A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 484
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484: O Logos 484: O Logos Lúcia olhou para o cardápio enquanto lançava um olhar para José. “Os preços aqui são caros demais para você,” ela declarou de maneira direta, sem rodeios.
“Está preocupada com minhas finanças?” José riu, desprezando o comentário de Lúcia enquanto casualmente colocava o cardápio de lado. “Não se preocupe, querida. Eu dou conta.”
“Não, eu consigo me virar sozinha,” Lúcia respondeu despretensiosamente, seu comportamento inalterado. Ela havia preparado dinheiro em sua bolsa, pronta para cobrir suas despesas se necessário.
José franziu a testa ao ouvir a resposta de Lúcia. Seu ego foi atingido depois que Lúcia rejeitou sua oferta, o que só o fez mais ansioso para mostrar a ela que tinha dinheiro.
“Garçom,” José levantou a mão para chamar um garçom que esperava pelo sinal deles.
Havia poucas pessoas dentro, e não estava lotado.
“Posso anotar seus pedidos, Senhor, Senhora?” o garçom perguntou, observando José e lançando um breve olhar para Lúcia, que parecia um tanto descontente.
“Vou querer o seu bife mais caro,” José declarou orgulhosamente, tentando impressionar Lúcia.
“Vou querer apenas uma salada,” Lúcia declarou calmamente, preferindo uma refeição mais leve.
José balançou a cabeça em desaprovação. “Uma salada? Não, dê a ela o mesmo que eu pedi,” ele instruiu o garçom, descartando a escolha de Lúcia.
“Certo, já volto imediatamente,” o garçom afirmou antes de sair às pressas.
Lúcia suspirou, confusa com a insistência de José. “Você não precisa fazer isso.”
“Eu te convidei para jantar, então quero que você tenha o melhor,” José explicou com um sorriso presunçoso, sentindo-se vitorioso.
Lúcia não respondeu e se perguntava de onde José tirava os fundos. Ela conhecia a situação financeira deles, e ele não ganhava tão bem, mesmo que caçasse todos os animais da floresta inteira.
Enquanto aguardavam a comida, José tentou iniciar uma conversa. “Então, como você tem estado?”
“Vamos direto ao assunto. Eu vim aqui pela informação que você prometeu. Me conte,” Lúcia cruzou os braços e levantou uma sobrancelha, o que fez José rir.
“Por que tanta pressa? O jantar nem chegou ainda,” José contrapôs brincando, curtindo o controle que parecia ter sobre a situação.
Lúcia revirou os olhos, reconhecendo que a paciência poderia ser a chave para extrair a informação que ela buscava de José.
“Bem, qual é a sua resposta?” José insistiu.
“Estou bem,” Lúcia respondeu casualmente, mostrando pouco interesse em continuar a conversa.
José observou Lúcia em silêncio por um momento. “Você me despreza tanto assim?”
Lúcia ficou surpresa com a pergunta de José. Ela abriu a boca para responder, mas nenhuma palavra saiu. Uma pergunta surgiu em sua mente se ela realmente odiava José.
“Temos uma história,” José persistiu, tentando alcançar a mão de Lúcia sobre a mesa.
“E eu paguei por ela,” Lúcia retrucou, retirando sua mão e fazendo referência à moeda de ouro que ela havia dado como pagamento durante sua estadia na casa dos pais de José.
“Haha, engraçado,” José riu, mas era evidente que ele estava irritado.
Lúcia estava prestes a responder quando o garçom chegou com a comida deles, apresentando o prato extravagante a ambos, e sinalizando o início do jantar deles.
“Aqui está nossa carne mais cara e rara. Espero que vocês dois aproveitem a noite,” o garçom afirmou e fez uma pequena reverência antes de ir atender outro cliente.
José olhou para o prato à sua frente com satisfação, deleitando-se na exibição ostentosa. Seu sorriso se alargou, e ele antecipava a reação de Lúcia à refeição luxuosa que ele havia pedido.
“Vamos comer,” José disse, gestando para que Lúcia provasse um pedaço.
Lúcia, no entanto, olhava para seu prato com uma certa reserva. Ela se lembrou dos corpos cortados na casa de Daniel, e isso a fez querer vomitar.
“Isso é bastante… extravagante,” Lúcia comentou com um tom forçado, engolindo em seco para suprimir seu desconforto.
Orgulhoso de sua escolha, José sorriu largamente enquanto se preparava para saborear a refeição luxuosa. “Eu queria que isso fosse especial para você,” ele disse, tentando mascarar sua irritação da conversa anterior.
“Hmm,” Lúcia murmurou, sua mão tremendo levemente enquanto ela delicadamente cortava um pequeno pedaço da carne. Apesar de seu tumulto interno, ela tentava manter a compostura e disfarçar seu desconforto.
‘É só uma carne normal. Deve estar boa,’ Lúcia se tranquilizou silenciosamente, dando uma mordida composta. O sabor defumado agradou suas papilas gustativas, um sabor que ela apreciava, o que ajudou a acalmar seus nervos momentaneamente.
“Está gostando do sabor?” José perguntou, notando a expressão aliviada de Lúcia depois da primeira mordida.
“Sim,” Lúcia respondeu honestamente, incapaz de negar a satisfação de uma refeição bem preparada.
“Ótimo. Vamos terminar, e então eu compartilharei as informações que encontrei,” José sugeriu com um sorriso, curtindo a refeição ele mesmo.
A mesa caiu em silêncio, cada um focado em seu jantar. O silêncio persistiu até José dar a última mordida.
“Terminei,” Lúcia declarou enquanto limpava os lábios do molho. Ela não estava com fome, então não havia comido tudo no prato.
“Certo,” José suspirou, retirando um papel do bolso e deslizando-o pela mesa até Lúcia com um olhar intenso. “Não reaja,” ele advertiu firmemente.
A testa de Lúcia se franziu enquanto ela aceitava o papel e o desdobrava. O conteúdo enviou um choque através dela — uma série de fotos mostrando uma mulher que ela reconhecia e várias crianças do Orfanato.
Dois carros estavam retratados, um com o logo BG da Empresa Bisco e o outro ostentando o logo Star.
“Esse é o logo da família Nutri,” José sorriu amplamente enquanto bebia seu vinho tinto.
Lúcia não deu atenção a José enquanto passava para a próxima foto. Ela mostrava as crianças sendo separadas; as mais atrativas eram dirigidas para o carro da Empresa Bisco, enquanto aquelas percebidas como menos atrativas eram conduzidas para o veículo dos Nutri.
“Como você conseguiu essas?” Lúcia perguntou, sua respiração suspensa. Ela estava ciente do envolvimento das duas empresas, mas as evidências que José apresentava eram pesadas.
José deu de ombros e tirou sua carteira, que estava completamente cheia de dinheiro em papel.
O garçom retornou e colocou a conta do lado de José com um sorriso brilhante. Ele podia sentir uma gorjeta massiva vindo.
“José… me responda,” Lúcia exigiu, sua voz tremendo.
José acertou a conta, então voltou sua atenção para Lúcia. “Você sabe onde estamos, Lúcia?”
A confusão cobriu o rosto de Lúcia. “O que você quer dizer?” ela respondeu, sua nervosismo aumentando.
“Este é o restaurante da família Nutri,” José revelou com uma risada sinistra, saboreando a crescente inquietação de Lúcia enquanto ela absorvia o peso da informação que ele acabara de revelar.