A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 55
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- Capítulo 55 - 55 A Provocação e o Volume 55 A Provocação e o Volume Rosina
55: A Provocação e o Volume 55: A Provocação e o Volume Rosina sentada em sua cama com um roupão envolvendo seu corpo. À sua frente estava Draco, andando de um lado para o outro enquanto pensava profundamente.
“Deixe-me reformular isso. Você submergiu na banheira por mais de 30 minutos porque quis?” Draco afirmou, incrédulo. Ele queria uma explicação, mas não conseguiu nada decente de Rosina.
“É porque eu consigo ficar muito tempo embaixo d’água,” respondeu Rosina. Ela não entendia por que Draco tinha reagido daquela maneira. O resto dos servos agora aguardava do lado de fora.
Draco gemeu e massageou a cabeça. “Tudo bem, faça o que quiser, mas não deixe os outros preocupados com você.”
Rosina arqueou as sobrancelhas e levantou-se da cama. Foi até a frente de Draco, que a encarava furioso. “Você está preocupado comigo?”
Draco riu ao ver o sorriso malicioso no rosto de Rosina. Ela tocou seu peito e a faísca se acendeu na área de sua pele onde a palma dela foi colocada. Era o mesmo formigamento que haviam sentido durante o evento de acasalamento.
“O que você está fazendo?” Draco resmungou, agarrou a mão de Rosina e a empurrou levemente para longe, mas Rosina deu um passo à frente, encurtando a distância entre eles.
“Responda-me, Príncipe Draco. Você está preocupado comigo?” Rosina sussurrou e fez questão que seu hálito mentolado atingisse o nariz de Draco. Ela colocou a mão de volta no peito de Draco e se inclinou mais.
“Você é minha companheira contratada,” Draco respondeu, mas ele não conseguia manter contato visual com Rosina. Seu coração também acelerava à medida que Rosina se aproximava dele.
Draco deu um passo para trás para criar um espaço entre eles, mas Rosina se aproximou mais. Isso continuou até que as costas de Draco batessem na parede e ele não tivesse mais espaço para se esquivar.
“Oops, parece que você não pode mais escapar,” Rosina provocou e se aproximou mais, pressionando seus seios contra o peito dele.
A atmosfera no quarto ficou densa e pesada. A respiração deles se tornou profunda enquanto se encaravam nos olhos. Ambos sentiam uma atração mútua, mas ninguém ousou dizer isso em voz alta.
“Responda-me, Draco. Você está preocupado comigo?” Rosina sussurrou de maneira sedutora que Draco não pôde deixar de observar como a língua dela se movia contra seus lábios.
Draco manteve-se em silêncio enquanto sua mente começava a se nublar de atração por Rosina. Eles continuaram se encarando nos olhos e perceberam que a atração sexual entre eles estava ficando mais forte, especialmente quando Rosina sentiu a ereção de Draco esfregando contra sua cintura.
“Sim, eu estou preocupado com você,” Draco sussurrou enquanto sua respiração se tornava rígida e seus olhos sensuais continuavam a encarar a forma de Rosina.
“Entendi,” Rosina murmurou, e seus olhos se abaixaram em direção aos lábios rosa e carnudos de Draco. A vontade de beijar seus lábios era tão forte que eles sabiam que bastaria mais um passo antes que perdessem toda a razão em suas mentes e seguissem o instinto animal de acasalar.
Mas ambos tinham um orgulho enorme de que não queriam ser os primeiros a perder.
Rosina respirou fundo antes de dar um passo para trás e sorrir para Draco. A perda de contato físico entre eles deixou suas emoções vazias, como se algo estivesse faltando.
“Não me provoque desse jeito de novo, querida Rosina,” Draco declarou e ficou parado. Sua ereção ainda era evidente em suas calças apertadas, e ele não tinha vergonha se Rosina a visse. “Olha o que você fez comigo.”
“Não fiz nada de errado, Príncipe Draco,” Rosina respondeu e sentou-se novamente em sua cama. Ela tinha um leve sorriso de satisfação ao ver como havia afetado Draco sexualmente.
“Me deu um trabalhão não te foder nessa cama, Rosina. Então não teste minha paciência e autocontrole, ou você vai se arrepender,” Draco respondeu e se ajeitou. Ele estava um pouco irritado com Rosina por brincar com suas emoções.
“Tenha um ótimo dia,” Draco acrescentou antes de sair do quarto a passos largos.
“Você também,” Rosina declarou em voz alta, mas Draco já havia saído pela porta. Ela suspirou profundamente antes de se atirar na maciez do colchão.
“Senhora?” Sal e Fina entraram no quarto e foram até a cama de Rosina.
“Peço desculpas por fazê-las se preocupar,” Rosina disse e virou a cabeça para o lado. Ela viu seus olhos vermelhos e narizes de tanto chorar.
Rosina franziu os lábios. Ela não sabia o que dizer ou como confortá-las. Tudo o que podia fazer era ficar em silêncio e dar-lhes um sorriso, esperando que fosse o suficiente para tranquilizá-las.
“Estávamos preocupadas. Pensamos que você tivesse fugido ou sido sequestrada pelos inimigos do Príncipe,” Sal afirmou, tentando segurar as lágrimas, mas no final, desabou em um choro convulsivo.
Os olhos de Fina se arregalaram com a ação infantil de Sal e escondeu Sal atrás de sua saia. “Peço desculpas pelo comportamento de Sal, mas estamos felizes que você esteja bem, Senhora Rosina.”
“Vocês duas não precisam se preocupar. Eu posso tomar conta de mim mesma,” Rosina declarou e lhes deu um sorriso. Ela pegou ambas as mãos e as colocou em suas bochechas para mostrar que estava bem.
Fina e Sal sorriram alegremente. Depois disso, foram preparar as roupas de Rosina para vestir no dia e arrumaram seu cabelo e maquiagem.
A rotina diária de trabalho para sua aparência deixava Rosina muito cansada. Ela queria ser livre e usar algo curto e sensual enquanto transava sem ninguém ajudando-a como se fosse uma criança.
‘Em que enrascada eu me meti,’ Rosina pensou enquanto encarava seu reflexo. ‘Eu sinto que não era eu.’
“Quais são meus planos para hoje?” Rosina perguntou e olhou para Fina através do espelho.
“Ah,” Fina estremeceu e olhou para cima tentando lembrar os horários que ela compilou. “É hora de encontrar uma candidata para se tornar sua Dama de companhia quando você se casar com um Príncipe.”
“Quem poderiam ser as candidatas?” Rosina perguntou e estava curiosa para saber quem eram.
“Bem, nós compilamos as nobres dos bandos de alto e baixo escalão para servir você,” Fina afirmou e pegou os arquivos para Rosina verificar.
A maioria das Damas de companhia da família real eram escolhidas entre as nobres para servir sem receber pagamento, mas para trazer honra ao seu bando.
Rosina não queria ter uma Dama de companhia, já que seria mais uma barreira problemática para sua liberdade. Ela não precisava de um lobo adicional para seguir seus movimentos em todos os lugares, mas apenas uma senhora era exceção.
Fina chegou e colocou os arquivos na mesa enquanto Sal colocava o café da manhã ao lado.
“Quero leite quente, por favor,” Rosina disse a Sal quando ela estava para despejar leite frio.
“Sim, Senhora Rosina,” Sal declarou antes de sair para aquecer seu leite.
Os papéis continham o esboço e informações a respeito das nobres que se inscreveram para se tornarem futuras Damas de companhia. Rosina não se importava com elas já que tinha alguém em mente; tudo o que ela precisava era encontrar essa pessoa.
Depois de folhear as páginas várias vezes, o coração de Rosina quase afundou quando ela não viu a mulher que estava procurando. Até a última, do fundo do monte.
“Felissa Nucci,” Rosina sussurrou e colocou o papel na frente dela enquanto jogava os outros para longe. “Esta mulher. Eu quero ela ao meu lado.”
“Senhora Felissa, do bando Midnight,” Fina olhou para o que Rosina havia escolhido sem considerar as outras senhoras.
“Sim, quando ela chegará aqui?” Rosina perguntou. Ela estava animada para encontrar Felissa novamente. Ela sentia saudades dela, mas havia algo mais que ela queria dela. Além dos pensamentos sexuais, Rosina queria usar a habilidade de Felissa como uma fofoqueira.
Rosina queria saber as sujeiras do palácio, já que ela já estava envolvida quando assinou o contrato de acordo entre ela e Draco. Ela queria se preparar para o pior para se salvar se algo acontecesse no futuro.
“Sua Dama de companhia escolhida chegará depois de receberem a carta de aceitação. Isso seria depois do seu casamento, Senhora Rosina,” Fina explicou calmamente.
“Entendo, obrigada,” Rosina sorriu com satisfação e deixou Fina descartar todos os arquivos restantes enquanto ela encarava o esboço de Felissa.
Depois que Rosina provou os lábios de Felissa, ela vinha cobiçando provar novamente. Ela nunca havia sentido desejo por uma mulher antes, exceto por Felissa e não queria desperdiçar outra oportunidade. Rosina a queria, e ela sempre conseguia o que queria.
“Fina, envie uma carta ao bando Midnight, dizendo que estou convidando a filha deles, Felissa Nucci, para um chá,” Rosina declarou. Fina imediatamente obedeceu e preparou a tinta e o papel para a carta.
No mesmo instante, Sal entrou no quarto carregando uma xícara de leite quente. Ela colocou na mesa e viu o esboço de Felissa. “É a mesma senhora que encontramos no jardim antes, Senhora Rosina?”
“Sim, é ela,” Rosina respondeu e não pôde deixar de sorrir.
“Fico imaginando o que aconteceu com as senhoras que a maltrataram daquela vez,” Sal murmurou inocentemente e deu de ombros.
O sorriso de Rosina desapareceu quando se lembrou de Allegra e suas duas capangas. Ela se perguntou o que tinha acontecido com as duas senhoras após o desaparecimento de Allegra e seu irmão, Amato. Já que nenhuma confusão ou fofoca se espalhou entre os participantes.