A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 495
- Home
- A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas
- Capítulo 495 - 495 O Salão 495 O Salão Os olhos de Daniel se arregalaram em
495: O Salão 495: O Salão Os olhos de Daniel se arregalaram em espanto. Ele estava surpreso com a ação de Gastone e, de alguma forma, sentiu um formigamento no estômago.
“Isso… Isso é demais,” Daniel gaguejou enquanto recuava, tirando o queixo do dedo de Gastone. Ele se virou para evitar passar vergonha e recuperar sua dignidade.
“Mas você mesmo disse,” Gastone deu de ombros, como se não se importasse, mas ele gostava de como Daniel havia reagido. Para ele, mostrava o que era se tornar uma presa a ser devorada.
Contudo, Daniel pensava diferente.
“Argh, voltemos ao assunto principal,” Daniel balançou a cabeça e acalmou seu coração acelerado. Caminhou até uma das celas próximas enquanto as crianças se encolhiam de medo. “Você pode escolher um destes produtos e nós podemos cozinhá-lo para você provar.”
Gastone sentiu um nó na garganta. Ele não podia ignorar como Daniel era desprendido ao falar aquelas palavras.
“Não, não precisa. Eu já me decidi. Talvez possamos discutir isso mais tarde no seu escritório,” Gastone declarou calmamente.
“Claro, quero ouvir sua decisão,” Daniel concordou e deixou o local apressadamente. Ele olhou para os guardas, que imediatamente fecharam e trancaram a porta.
Gastone observou silenciosamente o que havia acontecido e perguntou-se se Lúcia era um dos produtos antes e conseguiu escapar, mas ele ainda tinha muitas perguntas na mente.
Quando chegaram de volta ao escritório, Daniel preparou uma xícara de chá para ambos e abriu um novo bando de biscoitos de baunilha. Ele estava um pouco ansioso pela decisão de Gastone, mas acima de tudo, não tirava os olhos dele o tempo todo.
“Aqui, coma alguns l-lanches,” Daniel colocou a comida na mesa diante deles.
“Não estou com tanta fome,” Gastone respondeu, mas ainda assim comeu um biscoito. Ele podia sentir a aura preocupada de Daniel e se divertia com isso.
Daniel assentiu em compreensão. Bebeu o chá sem pensar que estava quente e queimou a língua. Ele recuou rapidamente, fazendo com que o chá se derramasse. “Ah!”
Gastone pegou rapidamente a xícara, ignorando o calor, e empurrou Daniel de volta ao sofá para evitar mais danos. “Você está bem?” ele perguntou, preocupado.
“E-Estou bem…” Daniel respirou fundo diante da rapidez com que as coisas aconteceram. Seus olhos olharam para a mão de Gastone segurando a xícara quente. “Está quente!” ele exclamou, preocupado.
Gastone balançou a cabeça e colocou a xícara na mesa. “Você deveria ter cuidado,” ele disse, pegando a toalha mais próxima e ajudando Daniel a se limpar.
Todo esse tempo, Daniel ficou sem palavras. Ele nunca havia visto um homem agir como um homem de verdade, já que ele mesmo não conseguia fazer isso. Ele limpou os lábios e se recompos. “E-Eu vou,” ele respondeu timidamente.
Gastone terminou de limpar e sentou-se de volta ao sofá ao lado de Daniel. Houve um longo silêncio entre eles enquanto Daniel esperava pela decisão de Gastone.
“Hmm, não estou a fim de comer essa carne humana, mas estou disposto a cooperar com você,” Gastone declarou enquanto coçava o queixo.
“Ah! Isso é ótimo!” Daniel exclamou, encantado. Afinal, ele conseguiu convencer Gastone.
“No entanto, quero que seja transparente comigo. Esta é uma proposta de negócio perigosa que você tem e eu não quero que meu restaurante sofra danos se algo nefasto acontecer,” Gastone cruzou os braços enquanto dizia aquelas palavras seriamente.
O sorriso de Daniel desapareceu enquanto ele se tornava solene. “Claro, vamos ambos tirar vantagem disso de qualquer maneira,” ele declarou com um sorriso malicioso.
Gastone pegou a pasta e assinou os papéis com sua assinatura e nome. Era um grande risco da parte dele, mas ele estava disposto a fazê-lo pelo bem de Lúcia e para ajudá-la.
“Você não vai se arrepender,” Daniel afirmou com felicidade evidente em sua voz, embora usasse uma expressão facial séria.
“Espero que sim. Espero que tenhamos uma transação tranquila no futuro próximo… para que nosso negócio prospere,” Gastone pegou uma xícara de chá e a ergueu.
Daniel sorriu e fez o mesmo para celebrar o início de sua cooperação.
Por outro lado, Lúcia rangia os dentes de irritação. Ela queria saber o que Gastone estava fazendo naquele momento e como ele havia desligado sua ligação.
“Hmm, será que devo ir à casa de Daniel em vez disso?” Lúcia pensou em uma opção. Afinal, a Senhora Belo não estava voltando para sua floricultura recentemente. No entanto, a residência era particular, então ela teria uma pequena chance de entrar sozinha.
Lúcia andava de um lado para o outro. Ela sabia que Daniel a visitaria em breve, mas não podia esperar mais um dia. Ela sentia que quanto mais tempo perdia, mais crianças morriam e ela não queria que isso continuasse.
No dia seguinte, Lúcia foi aos salões de luxo da área para ver se conseguia encontrar pistas de onde a Senhora Belo fazia seu cabelo. Depois de verificar várias lojas, sabiam quem era a Senhora Belo, mas ela não era uma cliente habitual deles.
“Fui a quase todos os salões de luxo, mas ela não está lá…” Lúcia murmurou para si mesma enquanto riscava outro nome da lista. Foi quando um pensamento surgiu em sua mente.
“Minha floricultura não é de luxo, mas ela está comprando de mim?” Lúcia murmurou enquanto a realização a atingia. Ela imediatamente correu para o salão próximo conhecido por seus bons resultados a um preço baixo.
Não demorou muito para Lúcia chegar ao local e, para sua sorte, ela viu a Senhora Belo sentada em um dos bancos com um sorriso no rosto enquanto conversava com uma cabeleireira.
“Jackpot!” Lúcia sussurrou encantada e fechou o punho. Ela arrumou o cabelo e caminhou calmamente para dentro do salão, como se não soubesse que a Senhora Belo estava lá.
Lúcia abriu a porta e fez uma expressão surpresa. “Oh! Senhora Belo! Você está aqui!” Lúcia exclamou e cobriu a boca num falso espanto.
A Senhora Belo se virou e seus olhos se arregalaram ao ver Lúcia. “Omo! Eu não esperava ver você aqui! Vem!” ela disse enquanto gesticulava para Lúcia caminhar até ela.