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A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 545

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Capítulo 545: O Vínculo

Os lábios de Rosina contraíram-se, presos entre uma risada amarga e um rosnado.

“Está bem com isso?” Rosina repetiu, sua voz fria o suficiente para gelar o ar. “Gastone, eu tolerei porque presumi que você teria o bom senso de mantê-la fora do nosso mundo. Amar Lúcia é uma coisa. Arrastá-la para cá é outra. Você tem noção do que fez?”

O maxilar de Gastone se apertou. “Eu a salvei.”

“Você a colocou em perigo,” Rosina rebateu, avançando até que estivessem quase nariz com nariz. “E você se colocou em perigo. Os conselhos já sussurram sobre seu… suspiro. Agora, quando descobrirem que você contrabandeou dois humanos para o coração do reino—”

“Eles não vão descobrir,” Gastone interrompeu, seu tom afiado como aço.

Rosina riu— baixa, sem humor e perigosa. “Você acha que segredos ficam enterrados aqui? Um cheiro fora do lugar, um movimento descuidado, e todo o território saberá. Você está apostando com a vida dela, Gastone. E de José. E a sua.”

Gastone cerrou os punhos enquanto tentava pensar no que Rosina havia dito, completamente esquecido do perigo que espreitava anteriormente no reino dos lobisomens enquanto esquecia completamente disso.

“Não estou apostando,” Gastone disse, voz baixa mas firme. “Estou escolhendo. Escolhi salvar Lúcia em vez de vê-la ser amarrada a Daniel como uma prisioneira. Escolhi proteger José porque ele é inocente em tudo isso… Eu o arrastei para isso.”

Os olhos de Rosina brilharam verdes por um instante. “Você está pensando com o coração em vez da cabeça. É assim que os lobos se fazem— e a todos que amam— mortos.”

Gastone não recuou. “E pensar apenas com a cabeça é como se perde o que realmente importa.”

Por um momento, o único som foi o farfalhar das folhas no jardim, a tensão entre eles densa o suficiente para sufocar.

Eles apenas olharam nos olhos um do outro, testando o que podiam tolerar.

Rosina finalmente recuou, exalando bruscamente. “Você ficou mole… mole demais para o meu gosto.”

Gastone não respondeu— porque no fundo, ele sabia que Rosina não estava completamente errada. Ele assumiu uma grande responsabilidade e um risco quando não conseguia nem consertar a si mesmo.

Rosina deu uma última olhada em Gastone antes de partir, desaparecendo no ar enquanto se teletransportava de volta para o palácio e deixava Gastone com um problema.

Lá em cima, o quarto de hóspedes estava silencioso— pelo menos a princípio.

José estava andando de um lado para o outro, olhando entre a porta e Lúcia, que estava sentada na beira da cama. Suas mãos estavam cruzadas em seu colo, os nós dos dedos brancos.

“Você está calma demais,” José murmurou. “Acabamos de ser bombardeados com fumaça, teletransportados e jogados em algum jardim do palácio como se fosse uma tarde de terça-feira. E você está apenas… sentada aí?”

José colocou as mãos nos quadris enquanto olhava para Lúcia. Ele queria que ela falasse, mas ela permaneceu em silêncio todo o tempo que estiveram juntos.

Naquele momento, José nem sequer pensou em passar algum tempo de qualidade com Lúcia e conquistar seu coração, já que sua segurança era sua prioridade.

Lúcia não respondeu. Sua mente ainda estava girando, mas ela não conseguia afastar a atração que sentia por Gastone— algo estranho, algo que fazia seu peito se apertar de formas que ela não entendia.

Então, vozes penetraram pela janela mal fechada.

José congelou no meio do passo. “Espere. Você ouviu isso?”

Lúcia inclinou a cabeça. O murmúrio baixo da voz de Gastone subia, seguido por um tom mais agudo e frio— o de Rosina.

“… você a colocou em perigo.” As palavras de Rosina eram claras, cada uma cortando o ar como vidro. “E você colocou a si mesmo em perigo.”

As sobrancelhas de José se ergueram. Ele olhou para Lúcia. “Eles estão falando de você.”

Lúcia se levantou silenciosamente, atravessando a sala em direção à janela. A brisa levava mais fragmentos para cima.

“Eu escolhi salvá-la em vez de vê-la ser vinculada a Daniel…” A voz de Gastone — firme, desafiadora.

O pulso de Lúcia acelerou. Vinculada a Daniel? O casamento?

Lúcia tinha muitas perguntas em mente, mas ela pensava que Gastone estava bem com seu plano de se casar com Daniel por vingança.

A expressão de José tornou-se cautelosa. “Haha, não é engraçado?” ele sussurrou desajeitadamente, olhando para Lúcia.

“Não vamos escutar mais,” Lúcia desviou o olhar, pois sentia que não deveriam ouvir sobre o que os dois estavam falando lá embaixo.

“Você não está curiosa sobre o que eles estavam falando? Quem sabe, talvez seja a namorada dele,” José provocou com um sorriso astuto.

No entanto, aquelas palavras apunhalaram o coração de Lúcia com milhares de facas. Ela retrucou para José e o encarou.

“Então, devemos ir embora antes de estragar algo especial,” Lúcia respondeu. Ela tentou sorrir e agir como se não fosse algo que a afetasse, mas José viu a dor nos olhos dela.

Ver como Lúcia reagiu já causava desespero no coração de José, pois ele também queria Lúcia para si mesmo.

“Talvez você tenha razão. Quer fugir deste lugar comigo?” José caminhou mais perto de Lúcia e estendeu a mão, esperando que ela a aceitasse.

Lúcia suspirou. Já estava cansada, e o vestido de casamento que usava, que pesava toneladas, estava puxando-a para baixo.

“Não crie expectativas,” Lúcia respondeu de forma fraca enquanto se sentava novamente na beira da cama. Sua mente estava girando com problemas que ela queria resolver imediatamente.

Os lábios de José formaram uma linha reta enquanto olhava para sua mão rejeitada. “Oh bem. Acho que vamos ficar aqui. Além disso, tenho certeza de que aquela mulher não vai nos expulsar, certo?” ele afirmou, referindo-se à Rosina.

Lúcia permaneceu em silêncio diante das provocações de José. Sabia que ele estava apenas fazendo isso para provocá-la, mas estava cansada demais para prestar atenção aos seus jogos mentais.

O silêncio de Lúcia não parava o batimento no peito de José — metade de medo, metade da frustração de se sentir impotente. Ele se afastou dela, andando de novo, mas seus olhos continuavam espiando para a porta. Cada rangido no corredor fazia seus músculos ficarem tensos.

‘Devo sequestrá-la?’ José pensou, lançando um olhar para Lúcia. ‘Estamos sozinhos, e esta é uma oportunidade perfeita para levá-la comigo de volta para nossa casa.’

No entanto, ambos foram distraídos por seus pensamentos quando ouviram um som.

Lá embaixo, a porta do jardim bateu com força, sacudindo os painéis de vidro. Passos pesados ecoaram pelos corredores, lentos, deliberados… se aproximando.

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