- Home
- A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas
- Capítulo 533 - 533 Os Perseguidores 533 Os Perseguidores A proteção de
533: Os Perseguidores 533: Os Perseguidores A proteção de Gastone prevaleceu enquanto ele se aproximava do homem. Seu punho estava pronto para balançar no momento em que ele sentisse perigo.
O homem estremeceu, claramente pego de surpresa. Virou-se para enfrentar Gastone, sua expressão mudando de surpresa para indiferença. Ele tinha um corpo magro e traços afiados.
“Não é da sua conta”, o homem respondeu friamente, enfiando as mãos nos bolsos do casaco.
Gastone deu mais um passo para perto, impondo-se sobre ele. “Quando alguém está rondando uma loja como você estava, isso se torna da minha conta. Especialmente quando é a loja dela.”
O homem arqueou uma sobrancelha, sua calma não vacilava. “A loja dela? Você quer dizer a da Lúcia?” ele perguntou.
Os olhos de Gastone se estreitaram. “Como você sabe o nome dela?”
O homem sorriu, encostando levemente no poste de luz. “Eu deveria estar perguntando a mesma coisa. Você esteve estacionado ali tanto tempo quanto eu estive de pé aqui.”
O lobo de Gastone se eriçou, mas ele se manteve firme. “Não desvie. Quem é você, e por que está observando ela?” ele rangeu os dentes começando a se irritar.
Por um momento, o homem analisou Gastone, seu sorriso desaparecendo. “Acho que estamos na mesma página. Eu sou José”, ele disse, estendendo a mão.
Gastone franziu a testa e olhou para a mão, mas nunca a pegou. “Não estamos na mesma página, José”, ele disse firmemente.
“Uau, nem vai compartilhar seu nome?” José brincou. Ele balançou a cabeça como se zombasse de Gastone.
“Gastone,” ele respondeu, estreitando os olhos enquanto observava se José tinha alguma arma com ele, já que ele cheirava a prata. “Me diga, por que está aqui? Como você conhece a Lúcia?”
“Calmamente, uma pergunta de cada vez,” José levantou as mãos brincalhão.
“Você é um perseguidor”, Gastone declarou, descrevendo José sem hesitação.
“Sim… NÃO! Quer dizer, não sou um perseguidor! Caramba,” José levou a mão à testa. “Estou aqui porque a Lúcia está se colocando em risco! Quem diabos iria querer se casar com um assassino?”
José cruzou os braços enquanto balançava a cabeça, decepcionado com as decisões de Lúcia. Então ele percebeu que havia dito isso a Gastone, um homem que acabara de conhecer. Ele começou a entrar em pânico.
“Espera, o que eu disse está errado. Esqueça,” José disse imediatamente.
No entanto, Gastone permaneceu estoico enquanto encarava José intensamente.
‘Ele sabia sobre o negócio do Daniel’, pensou Gastone. Ele estava desconfiado de José, mas sentia algo mais.
“Você gosta da Lúcia?” Gastone perguntou.
José piscou algumas vezes, encarando os olhos de Gastone. “De tudo o que eu disse… Você me pergunta outra coisa!”
“Se você não gosta da Lúcia. Então, por que está aqui? Eu posso sentir que está tentando protegê-la,” Gastone respondeu. Seu rosto endureceu enquanto se preparava para o que José responderia.
“E se eu gosto dela. O que você vai fazer a respeito?” José deu um passo para frente, aproximando-se de Gastone. Ele mostrou que não estava com medo e estava disposto a lutar.
Os dois homens se encararam por alguns segundos antes do som do sino vindo da porta de Lúcia distraí-los. Eles imediatamente se esconderam atrás do poste e observaram Lúcia sair da floricultura e jogar o lixo.
Eles prenderam a respiração até Lúcia retornar para dentro. Foi quando eles se acalmaram.
“Ah, acho que somos ambos perseguidores daquela que gostamos,” José deu de ombros, achando a situação engraçada.
“Não sou um perseguidor”, Gastone corrigiu, mas ele não negou a parte de que gostava da Lúcia. “Me diga, quanto você sabe sobre o negócio do Daniel.”
Ao ouvir o que Gastone tinha dito, o rosto de José endureceu. “Eu sabia que ela está cometendo um grande erro e colocando sua vida em risco, quando ela poderia seguir em frente e ser feliz.”
Gastone assentiu. Ele não precisava ouvir mais de José enquanto concluía o que ele sabia e o que não sabia.
“Isso está correto, mas perdoar não é fácil de fazer,” Gastone respondeu. Ele não quis dar mais detalhes.
“Bem, ainda não é tarde demais para desistir. Estou aqui para falar com a Lúcia e pedir para ela fugir no dia do casamento. Vou preparar o carro e tudo,” José disse seus planos para saber se Gastone concordaria com ele.
“O quê!?” Gastone estava perplexo enquanto encarava José com os olhos arregalados. “Ela ainda não é casada?”
“Uau, você nem sabe disso?” José revirou os olhos.
“Eu… Eu estive fora por um tempo. Eu pensei que a Lúcia já estaria casada,” Gastone respondeu enquanto se defendia.
“Não… Umm, bem. O casamento era para ser há uma semana, mas por algum motivo. Ficou adiando,” José murmurou enquanto coçava o queixo. “O próximo está marcado para daqui a dois dias.”
“Dois dias,” Gastone sussurrou. Sua mente correu enquanto as palavras de José faziam sentido.
‘Dois dias. Dois dias até a Lúcia se casar com um homem com sangue nas mãos’, pensou Gastone enquanto cerrava os punhos, as unhas cravando-se nas palmas das mãos enquanto tentava processar a situação.
José notou a mudança no comportamento de Gastone e sorriu. “Parece que você se importa mais do que deixa transparecer, grandalhão,” ele provocou, encostando no poste de luz novamente. “Então, qual é o plano? Vai ficar parado e deixar ela arruinar a vida, ou vai fazer algo a respeito?”
Gastone lançou um olhar fulminante para José, mas não respondeu imediatamente. A verdade é que ele não sabia o que fazer. No fundo, ele queria levar Lúcia embora, mas ainda respeitava as decisões dela.
“Seus planos… O que faz você pensar que ela te ouviria?” Gastone finalmente perguntou, sua voz baixa e carregada de ceticismo.
José deu de ombros. “Ela pode não ouvir, mas alguém tem que tentar. Se ela ouvir o meu lado, talvez ela recupere o juízo. E se não…” Ele se interrompeu, sua expressão se tornando séria. “Bem, pelo menos saberei que fiz tudo o possível.”
Os olhos de Gastone se arregalaram. Apesar da atitude arrogante de José, sua preocupação por Lúcia parecia genuína.
“E se ela não ouvir? Se ela prosseguir com o casamento?” Gastone perguntou, testando a resolução de José.
“Então eu não terei arrependimentos, já que fiz tudo o que pude. No final, é a decisão dela… A menos que eu a leve à força,” José riu brincalhão. No entanto, seu tom tinha um vestígio de honestidade nele.