- Home
- A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas
- Capítulo 524 - 524 A Instabilidade 524 A Instabilidade Gastone engoliu em
524: A Instabilidade 524: A Instabilidade Gastone engoliu em seco, respirando fundo enquanto formulava palavras que não deixassem Draco muito nervoso.
“Quando eu estava no reino humano. Houve um problema na floresta onde caçadores viram um lobo. Eu pensei que fosse apenas um lobo comum que não se transforma, mas…” Gastone fez uma pausa, lembrando-se de como conheceu Giselle.
“Mas o quê?” Draco perguntou, esperando ansiosamente pela continuação.
“Bem, um desses dias… Eu voltei à floresta para correr, mas encontrei alguém lá. Uma she-wolf,” Gastone continuou, deixando algumas partes desnecessárias de fora. “No início, ela não me dizia seu nome, mas à medida que as circunstâncias mudaram. Ela me disse seu nome, e ela não era uma qualquer.”
“O que você quer dizer com isso?” Draco perguntou mais.
“Aquela she-wolf era Giselle, e… ela era dona do Orfanato de onde veio Lúcia, e você já sabe das atividades que fazem por trás das portas fechadas,” Gastone disse. Ele não explicou mais já que Draco já sabia sobre Lúcia e sua história.
Draco permaneceu em silêncio. Seu rosto estava estóico enquanto ele tentava juntar as peças. “Minha mãe não faria mal a pessoas inocentes… Eu acho que você está enganado,” ele murmurou, incrédulo.
“Não estou dizendo que Giselle é sua mãe, Draco. Só estou te dizendo que conheci uma com o mesmo nome,” Gastone explicou. Ele podia ver como Draco ficou ansioso com a informação que ele compartilhou.
“Sim, talvez… talvez seja uma loba diferente que se perdeu no reino humano. Tenho certeza que minha mãe não faria essas coisas desumanas… É muito horrível!” Draco exclamou em voz alta. Ele virou as costas e mordeu os nós dos dedos para se conter.
Gastone não respondeu, pois queria dar tempo a Draco para processar seus pensamentos. Seus olhos olharam brevemente para o retrato da mãe de Draco, e ele não podia negar a semelhança, mas ele não queria dizer mais.
“Eu devo ir,” Gastone declarou antes de fazer uma reverência leve, virando-se rapidamente. Ele se afastou o mais rápido que pôde, pois não queria lidar com Draco, especialmente quando causou sua instabilidade mental atual.
No caminho para fora, Gastone estava prestes a sair pela porta quando uma figura apareceu diante dele.
“Ro-Rosina!” Gastone exclamou, assustado por sua súbita aparição do nada.
“Gastone, vem,” Rosina disse, agarrando sua mão e o puxando para o lado. Depois, ela caminhou até o quarto mais próximo e fechou a porta.
Gastone estava confuso. Ele ficou parado e observou Rosina andar de um lado para o outro. “Há algo errado?” ele perguntou.
“Eu ouvi o que você disse ao Draco,” Rosina se voltou para Gastone com preocupação, andando mais perto dele. “Você pode me contar a história toda? Acho que você deixou muita coisa de fora quando contou ao Draco.”
Gastone franziu a testa, mas concordou. Contar a história não era um problema para ele quando se tratava de Rosina. Por quinze minutos, ele formulou cuidadosamente suas palavras e transmitiu a Rosina tudo que envolvia Giselle, e ela ouviu atentamente.
“Entendi, obrigado,” Rosina sorriu constrangida. Ela massageou as têmporas, pois isso lhe causava muito estresse.
“Você ainda tem alguma coisa a perguntar?” Gastone cerrava o punho. Ele queria se manter forte, mas sentia que tudo estava prestes a desmoronar em breve.
Rosina olhou para Gastone. Ela abriu a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu. “Não, está tudo bem. Você pode descansar,” ela respondeu.
Gastone sorriu e fez uma reverência leve antes de sair da sala. Ele lançou um último olhar para Rosina antes de sair e a viu mordendo as unhas.
‘Rosina sabe de algo que eu não sei?’ Gastone pensou enquanto caminhava para fora. Ele chegou em sua casa e comeu a comida que havia preparado anteriormente, enquanto limpava seus pensamentos. Ele passou a maior parte do dia olhando para as plantas e cuidando delas.
Por outro lado, Draco voltou ao seu escritório quando percebeu que Gastone havia ido embora. Ele nem se deu conta disso antes. Ele agarrou a mão sobre a cabeça enquanto as palavras de Gastone se repetiam.
“Minha mãe não é uma assassina e psicopata. Ela não alimentaria humanos com carne humana e venderia… crianças inocentes. Não, ela não é assim,” Draco continuou sussurrando, forçando essa informação a ser a verdade.
“Ah! Minha mãe é uma santa. Um anjo!” Draco exclamou continuamente, rindo no meio.
Então, uma batida perturbou Draco.
“Meu amor?” uma voz familiar falou antes da porta se abrir.
“Rosina!” Draco exclamou. Ele pulou da cadeira e se aproximou de sua companheira. “Eu-I preciso te contar algo!”
Rosina permaneceu calma e deu um sorriso suave. “Você parece tenso, meu amor. Acho que é melhor você dar uma pausa rápida no trabalho,” ela disse, segurando as bochechas de Draco.
“Me escute. Eu preciso fazer algo… minha mãe,” Draco ignorou as palavras de Rosina e continuou.
“Sim, eu sei que sua mãe é uma boa mulher. Tenho certeza disso. Então fique tranquilo, tudo ficará bem. Eu não quero te ver neste… estado terrível, e você cheira mal,” Rosina riu e beliscou as bochechas de Draco para animá-lo.
“Oh, eu cheiro mal?” Os pensamentos instáveis de Draco foram despedaçados depois que o comentário leve de Rosina quebrou a tensão na sala, provocando uma risada em Draco apesar de suas emoções caóticas. “Tudo bem,” ele murmurou com um sorriso relutante, “Vou fazer uma pausa rápida, mas só porque você insiste.”
Rosina sorriu, satisfeita com sua pequena vitória. “Ótimo. Deixe-me cuidar de você por um tempo. Você precisa de alguém para lembrá-lo que o mundo não está acabando.” Ela guiou Draco até uma cadeira próxima, pressionando-o gentilmente para sentar. “Fique aqui. Vou trazer algo quente para você beber.”
“Acho que devo tomar um banho primeiro,” Draco declarou, levantando os braços e cheirando as axilas.
“Haha! Se assim desejar,” Rosina sorriu, balançando a cabeça divertida.
Draco se levantou e agarrou a cintura de Rosina, puxando-a para perto. “Meu desejo… talvez você possa me acompanhar no banho. Eu preciso de um pouco de cuidado lá,” ele sussurrou, mordendo a orelha dela provocativamente.
“Kyah! Hahaha! Você é um provocador!” Rosina gritou, batendo no peito de Draco brincalhona.
Draco sorriu e puxou o corpo de Rosina, carregando-a como um saco de arroz. “Quem disse que estou provocando?” ele riu alto e rapidamente foi para o chuveiro.