A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 490
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490: O Apaixonado 490: O Apaixonado Gastone virou à direita na direção da rua de Lúcia. Ele parou na entrada da floricultura dela e esperou até que ela estivesse pronta para sair.
“Você está bem?” Gastone perguntou ao ver o quão pálida Lúcia estava.
“S-sim,” Lúcia respondeu com um suspiro pesado. Ela queria ficar ao lado de Gastone por mais tempo, pois isso a ajudava a esquecer seus problemas.
Gastone sorriu. “Se precisar de mim, vai saber onde me encontrar,” ele disse para tranquilizar Lúcia de que estaria lá por ela.
“Tá bom,” Lúcia riu graciosamente. Ela se sentia bem por saber que alguém estava ao lado dela.
Enquanto Lúcia alcançava a porta, Gastone a interrompeu. Ele tocou a mão dela suavemente para indicar suas intenções.
“Espera aqui,” Gastone sussurrou antes de sair do carro e ir até o lado de Lúcia, abrindo a porta para ela.
Lúcia levantou uma sobrancelha com o gesto carinhoso de Gastone em sua direção. Ela saiu do carro e encarou-o timidamente. “Obrigada pelo dia de hoje,” ela murmurou.
“De nada,” Gastone respondeu e olhou nos olhos de Lúcia, já sentindo falta dela.
Eles se olharam em silêncio. Apenas seus olhos falavam os verdadeiros sentimentos que não conseguiam expressar em palavras. Parecia que estavam em um mundo próprio até que um carro buzinou na rua.
O som alto fez com que ambos se assustassem.
“Umm! Eu vou indo agora…” Lúcia disse embaraçada, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha enquanto olhava para baixo.
Gastone riu. “Tá bom, se cuida,” ele disse e se apoiou em seu carro, esperando que Lúcia entrasse.
Lúcia acenou adeus e procurou as chaves na bolsa. Ela se sentia nervosa sabendo que Gastone estava observando-a.
Quando Lúcia entrou em sua floricultura, ela deu uma rápida olhada pela janela de vidro e viu Gastone ainda parado lá, seu olhar fixo nela até que ela desapareceu de vista. Um calor aconchegante preencheu seu peito com a ideia de sua presença contínua.
“Ele é tão gato,” Lúcia sussurrou ao observar a forma de Gastone. Ela não pôde evitar lamber os lábios enquanto o encarava.
Do outro lado, Gastone balançou a cabeça divertido. Ele ouviu o que Lúcia tinha dito e isso o fez se sentir bem sabendo que ela o achava fisicamente atraente.
“Eu também deveria ir,” Gastone sorriu maliciosamente antes de voltar para o carro e ir embora.
O sorriso nos lábios de Gastone desapareceu. Ele pensou sobre o que Lúcia tinha dito mais cedo e decidiu investigar o que ela vinha fazendo até agora.
“Tsk, Lúcia. Não brinque com o lado perigoso deste mundo,” Gastone murmurou frustrado. Ele tentou se lembrar dos eventos em que tinha visto Lúcia e o que o marcou foi o tempo do encontro dela com Daniel.
“Hmm, Daniel parece uma boa pista,” Gastone sussurrou para si mesmo. Ele conhecia Daniel e não encontrou nada de suspeito exceto pelo fato de que ele era o dono do maior negócio da cidade.
Gastone ergueu uma sobrancelha, pensando em como começaria a investigar Daniel sem parecer que estava se intrometendo em suas vidas.
Quando Gastone chegou ao seu restaurante onde os clientes estavam abarrotados, mas entre a multidão, ele avistou alguém esperando por ele – era Daniel.
Sem hesitar, Gastone se aproximou de Daniel em sua mesa e deu um tapinha em suas costas para anunciar sua presença.
“Daniel, como você está?” Gastone cumprimentou com um sorriso.
“Gastone! Ah~! Meu querido amigo!” Daniel sorriu amplamente, levantou e o abraçou. “Estou me sentindo bem. Estou aqui para conversar sobre algo.”
Gastone retribuiu o abraço, embora sua mente estivesse acelerada com apreensão. Ele não conseguia afastar o sentimento de que essa conversa era mais do que apenas uma atualização amigável.
“Claro, Daniel. Vamos conversar,” Gastone respondeu, tentando manter um tom casual apesar da tensão que fervilhava por baixo.
Enquanto se sentavam na mesa de Daniel, Gastone não pôde deixar de notar uma mudança sutil na expressão de Daniel. Havia um brilho nos olhos dele que causou uma agitação no estômago de Gastone.
“Então, o que está te preocupando, Daniel?” Gastone perguntou, mantendo seu tom neutro.
Daniel inclinou-se para mais perto, baixando a voz para um sussurro. “É sobre a Lúcia. Você lembra dela, a que eu levei quando reservei este lugar,” ele disse, olhando em volta como se verificasse se havia bisbilhoteiros.
O coração de Gastone saltou ao ouvir o nome de Lúcia. Ele tentou manter sua expressão desinteressada, sem querer mostrar que a conhecia.
“O que tem ela?” Gastone perguntou, tentando soar casual. Ele bebeu o copo extra de água na mesa para saciar sua sede.
Daniel recostou-se em sua cadeira, estudando a reação de Gastone com um olhar calculista. “Acho que estou apaixonado por ela,” ele disse sem rodeios.
Gastone engasgou e tossiu a água que bebeu em direção a Daniel, mas conseguiu cobrir a boca. Ele ficou surpreso com a confissão inesperada de Daniel. Rapidamente se recompôs, tentando mascarar seu choque com um sorriso forçado.
“É mesmo,” Gastone respondeu, sua voz tensa enquanto lutava para processar as palavras de Daniel.
“Haha! Você deve estar chocado depois de saber que eu finalmente me apaixonei por uma mulher depois de tantos anos!” Daniel riu disso.
“Realmente, é bastante chocante,” Gastone conseguiu dizer, seu sorriso se tornando cada vez mais forçado.
Daniel inclinou-se para mais perto, seu olhar sério enquanto continuava, “Eu sei que é inesperado, mas tem algo na Lúcia que simplesmente… me cativa. Nunca me senti desse jeito por ninguém antes.”
O coração de Gastone afundou enquanto ouvia as palavras de Daniel. Ele não pôde negar a onda de ciúmes que surgiu dentro dele.
“Estou feliz por você, Daniel,” Gastone disse, tentando soar sincero apesar da turbulência interna. No fundo, ele não conseguia afastar o sentimento de desconforto com a ideia de alguém amando Lúcia, sua companheira.
Daniel sorriu, aparentemente alheio à verdadeira emoção de Gastone. “Obrigado, Gastone. Agradeço seu apoio,” ele disse calorosamente.
“É sobre isso que você queria falar ou tem mais alguma coisa?” Gastone perguntou. Ele estava confuso quanto ao motivo de Daniel ter lhe falado sobre seus sentimentos do nada.
Daniel riu constrangido. “Bem, eu quero que você me ajude a fazer a Lúcia se apaixonar por mim.”