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A Mascote do Tirano - Capítulo 861

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Capítulo 861: Foi desconcertante

Enquanto isso, na fortaleza do continente, que também era conhecida como o centro de comércio, as coisas ainda se moviam como de costume. Navios de diferentes reinos estavam autorizados a descarregar suas mercadorias, trabalhavam em conjunto, e então carregavam outros produtos produzidos no continente.

Estava movimentado, como sempre.

Miguel mantinha seus olhos na cena, encostado nas caixas empilhadas com os braços cruzados sob o peito. Mesmo tendo já tido uma conversa ‘adequada’ com a rainha, Miguel continuava assegurando a segurança na fortaleza por um motivo que ele também não sabia ao certo.

“Eu não sou mais o Aries que costumava ser, e não culpo ninguém por isso, nem sinto pena. Vou arruinar esta terra assim como ela arruinou a paz que construí arduamente. Tente o quanto puder me parar, Senhor Miguel. Se conseguir, pode salvar a todos, como deseja. No entanto, até lá, não pararei nem atrasarei meus planos.”

“Espero que você consiga. Eu realmente espero, Miguel.”

Um suspiro profundo escapou de seus lábios, lembrando de seu último encontro com Aries. Tudo o que saiu da boca dela estava preso em sua cabeça; sua voz surgia em sua mente, tornando difícil para ele se concentrar em sua vida cotidiana.

‘Ela é uma pessoa verdadeiramente enigmática,’ pensou, balançando a cabeça levemente para se livrar dos comentários ecoando em sua mente. ‘Eu não a entendo.’

Compreender Aries se provou uma dor de cabeça. Ela falava sobre destruir esta terra à qual Miguel era tão devotado, mas então lhe diria que estava torcendo por ele. Agora, Miguel estava em grande conflito sobre o que fazer a respeito.

Será que Aries realmente quer que o continente caia? Ou ela quer algo diferente?

De qualquer forma, Miguel tinha certeza de uma coisa. Aries tinha planos que poderiam potencialmente destruir algo. Seja o continente ou outra coisa, ele estava certo de que, seja lá o que a rainha planejava, o continente não sairia incólume.

“Preciso parar de pensar em coisas para as quais talvez não consiga respostas agora,” disse a si mesmo, soltando outro suspiro profundo.

Miguel limpou a garganta, balançando a cabeça para se recompor. Para se distrair desses pensamentos inquietantes, ele arregalou os olhos e olhou ao redor da cena diante dele. Tudo estava se movendo exatamente da mesma forma.

A cena era quase semelhante ao ocorrido ontem. Seus cavaleiros ainda realizavam inspeções rápidas apenas para garantir que nada suspeito entrasse na terra. Até agora, tudo estava claro… exatamente como a rainha disse. Ainda assim, Miguel não conseguia se livrar da inquietação em seu peito sobre essa súbita entrada de importações e exportações. Embora, de acordo com os registros, a economia no continente tenha aumentado drasticamente.

‘Não tenho mais nada a fazer aqui,’ pensou, afastando-se das caixas. Seus braços cruzados caíram ao lado do corpo, endireitando as costas. Miguel esticou o pescoço de um lado para o outro, aliviando a tensão nos ombros e na coluna. Dando uma última olhada na fortaleza, Miguel girou nos calcanhares e foi embora.

Assim que Miguel estava voltando para sua montaria, deixando o resto da inspeção para seus homens, uma pessoa esbarrou em seu ombro. Trombar com alguém em um lugar lotado como a fortaleza não era algo novo, mas desta vez, Miguel congelou.

Seu coração de repente bateu forte em seu peito enquanto sua respiração ficou presa por um momento. Com as pupilas se dilatando à medida que o choque dominava seu rosto, Miguel se virou para procurar a pessoa com quem seu ombro havia esbarrado.

‘O que diabos foi isso?’ ele se perguntou, procurando a cena movimentada com olhos arregalados.

Ele podia sentir seu coração batendo forte em seu peito e sabia que isso só significava uma coisa: perigo. Miguel já havia estado em perigo inúmeras vezes e estava mais familiarizado com esse sentimento do que com outros sentimentos que alguém normalmente sentiria todos os dias.

‘Esse sentimento…’ Miguel cerrou as mãos em um punho apertado, rangendo os dentes que fez seus dentes rangerem. ‘Nunca conheci alguém que exalasse malevolência antes… e pensar que alguém assim anda pelo continente.’

Sua expressão ficou amarga com o pensamento que cruzou sua mente. O continente abrigava vampiros com o sangue mais puro, sangue nobre, sangue real, e todas as variedades que diferiam umas das outras. Todos nesta terra eram mais fortes do que um humano médio no mundo exterior. Miguel estava bem ciente disso, já que lhe foi concedido o privilégio de entrar e sair do continente sob o pretexto de realizar seu dever.

E por causa dessa consciência, Miguel sabia que a aura que sentiu agora era diferente. Ele não precisava usar a cabeça; seu sangue podia sentir.

‘Só há uma pessoa que pode me sacudir dessa forma.’ Seus olhos se estreitaram ainda mais enquanto brilhavam, cerrando os dentes. ‘Abel Grimsbanne.’

“Qual é o negócio dele aqui?” perguntou Miguel a si mesmo, criando cenários e razões plausíveis em sua cabeça. “Não é de admirar que eu esteja me sentindo inquieto desde que ouvi sobre os comércios no continente.”

Não era apenas em sua mente.

Reduzir a segurança no continente era uma grande brecha para alguém que tivesse más intenções. Muitos reinos caíram devido a infiltrações secretas. Era uma das muitas razões pelas quais os reinos designavam cavaleiros em todas as fronteiras, porque, uma vez que uma fronteira caía, isso significava guerra.

“Abel Grimsbanne…” ele sussurrou entre os dentes, ainda olhando ao redor da fortaleza, mesmo que não conseguisse encontrar a pessoa com quem havia esbarrado um momento atrás. “Eu sabia que você era uma má notícia quando ouvi que está nesta terra.” — Abel já era uma má notícia no momento em que Maximus IV morreu nas mãos de Abel, mas nenhuma ação foi tomada apenas por causa da maldita hierarquia de sangue.

A justiça não foi feita à morte do rei falecido. No entanto, isso não significava que Miguel permitiria que Abel fizesse o que quisesse.

Esta ainda era a terra onde ele nasceu e cresceu; a terra que Miguel prometeu proteger até seu último suspiro. Abel pode ser o mais forte dos Grimsbanne, mas Miguel ainda era um Rothschild.

Mal sabia Miguel, Abel o observava à distância com deleite em seus olhos.

“Que criança adorável. No entanto, é intrigante por que meu querido pensa que ele se parece com o irmão dele,” comentou Abel, puxando o capuz da capa antes de se virar e caminhar para o beco escuro onde estava parado. “Ele não se parece em nada com meu falecido cunhado.”

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