A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 515
- Home
- A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas
- Capítulo 515 - 515 O Uivo de uma Ligação Rompida 515 O Uivo de uma Ligação
515: O Uivo de uma Ligação Rompida 515: O Uivo de uma Ligação Rompida Gastone voltou para sua casa ao lado do restaurante. Ele estava suando furiosamente mesmo com o ar frio batendo em sua pele.
“Oh, Deusa!” Gastone exclamou, enxugando o suor enquanto tentava relaxar os batimentos cardíacos.
É preciso muita força para Gastone voltar para casa em segurança, mesmo sentindo a dor e o choque do laço quebrado.
“Ugh,” Gastone gemeu, apertando o peito enquanto o som de seu coração era alto o suficiente para ser ouvido.
Gastone tropeçou pela porta da frente da casa, com a respiração irregular, o corpo tremendo. Assim que entrou, desabou na cadeira mais próxima, agarrando-se à borda da mesa para se firmar enquanto outra onda de agonia percorria seu ser.
“Isso é uma merda horrível,” Gastone rangeu os dentes tentando se concentrar, centralizar seus pensamentos, mas tudo o que podia sentir era uma dor aguda e perfurante no peito e um vazio que parecia se espalhar do núcleo do seu ser.
“Então é assim que se sente um laço quebrado,” Gastone deu uma risada irônica. Pegou uma garrafa de vinho tinto próxima, quase pela metade, e a bebeu de um gole, na esperança de que aliviasse um pouco a dor.
As mãos de Gastone estavam tremendo. Ele mal conseguia fechar um punho. Sabia que precisava se acalmar, pensar racionalmente. Mas seus pensamentos estavam espalhados, desconexos, como fragmentos de um espelho quebrado.
“Esse vinho não fez merda nenhuma,” Gastone resmungou com raiva enquanto atirava a garrafa para longe, estilhaçando-a em pedaços. Então, ele tentou pegar um pequeno copo d’água que sempre mantinha na mesa, mas sua mão estava instável, e o copo foi derrubado, derramando seu conteúdo no chão. Ele xingou baixinho.
Gastone forçou-se a respirar fundo, e depois mais uma vez. “Eu preciso me transformar.” Ele imediatamente agarrou suas chaves, entrou no carro do Gastone e dirigiu o mais rápido que pôde para a floresta
“Ah! Isso dói!” O coração de Gastone pulsava como um tambor enquanto ele acelerava pelas estradas escuras e sinuosas que levavam à floresta. Sua visão estava embaçada de dor e um profundo senso de perda, mas ele não podia parar.
Gastone ignorou as placas de advertência à beira da estrada e continuou dirigindo. A floresta surgia à frente, uma silhueta escura contra o céu iluminado pela lua. Ele mal diminuiu a velocidade quando alcançou o caminho de terra mais profundo dentro da mata.
O carro do Gastone pulava violentamente sobre o solo irregular, mas isso não importava para ele. As árvores se fechavam ao seu redor, seus galhos estendendo-se como dedos esqueléticos, mas ele estava determinado. Ele tinha que se transformar.
Era a única coisa que poderia ajudar Gastone agora.
Quando ele chegou a uma pequena clareira, Gastone tentou frear, mas seu pé errou, fazendo com que o carro atingisse terrivelmente a árvore próxima.
“Ah!” Gastone gritou com o impacto forte, mas ele conseguiu ficar em seu assento. Ele tropeçou para fora do carro, quase desabando de joelhos enquanto uma nova onda de dor o rasgava.
Gastone não se importava se seu carro estava destruído. Tudo em que podia se concentrar era na dor que sentia. Sua respiração vinha em ofegos irregulares, suas mãos agarrando o peito como se pudesse fisicamente manter seu coração partido junto.
“Deusa…” Gastone sussurrou enquanto desabava no chão. Ele se virou para frente e fixou o olhar na lua brilhando acima no céu. “Por que você me deu uma companheira humana?”
Uma única lágrima caiu dos olhos de Gastone. Uma parte dele culpava a Deusa da Lua pelo que estava passando.
Os dedos de Gastone cravavam-se na terra. Ele podia sentir o laço, ou melhor, a ausência dele – uma ferida aberta em sua alma onde antes havia calor, conexão e força. A perda era sufocante, insuportável.
“Eu não consigo… Eu não consigo fazer isso,” Gastone murmurou, com a voz embargada.
Pela primeira vez na vida de Gastone. Ele estava buscando ajuda. Ele queria alguém para estar lá por ele durante seu sofrimento.
Gastone sabia que tinha que se transformar para deixar seu lado animal assumir. A transformação permitiria que sua mente se acalmasse, a dor ficasse mais branda. Ele fechou os olhos, tentando convocar a mudança. Seus músculos ficaram tensos, sua pele arrepiada, mas a dor no peito aumentou, fazendo-o perder o foco.
“Droga!” Gastone gritou na noite, sua voz crua de frustração e angústia.
Gastone respirou fundo, lutando contra o instinto de desabar. Ele foi fundo dentro de si mesmo, buscando aquela parte primal que sempre havia controlado, sempre mantido à distância. Agora, mais do que nunca, ele precisava dela. Ele precisava escapar do tormento.
Com um rosnado gutural, Gastone finalmente se soltou. Seu corpo começou a convulsionar, seus ossos se movendo, se reconfigurando. Era doloroso, mais doloroso do que nunca fora, mas ele acolheu.
Gastone acolhia qualquer coisa que pudesse substituir a agonia do laço quebrado.
Momentos depois, onde Gastone havia se ajoelhado, ficou de pé um grande lobo de pelo bege com uma cauda marrom. Seu peito arfava a cada respiração, seus olhos brilhavam com uma mistura de tristeza e raiva.
O lobo ficou ali parado por um momento, ofegante, suas orelhas tremendo a cada som da floresta.
“Awoo!” a cabeça do lobo se inclinou para trás, e um uivo longo e lamentoso encheu o ar da noite, ecoando pelas árvores. Era um grito de perda, angústia – um grito para a lua acima, para o laço quebrado.
‘Deixarei você livre… por agora,’ os pensamentos de Gastone ecoaram nos ouvidos do lobo enquanto sua consciência afundava mais fundo. Ele deixou seu lobo assumir o corpo enquanto queria descansar, mesmo que por algumas horas.
Após um momento, o lobo abaixou a cabeça e começou a se mover. Ele precisava correr, perder-se na floresta e superar a dor que roía seu coração. Suas patas batiam contra a terra, seu hálito formava fumaça no ar frio da noite.
“Rawr!” o lobo rugia para os animais que encontrava, afirmando sua dominância.
O lobo corria pelo denso sub-bosque, sobre troncos caídos e terreno rochoso por horas. Ele corria até seus músculos queimarem e seus pulmões ansiarem por ar, até que não pudesse mais diferenciar se a umidade em sua pele era suor ou lágrimas.