A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 41
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41: As Marcas em Forma de Crescente 41: As Marcas em Forma de Crescente Rosina e Draco permaneceram em silêncio enquanto voltavam para a carruagem. A viagem estava incômoda e pesada devido à ira emanando do corpo de Draco.
“Sabe, nós já assinamos um acordo. Não sei por que você está reagindo desse jeito,” Rosina declarou e girou a rosa rosa clara em sua mão. Depois, começou a arrancar cada pétala, uma por uma.
“De fato, mas o que ele disse era verdade. Há muitas cobras por aí,” Draco rosnou baixo, cerrando a mão para suprimir sua emoção.
“É verdade, mas de qualquer forma, eu já assinei o contrato, o que significa que eu devo segui-lo. Além disso, eu também não quero uma companheira para mim. Estamos no mesmo barco aqui,” Rosina lembrou Draco, já que todo o lance de companheira era falso.
“Hmm, quer ser amigos íntimos então?” Draco perguntou com um sorriso malicioso. Seu humor melhorou, e ele voltou ao seu modo original de babaca.
“Claro,” Rosina concordou. “É muito melhor do que ser estranhos ligados por um contrato.”
“Então vamos beber na cabana,” Draco sugeriu, e Rosina só pôde concordar. Afinal, sua garganta ansiava por álcool para umedecê-la.
Draco sinalizou ao cocheiro para deixá-los na cabana, que também era parte de sua residência. Embora fosse bastante escondida, ninguém suspeitaria que vários crimes tinham acontecido lá.
“Me diga, Draco. Esse seu lugar escondido, quantos corpos foram enterrados sob a terra?” Rosina perguntou. Ela estava mais divertida com o lado cruel e assassino de Draco do que com seu lado Casanova.
“Bem, você não pode dizer que eles estão enterrados,” Draco riu quando viu o brilho de interesse nos olhos de Rosina. “Eu te mostrarei depois.”
“Muito bem. Estou ansiosa por isso,” Rosina sorriu e olhou pela janela enquanto eles se aproximavam.
Após alguns minutos, eles chegaram à cabana. O cocheiro abriu a porta para eles.
“Você trabalhou bem, Senhor,” Draco declarou e deu um tapinha nos ombros do cocheiro, jogando-lhe uma moeda de ouro como bônus. “Pode tirar um cochilo. Ficaremos aqui por um tempo.”
“Sim, Vossa Alteza,” o cocheiro soltou as cordas que prendiam os dois cavalos e os amarrou a uma árvore, para que tivessem mais liberdade de movimento enquanto ele voltava ao seu lugar e tirava um cochilo.
“Vou nos servir uma taça de vinho antes de te dar um pequeno passeio,” Draco sussurrou e entrou na cabana enquanto Rosina o seguia.
A cabana ainda estava como da última vez, mas agora estava um pouco mais limpa.
Draco foi até sua mini adega e pegou uma garrafa de vinho tinto e duas taças. Entregou uma a Rosina e encheu a taça dela antes de sair da cabana.
“Bem-vinda ao mini tour do território do Draco!” Draco exclamou e girou com os braços abertos.
Rosina ergueu sua taça antes de dar um gole. “Bom vinho.”
“Sem dúvida,” Draco riu antes deles prosseguirem para onde o corpo do Amato foi queimado da última vez. Os restos do forno improvisado ainda estavam evidentes, mas em cima dele havia um broto.
“Você tem alguma ideia do que aconteceu aqui, querida Rosina?” Draco sussurrou com um sorriso nos lábios.
Rosina pensou por um instante. Ela observou o chão e as árvores próximas em busca de outra pista. Foi então que notou que várias árvores tinham marcas em seus galhos.
A marca tinha a forma de uma lua crescente. Era pequena e qualquer um que não fosse observador não notaria essas marcas.
Rosina olhou de volta para Draco, que a esperava responder, mas ela queria jogar o jogo dele. “Se eu responder corretamente, qual seria meu prêmio?”
“Esperta,” Draco riu divertido. “Diga-me, o que você quer?”
“Acesso, eu quero acesso direto à cidade do bando e aproveitar minha vida social,” Rosina respondeu imediatamente, já que não queria se incomodar rastejando pelo buraco secreto sempre que quisesse sair e provar outro membro.
“Hmm,” os olhos de Draco se estreitaram desconfiados. “Isso está relacionado àquela vez que você voltou para casa bêbada?”
“Não importa. Está em nosso contrato não se meter nos assuntos um do outro,” Rosina sorriu e esperou a aprovação de Draco. Ela fez questão de memorizar o acordo do contrato para que pudesse usá-los no momento certo.
“Ok, eu concordo com o que você quer. Eu arranjarei isso mais tarde se você responder à minha pergunta corretamente,” Draco se encostou na árvore e tomou um gole de seu vinho. Ele estava se divertindo naquele momento.
“O que você acha que aconteceu aqui?”
“Bem, esse broto cresceu nos restos do Amato. Então várias árvores tinham uma marca de lua crescente nelas,” Rosina declarou e foi até uma árvore próxima e apontou para a marca para provar seu ponto.
“E?” Draco a incentivou a continuar.
“O que significa que você usou os corpos como fertilizante para as árvores crescerem mais saudáveis, e essas marcas foram gravadas como sinal de que elas não são árvores nascidas regularmente,” Rosina explicou com confiança. “Estou certa?”
Draco riu alto e bateu palmas. Ele estava divertido e entretido com as excelentes habilidades de observação de Rosina. Ele nunca esperava que ela prestasse atenção aos detalhes minúsculos, como as marcas nos galhos das árvores.
“Sim, você está certa,” Draco afirmou e foi até a árvore que Rosina tocou. “Esta aqui, eu não lembro de quem era o corpo nesta árvore, mas o corpo podre do Amato também se tornará isso, no futuro.”
“Entendo. Pelo menos eles têm outro propósito na vida,” Rosina declarou com um encolher de ombros. Ela não se importava com o que Draco fazia com os corpos mortos, já que não era da sua conta.
“Você não está nojenta, querida Rosina?” Draco perguntou com a voz ameaçadoramente alterada. “Eu assassinava lobos como se fossem ratos.”
Rosina permaneceu em silêncio. Ela não estava assustada com a aura perigosa que Draco emitia para assustá-la. Isso até despertou seu interesse sobre que outras coisas doentias e psicóticas ele havia feito. Afinal, ela também tinha um número de mortes em suas próprias mãos.