A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 493
- Home
- A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas
- Capítulo 493 - 493 A Floresta Lamacenta 493 A Floresta Lamacenta Os olhos de
493: A Floresta Lamacenta 493: A Floresta Lamacenta Os olhos de Gastone se arregalaram ao ler o conteúdo do documento. Ele virou seus olhos para Daniel, incrédulo. “Que porra estou lendo!?” perguntou agressivamente.
Daniel permaneceu imperturbável com um sorriso brincalhão nos lábios. Ele se recostou no sofá relaxadamente. “Você já sabe, Gastone. Pode ser um choque para você, mas é negócio,” ele respondeu.
Gastone apertou a ponte do nariz. Ele não sabia como reagir naquele momento e tentava seu melhor para se recompor. Ele não queria arruinar sua amizade com Daniel, especialmente quando estava relacionada à Lúcia.
“Me diz, por que você está usando humanos como produtos de carne?” Gastone perguntou, batendo a pasta na mesa. Ele queria saber o motivo de Daniel ter recorrido ao canibalismo como forma de negócio.
“Olha aqui, meu amigo,” Daniel disse, inclinando-se para a frente e cruzando os dedos. “Há tantos animais, mas estão lentamente se tornando ameaçados. Eu não quero que isso aconteça tão cedo.”
“Você ainda pode criar gado para servir seus clientes!” A voz de Gastone subiu. Ele estava alterado com a ideia de que alguém foi morto apenas para ser comido por outra pessoa.
“Sim, isso é verdade, mas nesse mundo competitivo. Precisamos de um novo sabor para as pessoas ansiarem por um gosto prístino e único. É por isso que te falei sobre isto. Mesmo que o seu restaurante seja novo, você ainda precisa competir com os outros estabelecimentos no mundo dos negócios, meu caro amigo,” Daniel explicou com um sorriso matreiro nos lábios.
Gastone cruzou os braços e pensou sobre isso. “Concordo com isso, mas não preciso pegar carne humana para alimentar humanos!” ele respondeu firmemente.
“Haha! Por que não? Não é como se os humanos fossem ficar extintos tão cedo. Também podemos ajudar este mundo diminuindo a população de humanos inúteis. Além disso, essas carnes são daqueles que são descartados pela sociedade. Então você não precisa se preocupar,” Daniel explicou com um sorriso. Não havia nenhum remorso ou piedade em seu rosto.
Gastone ficou pasmo, mas não disse nada. Por dentro, seus nervos estavam tremendo com a revelação. Ele esperava que Daniel estivesse fazendo algo ilegal nos bastidores, mas não esperava que fosse tão gruesome.
Daniel notou a hesitação nos olhos de Gastone, mesmo que seu rosto permanecesse estoico. “Se isso te deixar mais tranquilo. Outros negócios também estão usando carne humana como um de seus pratos especiais.”
Os olhos de Gastone se arregalaram e ele não pôde evitar uma risada. “E por que você está me oferecendo isso? Serei um de seus concorrentes se eu aceitar.”
“Bem, a fornecedora quer mais clientes na sua linha. Se eu conseguir um bom parceiro de negócios, então serei capaz de acessar carnes de mais alto valor sob os cuidados dela, o que significa, mais renda para mim,” Daniel sorriu abertamente. Ele detestava os tempos em que crianças feias sempre eram enviadas para sua fazenda.
Para Daniel, se a pessoa era atraente significava que sua carne era mais saborosa do que as de quem era feio.
‘Esta informação. É isso que a Lúcia quer?’ Gastone pensou profundamente. Ele conhecia a confidencialidade dos arquivos e seu conteúdo. Além disso, ele sentia que Daniel o havia colocado numa armadilha que poderia potencialmente perigar sua vida e seu disfarce como Lobisomem.
Gastone encarou os olhos de Daniel em silêncio. Ele sabia que no momento em que entrou no escritório, não havia mais volta. “Concordo com essas condições, mas preciso estabelecer as minhas. Afinal, essa proposta é tão perigosa quanto ser para o público,” ele respondeu.
“Diga o que você quiser,” Daniel deu de ombros como se não se importasse com o que Gastone iria pedir.
A atmosfera entre os dois homens estava pesada enquanto eles exibiam seu domínio para mostrar o quão fortes eram.
“Eu quero ver a fazenda onde esse tipo de carne é processada,” Gastone declarou firmemente. Ele queria saber onde Daniel escondia as pessoas que estava prestes a matar e a fonte, basicamente tudo, mas queria começar por pouco.
“Ok, não me importo já que confio tanto em você!” Daniel exclamou alegremente sem um pingo de dúvida. Ele se levantou do seu assento e gesticulou para Gastone acompanhá-lo.
“Agora?” Gastone perguntou curioso.
“Sim, claro! Quanto mais cedo melhor! Haha~!” Daniel riu divertido enquanto pegava suas chaves.
Daniel tinha um motorista particular, mas se era relacionado a assuntos pessoais, ele preferia dirigir sozinho.
Gastone seguiu em silêncio, mas se mantendo alerta caso algo acontecesse e ele precisasse fugir. O pensamento sobre Lúcia desapareceu completamente da sua mente enquanto ele se focava no que estava acontecendo no momento.
A caminho do carro de Daniel, Gastone notou o largo sorriso em seu rosto.
“Achei que teria dificuldade em te convencer, mas tudo acabou ótimo. Eu sabia que você tinha uma ótima mentalidade de negócios no momento em que te vi na multidão,” Daniel murmurou do nada enquanto abria a porta do carro para Gastone entrar.
Gastone riu enquanto entrava no carro, sentia-se um pouco desajeitado com o gesto mas ignorou.
Daniel foi para o outro lado e começou o motor com um sorriso bobo no rosto. Ele não conseguia esconder seu próprio entusiasmo enquanto dirigia até o local da fazenda Turizer, localizada a alguns quilômetros de distância de suas casas, mas dentro de seu território por segurança.
O coração de Gastone batia mais rápido que o usual à medida que se aproximavam. Ele já imaginava o que esperava ao chegar lá. Seria um monte de cadáveres alinhados e sendo cortados em pedaços.
O pensamento não incomodava Gastone, já que a violência era normal no mundo do Lobisomem, mas a ideia de fazer um humano comer carne humana sem o seu consentimento o fazia sentir repulsa.
Durante toda a viagem, Gastone permaneceu em silêncio e só fez conversa fiada enquanto olhava o ambiente ao redor para se familiarizar com eles para fins futuros. Não demorou muito antes deles entrarem em uma densa floresta tão espessa que mal se podia ver o sol brilhar abaixo.
O chão estava lodoso com a estrada tão estreita que apenas um veículo podia entrar.