Ela odiava a coroa, odiava os lobos. E mais do que tudo, ela…” sua voz vacilou, embora seus olhos nunca tenham deixado os dele, “… ela odiava você.”

As palavras atingiram Rocco como uma lâmina. Rocco cambaleou meio passo para trás, como se o chão sob ele tivesse mudado. Seu rosto envelhecido se quebrou, cada linha mais profunda marcada pelo luto.

“Não!” A voz de Rocco estava rouca. “Não Giselle… ela… ela me amava!”

“Ela amava,” Rosina admitiu, sua voz trêmula. “Mas esse amor não será o mesmo quando você a deixa. Ela foi curada, mas nunca ela mesma.”

“Por favor…” A cabeça de Rocco abaixou, escondendo as lágrimas que se formavam nos olhos. “Me diga diretamente… O que ela fez para você vir até aqui?”

Os olhos de Rosina brilhavam, seu peito arfando. “Giselle ganhou poder no reino humano. Um poder perigoso,” ela começou. “Ela criou uma empresa que envolve a carne de jovens.”

As sobrancelhas de Rocco franziram ainda mais. “O que você quer dizer com essa carne?”

“Giselle reuniu centenas ou talvez milhares de crianças órfãs ao longo desses anos e as usa… Algumas eram compradas e vendidas para vender seus corpos, enquanto as outras indesejáveis… sua carne era então vendida para comer,” Rosina escolheu suas palavras cuidadosamente para que Rocco não tivesse um ataque cardíaco.

“O QUÊ!?” A voz de Rocco se elevou em choque. Seus olhos tremiam enquanto ele não conseguia acreditar no que acabara de ouvir de Rosina. “Por que ela faria isso? Não! Isso é demais. Talvez você esteja enganada. Minha Giselle nunca faria coisas tão cruéis!”

Rosina fechou os olhos, acalmando seu coração. “Acho que deixar seu filho e o amor da sua vida mudou como o cérebro dela funciona. Afinal, foi doloroso, mesmo que ela não tenha mostrado isso a você antes.”

Os joelhos de Rocco cederam, e ele caiu atrás de si como se seu corpo não pudesse mais suportar o peso da verdade. Seu peito arfava, uma mão segurando sua túnica perto do coração, a outra tremendo violentamente ao seu lado.

“Giselle… não… não ela…” A voz de Rocco quebrou, sílabas quebradas engolidas pela dor. “Ela foi tão gentil comigo. Ela é como um anjo, cantando canções para mim no passado… Ela jurou que seu amor nunca iria vacilar… e ela realmente ama crianças! Ela sempre sonhou em ter muitos filhotes comigo… para nossa… família.”

As palavras de Rocco foram estranguladas em sua garganta enquanto as memórias corriam como uma enxurrada, agora distorcidas pelos horrores que Rosina descreveu.

Rosina inclinou a cabeça. “Acho que Giselle se tornou alguém oposta ao seu eu original. Fascinante.”

“Pare…” Rocco sussurrou, pressionando as mãos nos ouvidos como se quisesse bloquear a voz de Rosina. Seu corpo balançava para a frente, olhos injetados e transbordando. “Pare de dizer o nome dela! Não a transforme nesse monstro!”

Rosina suspirou. ‘Deve ser horrível como eu destruo a imagem de Giselle de sua mente. Uma companheira perfeita é na verdade um monstro,’ ela pensou.

No entanto, Rosina não planejava parar. Ela se inclinou mais perto, suas palavras deliberadas e impiedosas, e cada uma delas garantia atravessar Rocco.

“Ela se tornou um monstro, Rocco. E ela culpou você por isso. Ela amaldiçoou seu nome, a vida que perdeu, e com cada pedaço de carne infantil que trocou, com cada inocência que destruiu… ela pensou no lobo que a abandonou,” Rosina sorriu, adorando como afirmou sua própria sentença.

“NÃO!” Rocco rugiu, sua voz tremendo, suas garras estendendo como se um lobo tentasse ressurgir da dor e da descrença. Sua cabeça caiu em suas mãos, e seus ombros tremiam violentamente. “Por quê!? Por que você me contou isso? Por que me trazer tanta agonia? Estou vivendo em paz agora.”

Os lábios de Rosina se curvaram levemente, não de alegria, mas de satisfação. Ela havia cavado fundo o suficiente. Ela esperou até que os soluços de Rocco se tornassem em respirações rasas, até que seus punhos se abrissem levemente.

Então, o tom de Rosina mudou para suave, como seda, envolvendo como um vidro quebrado. Ela se ajoelhou diante de Rocco, levantando a mão para tocar gentilmente seu braço trêmulo.

“Rocco,” Rosina sussurrou, sua voz agora reconfortante, firme como um bálsamo. “Eu não te contei isso para te destruir. Eu te contei porque a verdade é cruel, mas é necessária. Giselle se foi, e o que resta é um inimigo.”

Rosina fez uma pausa. Ela sorriu levemente enquanto continuava. “E eu quero que você acorde do cenário falso que criou sobre Giselle. Talvez você deva assumir a responsabilidade pelos resultados de suas ações no passado. Afinal, tudo tem suas próprias consequências.”

Os olhos injetados de Rocco se elevaram para os dela. “Responsabilidade….”

“Sim,” a mão de Rosina deslizou para cobrir seu punho, firme mas suave. “Porque mais cedo ou mais tarde, Giselle pode visitar este reino. Você não quer perder isso, certo?”

“Giselle…. Ela está voltando…. Meu amor está de volta!” Rocco exclamou. Sua expressão desesperadora mudou para uma feliz, como se ele tivesse esquecido tudo o que discutiram. Apenas o pensamento de ver Giselle novamente consumiu sua mente como uma praga.

“Sim, ela voltará,” Rosina sorriu enquanto se levantava. Seu trabalho estava completo. No entanto, ela não conseguiu controlar a boca, tornando toda a cena muito pior do que o esperado. “E se você se recusar a cooperar, mais sangue inocente será perdido.”

Rosina manteve o olhar de Rocco como um torno. “Então me diga, Rocco. Você está disposto a cooperar comigo… para salvar o que ela destruiu?”

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