A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 503
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503: A Confissão ao Disputar 503: A Confissão ao Disputar Os olhos de Lúcia se arregalaram de surpresa. Sua frustração e raiva acumuladas subitamente desapareceram após ouvir o que Gastone havia declarado.
“O que você disse?” Lúcia murmurou enquanto se recostava lentamente. Ela sentiu a pressão dentro do carro aumentar à medida que a tensão entre eles se intensificava.
“Lúcia, eu te amo loucamente, insanamente, infinitamente,” Gastone repetiu suas palavras gentilmente. Internamente, queria se esbofetear por confessar o sentimento que deveria suprimir, mas ele não podia recuar agora.
Lúcia franziu os lábios. “Bem, isso é um pouco exagerado,” ela disse, balançando a cabeça. Ela ainda estava atordoada sobre por que Gastone a amava, e seu cérebro não conseguia registrar claramente.
“Estive guardando essas emoções por um tempo. Sei que você não me ama ou qualquer coisa parecida, mas agora você sabe por que ainda estou aqui por você,” Gastone disse enquanto voltava seu olhar para a estrada.
“E-então… me diga o que você ama em mim!?” Lúcia exclamou. Sua atenção agora estava focada na palavra ‘amor’, que fez seu coração acelerar. Ela queria saber cada detalhe.
“O que… haha,” Gastone balançou a cabeça, divertido. Internamente, ele queria acelerar e fugir o mais rápido possível para evitar mais embaraço de sua parte.
“Estou falando sério,” Lúcia disse firmemente, se mantendo firme.
Gastone olhou para Lúcia. Seus olhos penetrantes olhavam diretamente para sua alma. “Queria poder explicar como seus olhos e o som da sua voz me dão borboletas no estômago. Como seu sorriso faz meu coração bater descontroladamente e como toda vez que estou com você, me sinto completo.”
A respiração de Lúcia falhou. Nunca em sua vida ela experienciou uma confissão tão sincera, não por causa de seu rosto ou corpo. Ela queria responder, para mostrar que não seria fácil assim acreditar nas palavras de Gastone apenas porque ele as disse.
Contudo, uma lágrima escorreu pelos olhos de Lúcia.
“Lúcia…” Gastone ficou chocado ao vê-la chorar. Começou a entrar em pânico com a ideia de que suas palavras pudessem ter machucado ela.
“E-Estou bem,” Lúcia sussurrou após Gastone procurar um lenço em seu carro.
“Isso deve ter sido um choque para você, peço desculpas,” Gastone murmurou suavemente enquanto acariciava a cabeça de Lúcia.
“Um pouco, mas obrigada por esse sentimento de estar perto de mim. Ele vai sumir em breve,” Lúcia sussurrou timidamente. Ela queria acreditar nisso demais, mas também sabia que sentimentos vêm e vão.
“O que você está dizendo?” Gastone franzindo a testa e cruzou os braços. “Eu nunca vou terminar de me apaixonar por você.”
“Hah!?” A boca de Lúcia ficou aberta enquanto a confiança de Gastone a irritava um pouco.
Gastone resmungou. Para ele, seria mais fácil confessar que Lúcia era sua companheira e que nenhuma mulher poderia substituí-la. No entanto, ele precisava usar palavras que se relacionassem com um humano.
“Sou um homem de uma mulher só. Sempre fui,” Gastone explicou enquanto virava a cabeça para o lado. Ele havia conhecido outras garotas antes, mas sempre quis se casar com sua companheira.
Essa era a razão por trás de por que Gastone havia perseguido Rosina no passado depois de sentir o vínculo de companheiros com ela, mas era unilateral. Ele nunca perseguiu outra mulher, mesmo tendo alguma noiva arranjada, ao contrário de Draco.
Uma das razões pelas quais Gastone não foi completamente abalado pelo que aconteceu com sua família e pela perda de seu título foi porque a guerra o fez escapar de seu casamento arranjado. No entanto, ele não esperava encontrar sua companheira tão logo.
“Ah é,” Lúcia levantou uma sobrancelha, zombando de Gastone. Ela acreditava que nenhum homem ficaria com uma só mulher por toda a vida. Isso era parte de sua experiência, quando alguns clientes no Orfanato compravam crianças bonitas, a maioria dos quais eram homens casados.
“Sim, é por isso que você pode confiar em mim. Eu nunca farei coisas que possam te ferir,” Gastone sorriu antes de começar a dirigir novamente.
“O-obrigada,” Lúcia murmurou, olhando pela janela enquanto o silêncio os envolvia. Ela se olhou no espelho lateral e viu suas bochechas tão vermelhas quanto um tomate.
“De nada,” Gastone respondeu secamente.
Lúcia mordiscou os lábios para se impedir de rir como uma criança quando algo a atraiu. “Espere, isso não significa que eu vou aceitar a sua confissão!” ela gritou.
“Ah!” Gastone estremeceu de surpresa, e isso doeu um pouco em seus ouvidos. “Ok, você não precisa gritar tão perto.”
“Mas estou te dizendo, nós não vamos ficar juntos!” Lúcia exclamou. Ela havia visto nos filmes que, se alguém se confessasse, eles começariam um relacionamento depois disso. Só de pensar nisso queimava por dentro, e ela ficou nervosa.
“Haha, não se preocupe. Te disse o que sinto, mas isso não significa que vou te forçar a ficar comigo. Só queria te contar, e espero que isso não afete o que temos agora.” Gastone falou, lembrando a Lúcia que eles poderiam permanecer como amigos com um pouco de benefício do lado.
No entanto, as palavras de Gastone trouxeram uma pontada de dor ao coração de Lúcia.
“Você quer dizer… como amigos?” Lúcia respondeu, e Gastone assentiu.
“Sim, claro. O que quer que te deixe confortável,” Gastone deu um sorriso maroto para Lúcia enquanto focava na estrada.
Lúcia deu um gás de incredulidade. Ela estava dividida entre se sentir aliviada e decepcionada. “Amigos, ah! Ok! Claro!” ela exclamou, revirando os olhos.
Gastone levantou uma sobrancelha. “Você não gosta disso?” ele perguntou confuso. Ele achava que Lúcia ficaria contente que ele não a forçaria a nada.
Lúcia massageou as têmporas e coçou a cabeça em frustração. “Olha aqui, você me fez uma confissão do nada e agora, está me dizendo que somos apenas amigos!?” ela gritou.
Devido às palavras de Lúcia, Gastone parou o carro às pressas, sentindo que precisava tratar da situação deles, ou então haveria outra discussão.
“Eu te amo, Lúcia, mas você não me ama de volta. Então o que devo fazer? Te forçar a gostar de mim? Você mesma disse; não podemos ficar juntos. Então o que você quer que eu faça!?” Gastone levantou a voz. Ele estava desanimado que a confissão sincera tivesse se transformado em outra disputa.