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A Mascote do Tirano - Capítulo 885

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Capítulo 885: Última chance para ambos

Aries parecia uma prisioneira sendo levada para sua execução. Escoltada por Suzanne e alguns membros do Corvo, Aries arrastava seus pés amarrados pela loggia que conectava o Palácio da Rainha ao Palácio Principal.

Ela mantinha o queixo erguido, ouvindo o som dos metais contra o chão, poupando a todos do silêncio absoluto. Ninguém mostrou qualquer sinal de querer quebrar o prolongado silêncio até que os lábios de Aries se abriram.

“Não me surpreende que o falecido Rei Maximus IV tenha criticado abertamente o concílio,” comentou Aries sem tirar os olhos do caminho à frente. “O Rei deveria ser intocável, banhando-se na luz da glória e do poder. Mas este concílio traz apenas humilhação para ele.”

“O dever do concílio o humilha.” Giselle foi rápida em responder com sua voz calma.

“O humilha, hein?”

“Sentar-se no trono é avassalador. Nosso dever é garantir que o soberano não o sobrecarregue.”

“Com isso, você quer dizer impedir alguém de se tornar um rei louco?”

“Mais ou menos.”

“Que interpretação interessante.” Aries soltou uma risada seca, balançando a cabeça suavemente. “É quase ridículo como alguém pode distorcer uma perspectiva apenas para que faça sentido.”

“Não fará sentido para Sua Majestade, já que você não mora aqui há muito tempo.”

“E estou feliz por isso,” Aries sorriu, olhando de lado para Giselle, que caminhava ao lado dela. “Mesmo assim, não importa quanto tempo eu fique na minha morada aqui, minha perspectiva sempre será diferente da maioria das pessoas nesta terra.”

Houve um breve silêncio após os comentários de Aries antes de Giselle responder;

“É por isso que você não está apta a ser a rainha.” O tom de Giselle era o mesmo, mas o ênfase em suas palavras as fazia soar ameaçadoras. “Um outsider nunca protegerá esta terra nem as pessoas que nela habitam.”

“Ousado da sua parte dizer isso na frente da rainha.”

“O conselho noturno não está vinculado a bajular o soberano da terra. Eu já mencionei isso antes. O Corvo se mantém como um grupo para garantir que o soberano esteja alinhado com os melhores interesses do continente.” Giselle diminuiu o ritmo, acompanhando o passo lento de Aries. “Se isso te ofende, eu peço desculpas. No entanto, o que eu disse foi a verdade que você e eu somos cientes. Você pode ter as capacidades para governar um reino ou até mesmo um império, mas não o continente.”

Isso era verdade.

Aries não estava apta a ser a rainha do continente. Isso não era porque o continente era uma terra de vampiros. A questão de Giselle era que Aries não estava apta a ser a rainha, pois ela nunca os entenderia.

Mesmo que Aries fosse uma vampira transformada agora, ela cresceu no mundo exterior. Não haveria maneira de fechar os olhos para as práticas ridículas e o padrão nesta terra.

Aries balançou a cabeça em compreensão, sem negar ou confirmar os comentários de Giselle. “Diga, Giselle. Se você se importa tanto com esta terra, por que mirou nos Grimsbanne?”

“Não importa como eu olhe para isso, provocá-los apenas por causa da maldição em seu sangue foi superficial demais. Eu entenderia se fosse outra pessoa. Por exemplo, o falecido Maximus IV. No entanto, estamos falando de você,” continuou Aries. “Os Grimsbanne não estavam participando de nenhum assunto político, nem nunca disseram uma palavra sobre os novos decretos. Para você colocar os olhos neles, não posso deixar de me perguntar a verdadeira razão por trás disso.”

“Não diga que foi para o bem desta terra. Ambos sabemos que suas palavras não se alinham com suas ações.” Aries sorriu, vendo a grande porta no final do corredor. “Mirar e provocar os Grimsbanne garante uma reação. E essa reação certamente trará caos. Que intrigante.”

Giselle não respondeu desta vez, mantendo os lábios bem fechados.

O que Aries disse estava incomodando-o desde que Giselle a convidou pessoalmente para o concílio desta noite. O silêncio de Giselle apenas aprofundou sua curiosidade sobre a razão dessa mulher para tudo.

Aries acreditava que Giselle era uma pessoa sensata. Se houvesse uma pessoa sensata nesta terra, seria a líder principal do Corvo. Portanto, não parecia com Giselle incitar problemas que colocariam esta terra em risco. A menos que Giselle simplesmente não tivesse escolha.

“Você poderia ter me matado então,” Aries acrescentou, referindo-se à época em que Abel transformou Aries em um vampiro. “Mesmo se Abel estivesse lá, tenho certeza de que você poderia ter feito algo. Mas, infelizmente, você não fez.”

“Enfrentar Abel Grimsbanne não era o momento certo naquela época,” desta vez, Giselle respondeu voluntariamente às observações de Aries. “Ele é chamado de Ira por uma razão.”

“Então, você tem medo dele, hein?” A respiração de Aries desacelerou.

“Sei o que você está tentando fazer, Sua Majestade.” Giselle ouviu os passos silenciosos como se estivesse igualando o volume da voz a eles. “Chegamos a este ponto sem retorno. Nenhuma quantidade de palavras ou negociações poderia impedir isso de acontecer, mesmo que você e eu mudássemos de ideia.”

Giselle pausou quando andou com cuidado. “Estamos lutando por razões diferentes. Se você está convencido do meu propósito e das minhas razões, isso não importa para você, pois já decidiu.”

“Isso é verdade, mas você não pode me culpar por me perguntar.” Aries deu de ombros. “Isso poderia ter sido evitado, você não acha? Se apenas vocês tivessem simplesmente limpado a bagunça de Maximus IV, eu teria retornado ao Império Haimirich com meu povo. Não precisaríamos investir mais energia neste assunto: deixaríamos o continente em paz e você nos deixaria em paz.”

“Se apenas as coisas fossem tão simples assim.” Os passos de Giselle lentamente pararam. Ela então encarou Aries diretamente, mantendo sua fisionomia inalterada. “Sua Majestade, se você busca a resposta para porque seu amado irmão compartilha o mesmo rosto que o Conde Miguel, você pode simplesmente perguntar diretamente.”

Aries congelou instantaneamente com os comentários de Giselle. Seu maxilar se apertou enquanto suas mãos se fecharam em punhos firmes.

“Eu sei que você está curioso. Eu poderia ter lhe dado a resposta mesmo que você não perguntasse, mas não o fiz.” Mesmo com os olhos fechados, Aries podia sentir o olhar observador de Giselle. “A razão para isso era porque a verdade pode machucá-la mais do que você imaginava.”

“Então isso foi obra sua?” Aries riu secamente.

Giselle não confirmou nem negou, apenas deixou uma dica para Aries — uma resposta que Aries rezava para não ser o caso.

“Qualquer um ficaria magoado se descobrisse que, depois de muitos anos, realmente não tinha visto a aparência de seu irmão,” Giselle insinuou calmamente, fazendo Aries prender a respiração. “Você é uma mulher sábia, Sua Majestade. Tenho certeza de que fez a si mesma esta pergunta: quem tomou emprestado o rosto de quem?”

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