A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 509
- Home
- A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas
- Capítulo 509 - 509 O Vermelho Vivo 509 O Vermelho Vivo As cortinas
509: O Vermelho Vivo 509: O Vermelho Vivo As cortinas deslizaram para o lado, revelando Daniel em seu traje vermelho vibrante. Era quase impossível não notá-lo na multidão.
Daniel acenou para os convidados presentes na sua festa de aniversário com um sorriso radiante no rosto.
Uma onda de aplausos varreu o salão, e os olhos de Lúcia se arregalaram de surpresa.
“Uma festa de aniversário?” Lúcia murmurou. Ele nunca esperava que fosse esse tipo de festa.
A Senhora Belo olhou para Lúcia com um sorrisinho, mas não disse uma palavra. Era a intenção dela desde o começo.
Daniel curvou a cabeça levemente em reconhecimento aos aplausos, confiante.
“Ah, este é um grande dia!” A voz de Daniel ecoou pelo salão, capturando a atenção de todos os convidados. Seu carisma era inegável, e a maneira como se portava deixava claro que ele era a estrela da noite.
Lúcia, ainda ao lado da Senhora Belo, sentiu uma mistura de emoções. Ela não estava preparada para isso. “Senhora, eu não trouxe nenhum presente,” ela sussurrou.
Vendo o desconforto de Lúcia, a Senhora Belo se inclinou levemente e sussurrou, “Não se preocupe, querida. Acredito que você pode ser o presente perfeito esta noite,” respondeu ela, dando uma risadinha.
O coração de Lúcia disparou. Sua mente criou uma série de perguntas; o que a Senhora Belo queria dizer com aquilo? Era mais do que apenas uma festa de aniversário? Seus pensamentos foram interrompidos pela voz de Daniel mais uma vez.
“E agora,” Daniel continuou, “gostaria de convidar um convidado muito especial para se juntar a mim aqui na frente.”
As palavras de Daniel derrubaram Lúcia. Ela percebeu que precisava sair dali o mais rápido possível, pois seu instinto lhe dizia que ficar ali era uma má ideia.
“Lúcia, vem aqui por um segundo,” a Senhora Belo inclinou-se para o lado, agarrando a mão de alguém ao seu lado, pensando que era Lúcia.
Do outro lado, Daniel olhou em direção à sua mãe. No entanto, viu que Lúcia havia desaparecido. Ele queria anunciar publicamente a presença dela, mas seus planos foram frustrados.
A Senhora Belo acenou com a mão para chamar a atenção de Daniel. Ela puxou a pessoa, acreditando ser Lúcia, mas quando olhou, era um convidado aleatório.
“Há algo de errado, Senhora Belo?” um garoto perguntou confuso. Ele olhava para seu braço, que a Senhora estava segurando com força.
“Ah, querido, me desculpe por isso,” a Senhora Belo soltou a mão do garoto e olhou ao redor, mas Lúcia não estava em lugar nenhum.
Os convidados olharam uns para os outros. Eles estavam à espera das próximas palavras de Daniel, que pairavam no ar.
Constrangido, Daniel respirou fundo para se recompor. “Ah, acho que o convidado especial está atrasado esta noite. Vamos esperar um pouquinho, haha,” anunciou ele, rindo para tranquilizar a multidão.
Os convidados riram e começaram a conversar com Daniel, parabenizando-o pelo seu aniversário.
Por outro lado, Lúcia se escondeu atrás das colunas para se ocultar. Ela suspirou aliviada quando Daniel desistiu de anunciar seu nome.
“Preciso sair daqui imediatamente,” Lúcia murmurou. Pela sua segurança, decidiu abandonar seu plano original de conhecer os membros do negócio de carne humana.
Lúcia estava prestes a recuar quando uma mão a deteve. Seu coração quase saltou do peito, mas um rosto familiar a saudou quando ela se virou.
“Lúcia, você está aqui,” Gastone disse, aproximando-a de si. Seus olhos passaram rapidamente pela multidão que se formava no centro, onde Daniel estava localizado.
“G-Gastone!” Lúcia exclamou surpresa. Inconscientemente, ela se sentiu relaxada por sua presença.
Gastone puxou Lúcia para fora da sacada para evitar que Daniel a visse.
“Eu estava prestes a voltar para dentro, mas vi você parecendo um fantasma, muito pálida,” Gastone explicou. Ele fechou a porta atrás dele, silenciando a música do interior.
“Ufa, obrigada, Gastone,” Lúcia suspirou. Ela se recostou na balaustrada enquanto levava seu doce tempo para se acalmar.
Os lábios de Gastone apertaram. Ele sabia de outro propósito de Daniel para a festa, mas não era sua prioridade.
“Eu tenho algo para te dizer,” Gastone sussurrou, olhando ao redor para garantir que não havia ninguém por perto escutando.
“O que é?” Lúcia respondeu, se recompondo.
“Você conhece alguém chamada Giselle?” Gastone perguntou. Sua voz era quase um sussurro.
O coração de Lúcia disparou com a menção do nome. Ele ressoava junto com um emaranhado de emoções que ela ainda não havia desempacotado completamente. Sua mente voltou às memórias que ela tentou enterrar por anos.
“Giselle?” Lúcia ecoou a voz, uma mistura de surpresa e cautela. “Como você sabe dela?”
A expressão de Gastone endureceu, claramente indicando que o que ele estava prestes a compartilhar era sério. “Ela está aqui.”
O pulso de Lúcia acelerou. “Oh, meu Deus,” ela murmurou. Ela sentiu tontura com a reviravolta inesperada dos acontecimentos e quase perdeu o equilíbrio, mas Gastone a amparou.
“Lúcia, me conta sobre seu envolvimento com ela. Eu posso te ajudar!” Gastone apertou o seu abraço na cintura de Lúcia, acomodando-a. Ele não queria que nada de ruim acontecesse com ela.
O sangue de Lúcia gelou. “Ela é a dona do Orfanato. É um lugar de onde eu vim, haha,” ela deu uma risada sem graça, incredulidade desenhada no rosto.
“Lúcia…” Os olhos de Gastone se suavizaram. Ele finalmente juntou as peças e percebeu que Lúcia era uma daquelas crianças sendo vendidas.
“Por anos, eu me esforcei para me esconder dela… deles! Mas agora, aqui estou eu, na mesma vala que ela. A vida é mesmo uma piada! Hahaha!” Lúcia olhou para a lua enquanto continuava rindo.
Gastone fechou os punhos. Seus olhos focaram no colar de Lúcia, que era o motivo pelo qual ele não conseguia sentir seu cheiro. Foi aí que uma ideia surgiu em sua mente.
“Lúcia, você pode fugir agora. Ela não vai saber que você está aqui,” Gastone disse a ela. Ele estava contente que Lúcia usava o colar, o que impediria Giselle de sentir seu cheiro.
Lúcia olhou para Gastone com um olhar vazio. “Por que eu iria embora?” ela perguntou. Desafio era visível em sua voz. “Eu estive fugindo por tanto tempo, Gastone. Qual é o sentido de fugir de novo? Mais cedo ou mais tarde, ela vai me encontrar.”