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- Capítulo 535 - 535 A Gravada 535 A Gravada Os olhos de Lúcia se contorceram
535: A Gravada 535: A Gravada Os olhos de Lúcia se contorceram ao ouvir o que Daniel tinha dito. Ela queria argumentar que uma mulher não deveria ser medida apenas pela beleza, mas ela permaneceu em silêncio.
“Eu adoraria ver mais, mas estou exausta hoje. Talvez eu devesse ir para casa agora”, Lúcia se desculpou e desvencilhou o braço de Daniel ao redor dela. Ela fingiu um bocejo para mostrar que estava falando sério.
“Oh! Claro, mas já está tarde. Talvez você possa ficar aqui esta noite. Não tem nada de errado com isso, já que vamos dividir um quarto mais cedo ou mais tarde”, Daniel explicou, pegando novamente as mãos de Lúcia.
Lúcia queria discordar, mas sentiu calafrios terríveis percorrendo sua espinha. A ideia de dormir com Daniel a fez querer vomitar de nojo.
“Você está bem?” Daniel perguntou ao ver uma expressão infeliz no rosto de Lúcia. Ele esperava que ela pulasse de excitação com sua oferta.
“Oh… um,” Lúcia limpou a garganta enquanto se recomponha. “Seria adorável”, ela respondeu, mostrando seu sorriso mais largo.
“Eu sei que você vai gostar”, disse Daniel. Ele agarrou o braço de Lúcia, puxou-a para si e beijou sua testa.
Lúcia se encolheu de surpresa. A vontade de empurrar Daniel para longe era forte, mas ela se conteve. Ela fechou os olhos e mordeu os lábios enquanto suportava. Pareceu ser o tempo mais longo antes de Daniel se afastar.
“Deixe-me levá-la ao seu quarto”, Daniel sorriu amorosamente.
“Oh, eu posso fazer isso sozinha. Não quero incomodá-lo, já que você pode estar ocupado e ter outras coisas para fazer”, Lúcia se desculpou, e viu o sorriso de Daniel cair.
“Você não quer passar um pouco mais de tempo comigo?” Daniel fez beicinho, e sua expressão mostrava que ele estava magoado.
Lúcia entrou em pânico um pouco. “Não, não. Não foi isso que eu quis dizer. Estou apenas preocupada que você se sobrecarregue. Não quero que você fique doente”, disse ela com uma preocupação falsa.
No entanto, Daniel se deixou levar por isso. “Ok, se você diz. Eu vou seguir”, ele respondeu e beliscou as bochechas de Lúcia. “Seu quarto tem seu nome escrito nele. Então você não vai se perder.”
“Ok, obrigado. Tenha um bom descanso, Daniel”, Lúcia sorriu, pegando sua mão e pressionando-as suavemente.
Esse gesto sozinho fez o coração de Daniel palpitar. “Su-su-certo!” ele deu um passo para trás e rapidamente deixou o quarto.
“Huh? O que há de errado com ele?” Lúcia perguntou enquanto balançava a cabeça. Ela não conseguia entender por que Daniel reagiu daquela maneira apenas por um gesto simples.
Os olhos de Lúcia voltaram aos retratos e os observaram individualmente. Ela ficou maravilhada com a habilidade do artista de capturar cada detalhe e se perguntou se ela também poderia fazer isso. Ela não percebeu que tinha passado alguns minutos dentro do quarto antes de perceber.
“Eu deveria ir encontrar meu quarto”, Lúcia sussurrou enquanto fechava a porta atrás dela e adentrava na mansão.
Lúcia caminhou pelos grandiosos corredores da mansão, seus passos ecoando suavemente contra os pisos de mármore polido.
A luz tremulante das lanternas montadas na parede iluminava a decoração ornamental com tapeçarias intricadas, espelhos dourados e estátuas que pareciam quase vivas em sua habilidade.
Apesar da beleza ao redor de Lúcia, ela sentiu uma intensa inquietação pressionando em seu peito.
“Essa casa sempre me dá arrepios”, murmurou Lúcia enquanto se abraçava. Ela tinha esquecido quão sinistra era a atmosfera, especialmente quando estava sozinha.
O corredor parecia interminável, cada curva revelando outro trecho de portas e corredores. Os dedos de Lúcia roçavam a parede para se tranquilizar enquanto seus olhos examinavam as placas ao lado de cada porta, procurando por seu nome.
“Lúcia…” ela sussurrou para si mesma, uma mistura de nervosismo e frustração em sua voz. “Quão grande é esse lugar? Realmente precisa de tantos quartos? Esqueci de perguntar onde ficava, pelo menos!”
Após alguns minutos, Lúcia finalmente avistou uma porta com uma pequena placa de nome delicada gravada com seu nome em uma escrita elegante.
O alívio tomou conta de Lúcia, embora tenha sido breve. A visão de seu nome ali, gravado em permanência, lhe deu um lembrete arrepiante das expectativas de Daniel sobre ela.
“Ele fez isso antecipadamente?” Lúcia sussurrou, passando os dedos sobre a gravação de seu nome. Arrepios apareceram em seu braço, mas ela os afastou. Ela se sentia tensa, mas não conseguia apontar a razão exata, pois havia muitas razões que ela poderia listar.
Lúcia hesitou na porta, sua mão pairando sobre a maçaneta ornamentada. A ideia de entrar em um quarto destinado a prendê-la ainda mais a Daniel a fez sentir náuseas. “Eu deveria manter a farsa—por enquanto”, ela sussurrou. Respirando fundo, ela girou a maçaneta e empurrou a porta.
Dentro, o quarto era deslumbrante. Uma grande cama com dossel e cortinas fluidas dominava o espaço, a colcha bordada com fios de ouro.
Uma penteadeira com uma moldura intricadamente esculpida ficava próxima à janela, com vista para os jardins escurecidos lá fora.
Estantes forravam uma parede, preenchidas com volumes que Lúcia nunca tinha visto antes. Tudo gritava luxo, mas para ela parecia mais uma gaiola dourada.
“Uau… Este é um quarto bonito, mas um pouco ridículo!” Lúcia murmurou, sua voz tremendo um pouco. Ela fechou a porta atrás de si e se encostou nela, exalando profundamente.
À medida que Lúcia avançava pelo quarto, ela notou um pequeno envelope sobre a penteadeira. O nome dela estava escrito à mão por Daniel. Curiosa, mas cautelosa, ela pegou e o abriu.
Dentro havia uma breve nota:
Querida Lúcia,
Espero que você encontre seu quarto confortável. Isso é apenas um vislumbre da vida que compartilharemos juntos. Descanse bem, meu amor.
Amanhã, nossa jornada realmente começa.
– Daniel
Lúcia deixou a nota cair sobre a penteadeira, sua expressão endurecendo.
“Uma jornada?” Lúcia zombou, sua voz baixa, mas incisiva. “Eu vou ter certeza de ter uma boa viagem através dos seus crimes, Daniel.”
Lúcia revirou os olhos enquanto a raiva subia dentro dela depois de lembrar dos negócios desumanos de Daniel. Ela caminhou até a janela e a abriu, deixando o ar fresco da noite encher o quarto e acalmá-la.
Olhando para os jardins iluminados pela lua, a mente de Lúcia acelerava. “Meu plano progrediu muito… mas Gastone, onde você está?”