A Mordida do Alfa Entre Minhas Pernas - Capítulo 30
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- Capítulo 30 - 30 A Condição de Greco 30 A Condição de Greco A carruagem
30: A Condição de Greco 30: A Condição de Greco A carruagem deles parou em frente ao Palácio. Rosina pensou que iriam para o lugar de Draco, mas ela estava enganada. Desembarcaram e entraram pelo portão do palácio, uma vez que os guardas já haviam sido notificados de sua chegada.
— Alfa e Luna Greco da matilha Palecrest, — um homem jovem vestido com um terno preto os saudou na entrada. — Sou Ferro Lucchesi, o mordomo do terceiro Príncipe. Por favor, sigam-me.
Os pais de Rosina pareceram confusos com o envolvimento súbito do Príncipe, pois eles não sabiam que ele era aquele que havia escolhido Rosina como companheira. Tudo o que sabiam era que precisavam ser apresentados à Monarquia para aprovação e bençãos para o casamento.
Cleto lançou um olhar fulminante para Rosina, mas ela não se importou. Rosina continuou andando, e chegaram a uma grande porta dourada.
Ferro bateu duas vezes e apresentou seus nomes. — Vossa Alteza, eles chegaram, — ele abriu a porta e se moveu para o lado para dar espaço para a família Greco entrar.
Cleto resmungou antes de entrar na sala enquanto Natale sorria para Ferro e seguiu seu marido.
Rosina olhou para Ferro e percebeu que seu cheiro estava lá quando ela estava na cabana. Ela sorriu e fez uma leve reverência antes de entrar na sala.
Rosina ficou maravilhada com o design interior do lugar, especialmente porque a sala estava pintada de preto e ouro.
— Terceiro Príncipe, você nos chamou? — Cleto disse e limpou a garganta.
A cadeira real atrás da mesa estava virada para trás. Muitos papéis e documentos estavam espalhados sobre a mesa, e uma vela preta chique acesa de lado exalava um aroma rosado.
Rosina olhou ao redor da sala. Parecia que não havia ninguém por perto, mas o cheiro de Draco pairava no ar, o que significava que ele estava ali.
— Vejo que vocês chegaram, Alfa Greco, — Draco disse e virou a cadeira, encarando-os com um enorme sorriso.
— Vossa Alteza, — eles disseram e se curvaram em respeito, já que ele ocupava uma posição mais alta.
— Vocês devem estar confusos por que os chamei aqui no meu escritório, mas primeiro, sentem-se, — Draco disse e gesticulou em direção ao sofá à frente deles. Ele se levantou e sentou do outro lado, enquanto a família Greco ficava na frente.
— Vossa Alteza, minha filha causou algum problema durante sua estada? — Natale sussurrou nervosamente. Ela estava apreensiva que eles seriam punidos ou teriam que pagar algo pelo que Rosina pudesse ter feito.
Draco sorriu antes de retirar um pedaço de papel e colocá-lo na frente de Cleto, já que ele era o Alfa.
— Veja bem, sua filha tornou-se minha companheira, mas antes, levarei-a comigo. Tenho condições estabelecidas que precisam ser aprovadas por vocês como pais dela, — Draco declarou e cruzou as pernas. Sua dominância irradiava de seu corpo e consumia Cleto. Afinal, ambos possuíam poder.
Quando ouviram que Draco era o companheiro de Rosina, eles a olharam com surpresa e incredulidade. Eles não esperavam que Rosina conseguisse alguém com um posto mais alto que o deles.
— Vossa Alteza, Príncipe Draco, tem certeza de que essa garota é sua companheira? — Cleto declarou. Ele riu enquanto balançava a cabeça, divertido.
— Está questionando minha escolha, Alfa Greco? — a voz de Draco se aprofundou enquanto ele insinuava como Rosina era tratada por seus pais. — Ela é uma mulher fina e adorável.
— Príncipe Draco, não pretendo ofendê-lo, mas Rosina é fraca e não consegue se cuidar muito bem. Ela pode se tornar um fardo para você e sua posição no trono, — Cleto estava encantado que Rosina havia conseguido um companheiro, mas ter um Príncipe como seu parceiro significava que eles estariam conectados ao Palácio. Apoiavam o Príncipe se ele decidisse se juntar à guerra pela Coroa.
A sobrancelha de Draco se ergueu ao ouvir o que Cleto havia dito. Seus olhos foram para Rosina, que estava sentada quietamente de lado. Ele nunca viu Rosina como uma loba fraca, mas sim uma forte.
— Mesmo? — Draco disse e riu. Ele estava tentando se conter para não rir, já que seria inapropriado naquela situação.
— Sim, espero que você considere isso, Vossa Alteza, — Cleto declarou e lançou um olhar severo para Rosina, que tentava agir de forma amigável.
— Bem, Alfa Greco. Decidi que Rosina será minha companheira. Leia as minhas condições e vamos resolver isso, — Draco forçou um sorriso e deslizou um tinteiro para eles assinarem.
— Minhas condições são simples. A Senhora Rosina ficará aqui aos meus cuidados até o dia do nosso casamento. Dependerá dela se decidir visitá-los. Não quero visitas inesperadas; se quiserem ver sua filha, enviem uma carta uma semana antes, pois precisamos decidir se devemos aceitá-la ou não, — Draco declarou firmemente, garantindo que suas palavras fossem claras. Ao mesmo tempo, ele observava a expressão facial de Cleto ao ouvir suas palavras.
— Claro, o dote será entregue antes do casamento, mas… — Draco fez uma pausa e seus olhos foram para Rosina. — Eu não quero que vocês compareçam ao nosso casamento.
— O quê!? — Natale exclamou chocada. Ela imediatamente olhou para sua filha em busca de alguma reação, mas Rosina permaneceu calma e composta. — Isso é loucura. Por que nos impediria de assistir ao casamento de nossa filha!?
— Cale-se, Natale! — Cleto gritou, já que estava irritado com a voz alta de Natale enquanto pensava. Natale imediatamente fechou a boca e agarrou a mão de Rosina com a ideia de confortar sua filha, mas Rosina lentamente retirou a mão.
— Essas são as minhas condições. Se não concordarem, não darei o dote, — Draco sorriu e esfregou o queixo, esperando pela resposta de Cleto.
— O dote, quanto é? — Cleto murmurou, rangendo os dentes.
— Suficiente para vocês sobreviverem por cinquenta anos e podem ser somados ao dote de seu filho para a companheira dele, — Draco respondeu, e foi o suficiente para Cleto ceder.
Cleto suspirou, pegou o tinteiro e assinou o papel com seu nome e impressão digital. Ele deslizou o pedaço de papel em direção a Natale, mas ela balançou a cabeça.
— Quero assistir ao casamento da minha filha! — Natale gritou frustrada que seu marido havia concordado com as condições por causa do dinheiro.
Draco estava prestes a falar quando Rosina se levantou. Ganhando a atenção deles para ela. Ela avançou e ficou atrás da cadeira de Draco.
— Mãe, por favor, não cause problemas e concorde com as condições. Afinal de contas, eu não quero todos vocês lá no meu casamento. Agradeço que esqueçam que têm uma filha, assim como vocês agiram antes. — Rosina disse desapegadamente. Ela não agiu com medo nem gentileza, já que não os veria novamente.